(UMA BELA EPOPEIA NO ANTIGO REINO DA BOEMIA!)

(UMA BELA EPOPEIA NO ANTIGO REINO DA BOEMIA)

Esvoaçante seus ébanos cabelos cortavam velozmente o sublime zéfiro.

Já Passava das treze horas.

Montada no seu pônei rajado de cores marrom e branco galopava freneticamente a jovem Soraia em uma das planícies Do reino da Boemia século XVI, que presentemente pertence a republica Checa.

Seus negros olhos demonstravam uma intensa ansiedade, uma vez que ela estava fugindo dos diversos conflitos que eclodiam no reino.

Seus pais foram sempre pessoas pacatas, ternas.

viviam confortavelmente sem luxurias alguma, mas dava para viverem, não somente ela como seus quatros irmãos.

Sendo dois homens e com ela duas mulheres.

Mas com eclosão dos conflitos praticamente seu pequeno pedaço de terra tornou-se o centro de uma disputa violenta.

As guerras hussitas contra a Polônia, Alemanha, deram aos boêmios forças para investir contra estes dois reinados muitas vezes.

Mas nossa historia esta centralizada na jovem Soraia, que prosseguia sua saga, galopando freneticamente, sua meta era chegar à cidade de Liberec aonde encontraria seu amado Rudolf.

Encontrando-o ambos fugiriam para Hungria, a fim de viverem suas vidas de verdadeiro amor.

Com esse pensamento ela sentia na alma uma aspiração constante.

Duas horas após ela chegou a cidade Liberec, rapidamente fez o seu magnífico pônei trotar em direção do amado.

Soltando, encaminhou-se em direção do grande portão que protegia a bela casa do Rudolf.

Como ela já era conhecida pelos os vizinhos do jovem, não houve qualquer surpresa em ela adentra na bela esplanada.

Célere ela chegou diante a magnífica porta.

Freneticamente bateu com um dos dedos na porta diversas vezes.

Alguns minutos apois a porta abriu, aparecendo um senhor com porte de mordomo, que a vendo ficou surpreso.

Com uma voz pausada ele indagou.

Que esta fazendo aqui minha jovem?

Admirada ela respondeu.

Vim encontra com Rudolf!

Olhando-a embasbacado, ele respondeu.

Minha jovem o patrão viajou a quatro dias para Hungria!

Como assim?

Questionou ela!

Contra feito o senhor Arturo teve que mentir, uma vez que seu patrão viajou com uma jovem da cidade, na qual seus pais possuíam enormes posses matérias.

Como ele era um jovem ambicioso não mediu esforços em conquistar a rica jovem Madhelene.

Como ele possuía acunha de dom Juan, não foi difícil em conseguir seu propósito.

Uma vez que ela também era uma jovem frívola, que sabendo dos problemas financeiros que passava a família do belo jovem, resolveu deixa seduzir-se, com o propósito não muito distante deixa-lho em quaisquer lugarejos da Hungria.

Visto que seu propósito era encontra com outro jovem húngaro na cidade Szeged, que algum tempo já se correspondiam.

O conheceu em uma viaje que fez com seus pais um dia na cidade de Buda.

Foi um encontro em um baile organizado por uma uma rica família otomana que tinha sê estabelecida na cidade, Uma vez que o império otomano tinha conquistado praticamente o país magiar.

Assim havia uma boa relação das duas famílias.

Os interesses de ambas era recíprocas, com isto os pais de ambos jovens resolveram unirem os dois.

Como os jovens possuíam pensamentos semelhantes, isto é.

Fúteis não seriam difíceis unir aqueles dois espíritos inábeis, que somente almejavam viverem de desbragadas Ilusões.

Findo o acerto da união dos dois jovens.

Foi marcado para um ano após aquele encontro, o casamento.

Sendo assim a jovem Madhelene teve a oportunidade de deixa-se seduzir pelo belo Rudolf.

Assim eles partiram.

O futuro do jovem, somente o tempo daria resposta.

