AS ARMAÇÕES DE MORGAN - CAP XX

AS ARMAÇÕES DE MORGAN

CAP. XX

No capítulo anterior,

...Agora outro mistério ronda por aí: onde estão as criaturas? Onde estão os militares? Morgan certamente sabe de tudo e John já desconfia de Morgan, pois, não acredita que tenha realmente acabado com todos os militares, pois, era difícil uma ação dessas em tão pouco tempo. Porém Morgan reafirma que tudo estava acabado.

John pede para que esqueça um minuto do assunto e se recolhe para se dedicar às suas tarefas. Morgan também diz que tem muito a fazer e sai rapidamente dirigindo o seu tanque de guerras...John observa tudo e parece que irá atrás para descobrir o que Morgan anda tramando...

John conseguiu após alguns minutos após a saída de Morgan, a seguí-lo caminho a fora e percebe que o mesmo estaciona perto de onde se tem acesso à caverna dos morcegos assassinos e vê quando ele se prepara para subir o morro que dá acesso à caverna, mas fica olhando de longe. Morgan pega uma arma e ajeita na cintura, coloca uma mochila nas costas e segue em frente. John o acompanha agora de mais perto e se escondendo por entre as árvores, pois, John ainda não conhece o caminho. Muito difícil o acesso, que fica entre subidas e descidas de morros, pulam rios etc... Enfim chegaram. Morgan adentra à caverna , mas, John somente observa e vê quando uma centena de morcegos saiam de lá apavorados e voando sem rumo.

John toma fôlego e saca de sua arma e também tem acesso à grande caverna e os morcegos continuam saindo, porém, como ainda era dia, por volta das 14 horas os morcegos não atacavam, pois, a preferência é quando caía a noite, então as feras se aproveitam para se alimentarem de sangue quente. Mas naquele instante não havia perigo algum, parecia que já estavam bem alimentados, pelo menos por hora.

John consegue ver onde Morgan se escondeu, pois, lá existe outro compartimento onde a passagem é bem estreita e que estava cerrada com uma grande pedra. Morgan moveu a pedra, mas, se esqueceu e voltá-la ao seu lugar e John passou nesta estreita passagem e o seguiu. Ali não havia morcegos, pois, não tinha como passar pela pedra, pelo menos até aquele momento. Mas, como a pedra ficou sem função, provavelmente teríamos problemas recentemente.

John não se preocupou com a questão, pois, o que estava mesmo interessado era saber se Morgan tinha algo secreto. E não demorou muito para que tudo viesse à tona. Morgan desceu até o piso inferior da caverna e lá estavam os militares, todos algemados e amordaçados e vendados. De modo que ninguém deles poderia ver o que se passava por ali. John não resistiu e terminou por se aproximar àquele festival de brutalidades. Os militares eram mais de vinte e todos de altas patentes, já havia levado surras de Morgan e quando John se aproximou, ele se preparava para mais um festival de surras, porém foi interrompido. John aponta a arma para Morgan diz para se afastar, pois, já estava indo longe demais. Morgan tenta desvencilhar-se de John e passou correndo tentando fugir do local, mas, naquele momento os morcegos assassinos estavam entrando pela porta estreita e foram para cima de Morgan e estavam fazendo varias mordidas em Morgan. Eram centenas deles e Morgan corria ainda dentro da caverna, mas, os morcegos não estavam de brincadeira e foram para cima de todos que ali se encontravam. John ainda se escondeu por traz de uma grande pedra e o espaço era muito reduzido e não cabia mais nada entre ele e a parede da caverna. Morgan aprontou uma gritaria feroz e os morcegos não desgrudavam dele. John então passou a fazer disparos com sua arma dentro da caverna e o som era ensurdecedor e somente assim os morcegos desgrudaram de Morgan e saíram da caverna. Como estava bastante ferido, John lhe ofereceu ajuda mesmo assim e aos militares também. Por sorte ninguém perdeu a vida por conta daquele episódio.

Agora, era a vez de dar explicações sobre o ocorrido. John teve que inventar que Morgan não estava regulando bem da cabeça e que já havia dado trabalho antes. Os militares foram resgatados sob um forte esquema de segurança, pois, John avisou os seus superiores e eles vieram em busca deles. Os militares fizeram uma reclamação contra Morgan e agora teria que ficar diante do Tribunal militar, pois, colocou a vida de pessoas ligadas à segurança nacional em risco e agora era um crime federal. John, no dia marcado levou Morgan e mesmo estando todo enfaixado conseguiu estar presente no Tribunal e com o Advogado contratado por John, que sustentou o estado deplorável de Morgan e durante duas horas seguidas defendeu Morgan, alegando entre outras coisas, problemas mentais. Evidentemente que era só armação de Morgan , pois, ele queria na realidade se vingar dos militares naquele dia e simulou aquela batalha, destruiu os carros dos militares, mas, achou melhor preservar a vida deles e os colocou naquela caverna. Após o término dos debates, Morgan foi advertido e ao final condenado, mas, ficou alertado de que não poderia se aproximar a menos de 100 metros de qualquer guarnição onde tenha militares e condenado ainda a prestar serviços sociais à pessoas carentes durante 3 anos e se apresentar ao juiz uma vez por mês, sempre no final, além de não poder se ausentar da região onde mora, até o término do cumprimento da pena.

