(UMA MÃE INCAUTA,, MAS SINCERAMENTE HONESTA!)

(UMA MÃE INCAUTA, MAS SINCERAMENTE HONESTA!)

Na empedernida metrópoles caminha uma maravilhosa balzaquiana que possivelmente teria a idade de trinta e dois anos.

Seus olhos castanhos claros, cabelos loiros lisos, uma tez linda, lábios torneados divinamente, usava um blusa verde alface que caia sobre a calça comprida de lycra grená, sapatos marrons claro, dava-lhe um porte altaneiro, com passos rápidos adentrou em edifício luxuoso.

Encaminhou-se ao elevador, solicitou á ascensorista que a deixa-se no oitavo andar.

Como foram poucas pessoas que estavam naquele momento logo ela estava diante da sala oitocentos e quatro, diante dela estava escrito em placa em acrílico. Escritório Dr. Alberto Furtado Cazimim. Administrador de empresas.

Tocando a campaninha, aguardou ela alguns segundos, logo em seguida a mesma se abriu, um contínuo gentil atendeu.

Bom dia dona Sonia!

Bom dia Francisco! Alberto está?

Oh! Sim.

Poderia dizer que desejo falar com ele?

Agora mesmo!

Passou cerca de uns três minutos, quando o contínuo disse que ele estava aguardando-a.

Rapidamente ela adentrou na ampla sala, extremamente decorada, obviamente o Alberto tinha um gosto apurado.

Olhando fixamente dentro dos olhos dele, ela de supetão perguntou.

Alberto que idéia foi essa de você vender a casa da mamãe?

Que interesse levou a fazer este absurdo?

Sabendo que nossa mãe somente possui aquele local?

Aonde agora ela irá residir?

Sabeis bem que ela sempre viveu naquele pequeno chalé em Rio das Flores.

Desejo que me explique o do por que fez isto!

Sentado em confortável poltrona, colocando um dos braços sobre a grande mesa de marfim, primeiramente solicitou que irmã sentasse.

Em seguida chamando Francisco solicitou que ele trouxesse dois copos de água mineral.

Em enquanto esperava o retorno, com uma voz pausada ele iniciou suas explicações.

Mana! Você me conhece bem, e sabe que na minha vida nunca prejudiquei ninguém, e você acha que prejudicaria logo nossa querida mãe?

Então explica esta venda!

No exato momento que ele iniciaria seus esclarecimentos, Francisco em uma das mãos trazia uma bandeja com os copos e uma garrafa da água mineral.

Colocando sobre a mesa prontamente saiu, com desculpa disse que ele tinha que ir ao banco levar alguns documentos.

Com os olhos de agradecimentos Alberto entendeu as gentis palavras do correto funcionário.

Francisco já era uma pessoa madura, deveria ter cerca de cinqüenta anos, trabalhava oito anos com Alberto, que por sua vez estava com trinta e quatro anos.

Prosseguindo o dialogo, Alberto deu continuidade.

Sonia você não estava presente no dia que Sr Armindo apareceu no chalé da mamãe, foi em um sábado.

Não! Eu Estava neste dia passando o final de semana com nossa prima Marília em Valencia, mas que tem haver a presença dele com venda do chalé?

Explico! Nós sempre tivemos uma vida financeira equilibra, uma vez que o pai procurou sempre organizar as financias.

Com seu excelente tino de empreendedor praticamente pudemos estudar nos melhores colégios, e em uma das melhores universidades do país. Assim sendo com vinte dois anos estava formado em administrador de empresas, você com vinte anos em uma excelente pedagoga, atualmente é diretora de colégio basicamente com uma ótima estrutura, graça ao nosso pai.

Concordo plenamente com tudo que disseste, mas estou aguardando as repostas precípuas sobre a venda do chalé da mamãe!