Mas dava antever que seria triste!

Mas esta narrativa fica quem sabe para outra vez. Sim! Quem sabe?

Voltando a bela Soraia, seus olhos começaram lacrimejarem, pois ela não esperava que Rudolf fizesse aquela patifaria logo com ela, que "sinceramente" o amava!

Demonstrando enorme tristeza o mordomo Arturo, tentou contorna o sofrimento da sensível jovem, expondo a ela que o jovem voltaria.

Aflita!

Ela arguiu.

Quando?

Codoido com a pergunta ele deu uma resposta evasiva.

No momento não tenho esta resposta minha jovem, mas ele voltará não deu prazo, mas me disse que voltaria!

Arrasada a jovem com lagrimas abundantes descendo da linda face deixou casa.

Estava ela transtornada que nem sê despediu do boníssimo Arturo.

Naquele momento seus pensamentos pareciam um intenso vulcão em erupção!

Segurando as rédeas do pônei inconscientemente ela montou com uma indescritível raiva bateu nas ancas do animal com as esporas.

Sentindo a dor imposta o excelente pônei partiu desembestado!

Rilhando os dentes Soraia fortemente estava preste a da um ataque apoplético.

Mas como os céus sempre enviam ajuda, no momento que seu pônei praticamente tomou as rédeas com os dentes, surgia margeando o mesmo caminho, um cavalheiro que percebendo o grave perigo que corria amazona, fez seu tordilho galopar rapidamente em poucos minutos com mãos férreas segurou as rédeas do pônei, sentindo o tranco o animal empinou, fazendo a jovem cair.

Ainda desencabrestado o pônei bufava violentamente, mas o cavalheiro com calma em poucos minutos conseguiu domar o belo animal.

Sua maior preocupação estava voltada a linda amazona que estava desmaiada.

Cautelosamente segurou a cabeça, olhando-a sentiu um calafrio percorre a sua espinha dorsal, uma vez que ele sempre sentiu um verdadeiro amor por aquela seleta jovem que estava inerte nos seus fortes braços.

Colocando uma das mãos sobre o colo dela procurou sentir que ela estava respirando.

Foi um alivio que ele sentiu que a respiração dela estava normal.

Deixando-a calmamente deitada nas relvas, encaminhou-se ao seu tordilho retirando um odre, logo voltou.

Com parcimônia suavemente começou a molhar a fronte da jovem, poucos minutos ela volta a si.

Abrindo os olhos, confusa indagou.

Que aconteceu?

Expondo um franco sorriso o jovem cavalheiro respondeu.

Aparentemente seu pônei tomou as rédeas nos dentes e a senhorita não conseguiu, mas controla-lo.

Sentando ela fingiu que foi isto que aconteceu.

Mas somente ela sabia quem provocou aquele desastre.

Retirando um tipo de capuz grande da cabeça o jovem deixou aparecer sua tez bem morena uma barba cerrada olhos azuis, cabelos negros até omoplata, vestia um calça grossa feita de pele de ovelha, um jaqueta feita do mesmo material, somente que esta era tingida de um marrom escuro a calça de negra, um par de botas praticamente impermeável de couro de javali.

Observando detidamente aquele rosto másculo a jovem sentiu que estava segura.

Timidamente solicitou que ele pudesse lhe da um pouco de água.

Gentilmente entregou o odre.

Com prazer ela degustou o precioso elixir da vida de todos os seres humanos!

Bem mais calma ela agradeceu ajuda, em seguida desejou saber o nome do seu salvador.

Meu nome é Arthur Shalotrenh Halvether.

É nome da senhoria, poderia me dizer?

Soraia Charritan Mhecagath!

Há! A jovem é da Casa dos Mhecagath?

Sim! Sou.

É um honra conhecer uma filha de uma família tradicional de nossa cidade!

Meia sem graça, ele agradeceu a gentis palavras emitidas por aquele jovem homem totalmente diferente do Rudolf!

No seu intimo ela sentiu que aquele homem que estava diante dela, possuía um indescritível magnetismo positivo!

