Jogo da Forca VI - Enforcados
Foi assim que cada um resolveu ir para um dos lugares, eles não queriam deixar um ao outro, mas era preciso. Não sabiam exatamente aonde ir, até que...
- Nádia, veja isto!
- O que Max?
- Aqui, veja nossos bilhetes...
- O que há?
- Os vôos
- Meu Deus!
- Vamos chamar os outros!!!
Eles estavam no aeroporto: Bernardo, Nadia, Max, Alex, Charlote, Sidney e Claudius.
Havia, estranhamente, um C manchado em cada passagem, todos os 7 vôos, apesar do local diferente, eram para o número 667...
Chamaram outras pessoas, pediram para ver as passagens, explicando o motivo... acharam-nos loucos. Com as outras pessoas estava tudo normal.
Charlote disse:
- Christy, vamos eu sei que isso é coisa sua...
- Quem é Christy?
- Permita-me, falou o Ermitão, Christy é uma fada, vem do mundo dos elementais. Por tamanha curiosidade ficou presa com sua meia irão Charlote...
- Como você sabe disso? falou charlote espantada...
- Enfim eu li o teu livro, só não entendi o que vocês fazem aqui e por que entraram no jogo de Morpheus.
- O Jogo de Morpheus nos foi apresentado como chave para viver nos dois mundos.
- Não se pode ter duas vidas Charlote.
- O que não pode, Bernardo, é deixar de viver.
*
- Nadia! Por que você saiu de lá?
- Pra pensar Max, pra pensar... não tenho tempo para fadinhas agora.
- Pensar no que?
- 667, C ...
- Você ainda acha que estão nos enganando?
- Eles fazem isso o tempo todo Max.
- Eu te admiro tanto sabia...
- Max eu fico feliz, mas também não há tempo para romance.
Max sorriu. Era realmente uma mulher com quem valia estar ao lado.
- Claaaaaaaaaaaaaaro, o Espelho!!!!!!!!!!!
- Que espelho?
- Alex me contou que quando estavam no quarto Charlote apontava para o espelho. Temos que voltar lá!!!!
*
- Alex, meu amigo, cuide de Bernardo.
- Você disse que não tinha amigos.
- Que opção nos há, se você também não tem?
Alex confirmou. Levaria Bernardo a França, longe de algo que pudesse acontecer.
*
- Nadia, por que você encucou com esse espelho???
- Entre vamos.
- Estou indo querida...
- Querida?
- Vá, entre logo...
A sala escura ainda... havia ficado do jeito que fora deixada...
Max levou uma lanterna para iluminarem o quarto...
- Que cheiro podre!
- Tem razão Nadia...
- Não há uma janela aqui?
- Nunca notei Nadia...
Nadia procurou até que encontrou uma parede oca
- Aqui, Aqui!!!
- O que há ai?
- Não sei, só quero uma janela, acho que aqui era uma...
Max começou a bater diversas vezes até que encontrou no quarto uma faca, foi raspando os entremeios e puxando até fazer uma fenda... da fenda puxava madeirinha por madeirinha e Nadia ao irritar-se pediu:
- Chuta logo!!!
- Max, sem pensar, deu o chute... Seu pé ficou preso... ele sentia algo batendo em seu pé e começou a desesperar-se...
- Nadia me ajude!!!
Nadia puxou-o e com ele, saiu também a parte que tampava a tal "parede"....
Nela haviam ossos, alguns ainda com pele e sangue... eram diversos olhos e ossos, incontáveis até... Uma visão infernal...
- Meu Deus o que será isso???
- Nadia, olhe:
Ficaram estáticos.
*
- Alex, o que faremos na França?
- Procuraremos mais pistas.
- Mais?
- Sim, ainda não temos informação suficiente...
- Então, por que justamente a França?
- Por que foi onde o jogo com Charlote começou.
- Sei, por que Charlote não veio conosco?
- Por que ela tem contas a acertar com Claudius.
- Como assim? ele não pode fazer nada com ela!!!
- Não fará...
*
- E agora Charlote, o que faremos?
- Temos que reunir os pedaços dos jogos.
- Não seja tola, eu sei que não é isso.
- haha, meu caro, sempre tão esperto.
- Vamos Charlote, não temos tempo pra isso. Você não tem mais tempo.
- Não mesmo, tenho que voltar a Arariléia.
- Então, o que faz com o menino Bernardo.
- Amor.
- Agora és tu quem me faz rir.
- Ermitão... Amor, chegou, é minha vez.
- Faremos o seguinte, eu te ajudo a ficar aqui se quiseres, porém tu irás comigo para Agathanum
- Vamos.
*
Nadia, estava afônica, as 6 forcas estavam limpas, como se estivessem esperando um novo pescoço.
Max a acordou desse momento...
- Acalme-se Nadia, vai dar tudo certo.
- Nádia pegou o espelho e começou a olhar de ponta a ponta, não encontrava nada...
- O que foi Nádia?
- Tenho certeza que há algo aqui...
*
- Já chegaram aqui?
- Sim mestre.
- O que ela Faz aqui Claudius?
- Está se redimindo ajudando algumas pessoas.
- O QUE VOCÊ PRECISAM?
Eles estavam em uma caverna num lugar que parecia outro planeta, as paredes eram de jade, refletia verde em todo lugar...
- ENCONTRARAM O JOGO?
- Não mestre, para isso viemos pedir sua ajuda.
O mestre com uma espécie rústica e ornamentada de Narguile tragou uma fumaça que saía em espécie de névoa, era branca, depois verde, vermelha... cada vez de uma cor...
- O que posso dizer a você, é que o menino está em perigo. Os outros já estão com a chave.
*
- Nádia! O que foi?
- Achei, achei, acheeei!!!!
- O que?
- Veja, aqui no pé do espelho...
- O que é isso?
- Um mapa, mas esse é diferente.
Era um mapa bem antigo, com duas linhas traçadas, uma com a letras C - a horizontal. A outra com o número 667.
- É isso! um código de latitude e longitude.
- E onde ele aponta no mapa?
- França!
Max parou.
- Max, o que foi?
- Bernardo, ele está na França com Alex.
Calma Max...
*
- Alex, onde vamos ficar?
- Aqui.
- Aqui? Na rua?
- Sim, aqui.
- Mas são duas horas da madrugada.
- Eu sei. Mas vamos ficar Aqui.
Alex tirou do bolso um gravador...
- O que é isso Alex?
- Ele disse que continuaria, lembra?
Quando ligou o gravador, aquela voz assustadoramente fria dizia:
"Se você teve coragem de ouvir até aqui e ainda está vivo para isso, é porque certamente eu morri. O Jogo da forca faz parte do jogo dos sete... Mas isso vocês descobrirão sozinhos.
E aqui vai a charada para ajudá-los a libertar a minha alma e salvar suas próprias vidas, sim o objetivo deste é salvar a si próprio.
A CHAVE está na minha penúltima charada. Apenas com ela vocês conseguirão... Divirtam-se!"
... Continua...
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De quem está a procura de um chaveiro
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