Redobre sua atenção na BR-381
Véspera de carnaval, a estrada era considerada uma das mais perigosas se não, a mais perigosa de toda malha rodoviária do país. Naquela noite de sexta-feira, tentando diminuir a triste estatística de mortes por acidentes naquela estrada (BR-381), o Governo Estadual em parceria com o Federal, traçou um esquema que, a cada dez quilômetros de estrada, policiais em carros equipados com radares de velocidade e computadores de bordo, estariam coibindo os excessos.
O ônibus sai de Varginha em Minas Gerais com destino a cidade de Guarapari no Espírito Santo, havia algo diferente no ar, as pessoas inquietas, próximo ao motorista, uma criança chorava baixinho no colo de sua mãe. O motorista transpirava muito, a todo instante levava a mão à cabeça, como que pressentisse algo. Na poltrona de número vinte e sete, uma senhora rezava o terço. Já se passava das 02:hs40min, quando um dos radares detecta o excesso de velocidade.
A velocidade era tanta, que não houve tempo hábil para fazer o ônibus parar, o policial passa um rádio para o próximo colega pedindo que parasse, revistasse e multasse o motorista daquele ônibus.
Próximo ao km 104, o policial avista o ônibus e faz sinal para que o motorista pare no acostamento da estrada. Alguém dentro do ônibus grita ao motorista, não para, isso está me parecendo um assalto, a garota chora mais alto, o motorista transpira cada vez mais, a senhora do terço pede ao motorista, não para moço, não para... Mesmo assim, o ônibus encostou. Entram no veículo dois policiais enormes e muito bem armados. Vão até o fundo do ônibus e pedem que todos os homens se levantem, revistam um por um, olham também algumas bagagens. Um dos policiais desconfiou de um dos passageiros lá do banco de trás, por encontrá-lo com as roupas rasgadas e revistou toda sua bagagem a procura de alguma arma.
Lá na frente do ônibus, outro policial vistoria a documentação do veículo e a do motorista, emite a multa por excesso de velocidade registrado no radar do colega, entrega ao motorista que permanece calado, perante as advertências dos policiais.
Os policias deixam o ônibus, vão ao carro para inserir a multa nos computadores do DETRAN, já observando o ônibus com alguma distância, desaparecer numa curava da estrada. No carro dos policias o computador informa: OPERAÇÃO INVÁLIDA.
Veículo acidentado dia 09/02/2007 (Duas semanas antes), naquela mesma estrada, com registro de morte de todos os ocupantes.
Véspera de carnaval, a estrada era considerada uma das mais perigosas se não, a mais perigosa de toda malha rodoviária do país. Naquela noite de sexta-feira, tentando diminuir a triste estatística de mortes por acidentes naquela estrada (BR-381), o Governo Estadual em parceria com o Federal, traçou um esquema que, a cada dez quilômetros de estrada, policiais em carros equipados com radares de velocidade e computadores de bordo, estariam coibindo os excessos.
O ônibus sai de Varginha em Minas Gerais com destino a cidade de Guarapari no Espírito Santo, havia algo diferente no ar, as pessoas inquietas, próximo ao motorista, uma criança chorava baixinho no colo de sua mãe. O motorista transpirava muito, a todo instante levava a mão à cabeça, como que pressentisse algo. Na poltrona de número vinte e sete, uma senhora rezava o terço. Já se passava das 02:hs40min, quando um dos radares detecta o excesso de velocidade.
A velocidade era tanta, que não houve tempo hábil para fazer o ônibus parar, o policial passa um rádio para o próximo colega pedindo que parasse, revistasse e multasse o motorista daquele ônibus.
Próximo ao km 104, o policial avista o ônibus e faz sinal para que o motorista pare no acostamento da estrada. Alguém dentro do ônibus grita ao motorista, não para, isso está me parecendo um assalto, a garota chora mais alto, o motorista transpira cada vez mais, a senhora do terço pede ao motorista, não para moço, não para... Mesmo assim, o ônibus encostou. Entram no veículo dois policiais enormes e muito bem armados. Vão até o fundo do ônibus e pedem que todos os homens se levantem, revistam um por um, olham também algumas bagagens. Um dos policiais desconfiou de um dos passageiros lá do banco de trás, por encontrá-lo com as roupas rasgadas e revistou toda sua bagagem a procura de alguma arma.
Lá na frente do ônibus, outro policial vistoria a documentação do veículo e a do motorista, emite a multa por excesso de velocidade registrado no radar do colega, entrega ao motorista que permanece calado, perante as advertências dos policiais.
Os policias deixam o ônibus, vão ao carro para inserir a multa nos computadores do DETRAN, já observando o ônibus com alguma distância, desaparecer numa curava da estrada. No carro dos policias o computador informa: OPERAÇÃO INVÁLIDA.
Veículo acidentado dia 09/02/2007 (Duas semanas antes), naquela mesma estrada, com registro de morte de todos os ocupantes.