Somente sua presença já lhe tinha trazido uma imensa paz, fato este que nunca teve com Rudolf.

Uma vez que ele era uma pessoa que somente vivia conversando futilidade na concepção dela.

Somente falava de festas, em conseguir enriquecer ainda mais.

A vida dele era uma constante orgia, diziam algumas colegas mas ela, não aceitava esses comentários.

Na visão dela somente eram despeitos das outras.

Mas no intimo sabia ela que ele era um leviano!

Somente agora que ela começou avaliar Rudolf.

Mas por que somente naquele momento ela teve esta visão?

Admirada ela mesma sê perguntava!

Inesperadamente sentiu ela que os fatos sucedidos foram uma graça dos céus.

Com ajuda daquele diferente homem, levantou-se.

Seu vestido de seda azul, revestido de duas anáguas de linhos verdes, suas botas de couro de alces estava meio suja seu chapéu típico da época, a aba ficou muito amassado.

Mas esses detalhes foram esquecidos por ela.

Seu pensamento finalmente seja aclarou.

Montando no pônei, ela convidou aquele homem de porte nobre acompanha-lha.

Gentilmente ele aceitou.

Com parcimônias ambos foram trotando suas montarias, logo eles estavam em excelente dialogo, parecia que já sê conheciam de longas datas.

Com passa dos minutos a jovem foi conhecendo a visão daquele homem.

Ele começou a demonstra que possuía uma vasta cultura, não somente no campo políticos, filosóficos, mas essencialmente espirituais.

A rota que ela traçou a principio seria de volta para casa, mas com excelente diálogo ela resolveu solicitar a ele que parassem.

Assim foi feito, sentaram em um majestoso prado, durante varias horas elas absorveu profundo néctar de conhecimentos.

Ficou ela sabendo que ele residia em uma montanha cerca de cinco léguas da sua casa.

Morava sozinho, sua família vivia Liberec, mas ele foi estudar na universidade de Oxford na Inglaterra, fiquei sete anos residindo nessa terra.

Voltando estava formado em historia.

Mas as grandes cidades não foram afeitas a minha pessoa, assim sendo meus pais tinha este pousada na montanha resolvi residi lá. Uma vez que poderia estudar, e ao mesmo tempo minhas pesquisas sobre geoastronomia. Admirada ela indagou.

Que palavra é esta, que eu nunca ouvi?

Expondo um sereno sorriso, ele contra, pois.

É uma criação minha.

É o estudo sobre os céus, ou dimensões!

Gostaria de conhecer melhor essa matéria?

Está convida!

Sabe Arthur! Posso chama-lho assim?

Será um prazer para mim!

Sendo assim, gostaria que me chamasse por meu nome, Soraia!

Está bem!

Arthur eu sou pouca letrada, mas consigo ler alguns textos.

Fique tranquila Soraia eu me comprometo em ensinar você ler corretamente.

Espero que você somente confie na minha pessoa!

Sê não confiasse não estaria aqui tendo este excelente dialogo!

Agradeço sua confiança, mas a tarde já está indo embora, logo a noite chegará e seus pais devem esta preocupados com sua ausência prolongada.

Olhando os céus ela deu um suspiro, em seguida disse.

É verdade! Podemos ir?

Obviamente!

Assim dois seres que nunca tinha sê encontrados, tiveram um que passarem por diminutos transtornos para finalmente sê reencontrarem, e encetar nova jornada no palco terrestre a fim de complementar suas missões, sejam materialmente, mas fundamentalmente espirituais.

Visto que ambos eram espíritos ligados por elos de reencarnações imemoriáveis no tempo!

AA. J. --------C. -------- DE. --------- MENDONÇA.

DATA. --------- 12. --------- 04. --------- 2012.

DATA. --------- 23 HORAS E 40 MINUTOS.

Maroty
Enviado por Maroty em 12/04/2012
Reeditado em 02/09/2012
Código do texto: T3609505
Classificação de conteúdo: seguro