Pelo menos Morgan não teria que ficar ergastulado, pois, sendo dessa forma John perderia o seu único aliado contra as criaturas, que poderiam atacar a qualquer momento novamente. Mas, por aquele dia tudo estava normal e sem maiores incidentes. Eles retornam para a fazenda e no caminho nada foi observado de estranho, mas, John ficou meio desconfiado, pois, estava muito silencioso naquela região e silencio para as criaturas, significa problemas.

O dia já estava no fim e restava saber se durante a noite algo viria a acontecer para quebrar a monotonia naquele instante. E ainda por volta de 1 da manhã ou 1 e 30, John percebe algo dentro de sua própria casa. Ele pega a lanterna e sai à procura daquilo que estava perturbando o seu sono. O barulho estava vindo justamente do porão, onde John havia guardado algumas sucatas de naves que havia recolhido naquele dia. Algo se mexeu naquele canto e ele aproxima-se e foca a luz da lanterna e leva um tremendo susto, pois, era apenas um roedor que estava fazendo sua ninhada por ali. John chuta uma carcaça velha e vários roedores saem correndo apressadamente. John está caindo de sono e retorna para sua cama. Mas, antes mesmo de adormecer ele ainda dá uma volta pelo quintal, mas, percebe que tudo estava normal e que não havia com o que se preocupar. Dá uma passada na casa de Morgan, mas, este estava tão dolorido pelas picadas dos morcegos, que adormeceu com os medicamentos. Agora só restava esperar o dia amanhecer e ver o que poderia ser feito.

No dia seguinte quando Morgan recobra seus sentidos, ele estava furioso com o que John havia feito e nem acreditou que tivesse libertado os militares. Na realidade Morgan queria se vingar dos militares, por problemas anteriores vividos em uma época meio conturbada. Porém, agora teria que esquecê-los, pois, já teve encrencas demais. Agora que estava melhor de saúde, poderia auxiliar John nas suas tarefas e pareciam que as coisas iriam esquentar em breve.

John não estava mais preocupado com os militares, mas, sim com as criaturas que havia desaparecido daquela maneira, e já se passaram muitos dias depois daquilo e a calmaria preocupava John. Mas, no meio daquela noite viria acontecer o inusitado.

John estava em sua varanda tomando seu café com Morgan, e avistou no matagal, coisas se mexendo, mas, estava muito escuro. Preferiu não sair naquele momento. Mas, no dia seguinte ambos foram ao local e presenciaram o mato todo amassado, galhos quebrados, e o chão removido e o local ficava próximo à Caverna dos Morcegos assassinos. John e Morgan não resistiram às tentações e fizeram uma expedição para o local. Foram armados até aos dentes na esperança de encontrar algo muito perigoso.

Uma das maiores surpresa já vistas por John e Morgan naquela região e não eram criaturas como se esperava John. Eram na realidade algo inexplicável. Nem John e nem Morgan souberam dizer o que estava ali. Não tinha forma e gente e nem de animais. Eram seres quase invisíveis ou melhor, eram invisíveis e estava difícil de lidar com aquilo. Somente dava para ver os rastros. De repente John, que estava com um resto e água em seu copo e a jogou e logo à sua frente apareceu algo se mexendo. A água seria o antídoto para aquela invisibilidade. John imediatamente chamou Morgan, pois, teriam que adaptar o seu protótipo e instalar uma espécie de chuveiro e com uma arma mortal anexada. Foram sem demora e em poucas horas, já estava pronta a nova arma.

Como aquelas novas criaturas estavam ameaçando bastante a integridade dos moradores, que eram John e Morgan, resolveram que esta batalha teria que ser realizada o quanto antes e assim foram. Cada um com o seu tanque adaptado e lançaram os chuveiros sobre eles e à medida que eram visíveis, eles atiravam com a arma letal. Estranhamente, após eles serem bombardeados, sumiam. Foram horas e horas naquela batalha, até que perceberam que já não havia mais ninguém naquele momento, então, quando o dia estava exaurindo pararam com as armas.

Mais uma batalha estava realizada e por fim John e Morgan puderam ficar mais uma noite em paz...

Porém, quando retornavam para casa, rastros estavam sendo desenhados à sua frente, porém não tinham mais munições e tinham que chegar em sua casa e recarregar o tanque. John percebe que Morgan desapareceu do caminho, pois, estava logo atrás, mas, não fora visto por John. Ele parou o tanque, olhou para todos os lados e nada do Morgan aparecer. Agora John, teria um novo problema pela frente.

31-10-2008...

John...

Mas, este é em outro Capítulo.

O seqüestro de Morgan – Cap. XXI