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INTRODUÇÃO


   O montanhismo não é um esporte que deva ser praticado por amadores. Os principiantes devem tomar todos os cuidados e ao se aventurarem em qualquer percurso, por menor e mais simples que sejam, devem estar sempre acompanhados de um guia muito experiente.
 
Outro fator importante que tem que ser levado em conta é o equipamento que acompanha o montanhista. Itens como mochila resistente, bússola, kit de primeiros socorros, lanternas e pilhas reserva, fósforos, um bom canivete e agasalho entre outros itens.
 
Qualquer um que se arrisca a caminhar a noite por trilhas nas montanhas deve estar bem agasalhado. O frio nas alturas é intenso. Sempre bom obter informações prévias sobre as condições do tempo pois não existe nada pior e nem mais perigoso do que ser surpreendido por uma inesperada chuva ou neblina.
 
Se o montanhista não conhece o caminho de volta ou não faz a menor ideia de onde estiver pisando, o passeio pode se tornar muito perigoso, um verdadeiro pesadelo...

                
CAPÍTULO I

 Rebeca, uma linda loirinha de dezesseis anos, tinha ido dormir muito cedo naquela sexta feira. Isso era surpreendente, considerando-se que dificilmente ela entrava no seu quarto antes da meia noite.
 
Às vezes, até com certa frequência, só ia se deitar depois das duas ou três da madrugada, apesar dos protestos da sua mãe Rosana.
 
Ela era divorciada e morava sozinha com a filha, tinha um namorado bem mais jovem e que era um oficial do Corpo de Bombeiros.
 
Apesar das constantes discussões entre mãe e filha, Rebeca se dava muito bem com o namorado da mãe, Fábio ou Fabinho para os mais chegados. Naquela noite ele testemunhara mais uma áspera discussão entre mãe e filha e sentado no sofá da sala, distraidamente assistindo a TV, ouviu Rosana gritar para Rebeca que ela estava proibida de sair no dia seguinte com o namoradinho, um jovem super mal educado e convencido, com dezoito anos de idade e filho de família conceituada no bairro.
 
Rebeca e Fernando, o Nando, tinham combinado de se encontrar às oito da manhã para em seguida começarem uma subida até o topo do Morro Verde, uma enorme montanha que ficava a alguns quilômetros de onde moravam.
 
O plano era começar bem cedo, acamparem na hora do almoço, desfrutarem da belíssima paisagem, tomarem banho numa pequena cachoeira no alto da montanha e permanecerem acampados até o entardecer. De lá fariam a descida no sentido contrário e passariam a noite no pé do morro, que dava justamente para uma pequena praia deserta.
 
Seria um passeio e tanto, mas ao contrário de Rebeca, Nando não tinha planos de dormir cedo...

                            *
 
Nando estava acostumado a andar em más companhias. Além disso, começara cedo o contato com as drogas e a ideia era levar alguns cigarros de maconha na excursão para junto com Rebeca desfrutarem do ilusório deslumbramento que a erva proporcionaria.
 
Mas havia um problema. Nando não tinha dinheiro naquele momento e já estava devendo uma boa quantia na boca de fumo. Ele queria a droga, já era praticamente um viciado e os traficantes que queriam cada vez mais dominar aquele jovem e sua namoradinha cederam dois cigarros para o rapaz, na condição de que ao entardecer ele se afastasse do acampamento e ignorasse a presença de alguns bandidos que gostariam muito de conhecer Rebeca, digamos, um pouco mais intimamente...

               
...CONTINUA...


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(...imagem google...)
WRAMOS
Enviado por WRAMOS em 26/09/2018
Reeditado em 27/09/2018
Código do texto: T6460330
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