Loucura Assassina
Carlos caminhava tranquilamente pelas calçadas de seu bairro, chegando próximo à porta de sua casa sentiu uma lamina fria entrar em sua costa na altura do intestino. Carlos caiu na calçada enquanto escutava ao ouvido: - Lembre-se de Márcia.
Carlos acordou assustado em uma cama de hospital, uma enfermeira entrou no quarto onde ele se encontrava e iniciou uma rotina de averiguações. Dois policiais aguardavam do lado de fora e assim que a enfermeira saiu eles entraram:
- Senhor Carlos, eu sou o Detetive Rafael e este é o meu colega Cirley. O Sr. Poderia relatar o que ocorreu?
Carlos falou sobre o acontecido. Não deixando muita informação para os Detetives que o convidou para prestar maiores informações após a sua alta. Carlos saiu do hospital acompanhado de parentes. Após algum tempo seus parentes o deixaram à porta de casa. Carlos abriu à porta que dava acesso a portaria de seu prédio, subiu dois andares e chegou em casa, abriu a porta e para a sua surpresa a sua casa estava totalmente revirada. Ao tentar entrar encontrou um bilhete no chão que dizia: - lembre-se de Márcia.
Carlos sentou no sofá de sua casa, não conseguia lembrar-se de nenhuma mulher em sua vida que se chamasse Márcia. Procurou ligar para alguns amigos a fim de reavivar a sua memória, mas nada. Carlos deitou em sua cama e adormeceu.
Um belo dia se iniciou. Carlos, com o corpo dolorido, levantou da cama, caminhou até próximo à geladeira a abriu e pôde perceber uma cabeça de uma mulher devidamente colocada em uma prateleira. Carlos caminhou para traz, voltou para a geladeira e fechou a porta, assustado sentou no sofá de sua casa, o telefone tocou:
- Sr. Carlos aqui é Rafael, o Detetive que lhe visitou no hospital. Nós perguntamos aos seus vizinhos sobre o acontecido em frente a sua casa e eles nos informaram que não viram nada, nenhuma pessoa suspeita próxima à sua casa.
O Detetive conversou com Carlos que não falou nada sobre a cabeça de uma mulher em sua geladeira, mas comunicou a bagunça em sua casa e o bilhete que encontrara. Sem compreender os fatos, desviou o assunto e desligou o telefone. Marcio saiu de casa, caminhou desorientado pela rua, pegou um taxi e seguiu para Delegacia. Na Delegacia ele deixou o bilhete com o Detetive e preencheu um relato sobre o acontecido. Carlos voltou para casa, ao chegar à porta de sua casa ele sentiu algo forte bater em sua cabeça e uma voz chegou-lhe ao ouvido: - Lembre-se de Márcia.
Carlos acordou no hospital, ao seu lado se encontrava o Detetive Rafael. Carlos relatou o acontecido, o Detetive o interrompeu falando que identificara a caligrafia do bilhete que Carlos o entregara:
- Sr Carlos identificamos quem deixou o bilhete em sua casa pela caligrafia. – Carlos ficou surpreso e aguardou ansioso a resposta do Detetive:
- É sua! Perto de sua casa encontramos uma faca com o seu sangue e as suas digitais e no muro próximo a sua casa encontramos o seu sangue em um muro. Algumas testemunhas juram que viram o Sr jogar a sua cabeça de encontro à parede.
O Detetive arrastou Carlos para fora do hospital, Carlos estava desorientado, mas pôde informar ao Detetive que preferia ir para casa e pegar o seu carro e seguir para a Delegacia em sua própria condução. O Detetive levou Carlos a casa dele, lá se encontrava o carro de Carlos. Carlos desceu da viatura do Detetive e seguiu em direção de seu carro. Antes de entrar no carro Carlos decidiu abrir o Porta-malas a fim de verificar se poderia encontrar um pano, uma toalha, algo que pudesse usar para limpar a sua camisa, ainda manchada de seu sangue. Quando Carlos abriu o Porta-malas recuou assustado. O Detetive correu para ver o que ocorrera e dentro do Porta-malas, o Detetive, pôde ver o corpo de uma mulher sem a cabeça. Carlos desfaleceu.
Carlos acordou, ele estava deitado em uma cama, percebeu que seus braços e pernas estavam imobilizados à sua frente se encontrava uma mulher que lhe falava suavemente: - Lembre-se de Márcia.
Carlos olhou assustado para mulher que se encontrava em seu quarto e lhe falou: - Eu me lembro!
A mulher saiu do quarto de Carlos, passou pelos corredores do manicômio até chegar a uma sala de espera onde se encontrava um médico acompanhado de outra mulher:
- Ele acordou, ele se lembrou!
- Graças, depois de todo o trauma, acabou. – Falava o médico enquanto apertava a mão da mulher que o acompanhava. Outra pessoa entra na sala de espera, o Detetive Cirley:
- Estava no julgamento, ele foi condenado. A menina que teve a cabeça decepada pelo irmão será vingada, a sentença será proferida na próxima semana. – Todos na sala comemoraram e o médico decidiu: - Agora vou comunicar o veredito, acho que é o momento, ele se lembrou de Márcia.
O Médico caminhou até o quarto onde se encontrava Carlos, entrou no quarto e encontrou Carlos consciente e atento e lhe transmitiu o veredicto:
- Culpado. – O quarto foi tomado por todas as pessoas que se encontravam na sala de espera, Carlos se manifesta:
- Sei que sou culpado! – Todos na sala se assustam e o médico volta a comunicar.
- Culpado, Carlos! Essa ao meu lado é a sua irmã Márcia, este é o Detetive Cirley e você é o Detetive Rafael Carlos.
O Detetive Rafael Carlos volta ao coma.
Fim...