Eu sou a morte-parte sete

Detesto pedófilos e se usei o doutor em minha vingança, isso não quer dizer que eu compartilho de suas preferencias anormais. Permiti que ele alisasse e beijasse a menina, mas não deixaria jamais que ele consumasse o ato. A meu ver ,abusadores de crianças devem queimar no inferno e esse médico tarado não ia fugir a regra. Esperei que o enterro de sua vítima acabasse e ele deixasse o cemitério. Quando o carro parou em um semáforo, me materializei sentada em seu colo. É impossível descrever o susto do sujeito ! Se fosse cardíaco com certeza teria empacotado na hora, mas gozava de boa saúde, e sua mente acadêmica ainda tentava achar uma explicação racional. Olhando para aquele ser gordo e avermelhado, uma grande raiva me dominou. Quantas crianças aquele sujeito teria violado? Quantas moças e senhoras eram hoje frustradas depois de servirem de objetos de luxuria para aquele pilantra? Quantas eram frígidas por julgarem o sexo uma coisa ruim? Será que alguma vez o maldito pensou nisso? Não ia dar nenhuma chance para que passasse a pensar. Para apavorá-lo ainda mais, enfiei minha língua em sua boca e deixei que ele inalasse o cheiro de coisas podres. ( Descobri que alguns fantasmas ficam com o cheiro característico, do corpo que lhe pertencia e que agora está apodrecendo embaixo da terra, e era esse o meu caso.) Enquanto eu o asfixiava com meu beijo mortal ,ia apertando com força o pedaço mole de carne entre suas pernas. O doutor tentou resistir e se libertar, mas enquanto a vida ia lhe escapando dolorosamente, descobriu que não se pode lutar com a morte! (fim da sexta parte) 07/04/12