Tenha calma! Como praticamente vivemos nossas vidas profissionais aqui em Niterói, somente vamos de quinze em quinze dias visitar nossa mãe. Assim sendo deixamos de conhecermos os problemas que aconteciam no chalé. Ha quinze dias estava eu fazendo a visita á mamãe, almoçamos, conversamos diversos assuntos. Mas tarde ela me disse que iria conversar com uma amiga que eu ficasse, que a noite ela faria aquele guisado de peixe, que somente ela sabe fazer. Saindo eu fui conversa com o caseiro Sergio. Foi ai que começou o drama que passarei a narrar a você Irma. Subitamente ouvimos um ronco de motor de um carro, no começo não pudemos percebi que era a pessoa que dirigia.

Como Você mesma disse estava passando o final de semana na casa da prima Marília em Valencia, com isto não teve condição de presenciar o dialogo que ele teve comigo.

Que dialogo?

Fique calma, como já lhe expus, narrarei o grave assunto que ele me passou.

Como disse antes eu o Sergio estava conversando, no momento que automóvel se aproximou em direção do chalé, percebi logo que era Sr Armindo, uma vez que aquele Chevrolet mil novecentos cinqüenta e oito, azul rabo de peixe somente ele tinha, como você sabe ele é colecionador de carros, sendo que este é xodó dele.

A principio eu fiquei admirado com sua presença, logo ele desceu rapidamente encaminhou-se em minha direção.

Aproximou rapidamente, entendendo sua mão direita cumprimentou não somente a mim como o Sergio. Em seguida comunicou-me que desejava conversa um assunto serio comigo.

Pedi licença ao Sergio fomos em direção da varanda, foi até bom, pois nossa mãe naquele momento estava na casa de dona Rosália.

Sentamos! Com deferimento o Sergio logo nos trouxe um jarro de suco de mangas.

Agradeci. Percebi que ele estava muito constrangido em abrir o dialogo.

Com muito esforço finalmente ele iniciou sua titubeante narrativa.

Alberto eu conheço você desde nascimento, não somente como sua Irmã.

Eu seu pai fomos grandes amigos, fizemos ótimos negócios, homem serio como ele nunca conheci, sua mãe outra mulher nobre, mas após o descarne do seu pai que faze cinco anos, sua mãe começou alterar seu comportamento.

Como assim?

Explico meu filho!

Faz uns três anos que ela lentamente iniciou em jogar na casa de Adhemar, não sei se você sabe o jogo lá é clandestino, e cada partida é alta.

Mas como eu nunca fui chegado á jogatina, passou despercebido esse novo vicio de sua mãe, até que um dia ele me procurou solicitando um empréstimo. Sinceramente fiquei admirado com aquela solicitação, mas como sempre ela foi bem quista não somente por mim com, mormente por minha esposa emprestei, em respeito não perguntei para ela deseja aquele empréstimo.

O senhor poderia de quanto foi este empréstimo?

A primeira vez foi de cinco mil reais!

Tudo isto! Exclamou o jovem.

Este foi o primeiro dos cinco seguintes!

Cinco!

Sim, filho! Mas cinco, no terceiro conversando com minha esposa Sueli, pensei em tentar saber por que ela estava solicitando aqueles empréstimos.

Mas Sueli me convenceu a não fazer isto, uma vez que talvez a ofendesse.

Concordei, mas no ultimo decidi por o assunto em prato limpo.

Sai! Com tato finalmente descobri que sua mãe era uma assídua freqüentadora das jogatinas Adhemar, como ela era imatura em jogos rapidamente o “espertalhão” do Adhemar combinou com outros jogadores em trapacear somente sua mãe. Assim Foi feito, logo ela estava endividada sem condições de pagar!

Como tato eu consegui descobrir que a divida da sua mãe alcançava oitenta mil reais.

Eu emprestei vinte mil, o resto dos empréstimos o “esperto” do Adhemar completou, uma vez que seu intimo desejo foi sempre em conseguir adquirir este lindo chalé não somente pelo estratégico local, como também o valor histórico.

Sabemos que um das primeiras residências feita aqui em nosso município foi o chalé construído por um dos seus antepassados.

Surpresa com a narrativa do irmão a bela balzaquiana, inesperadamente prorrompeu em abundantes lagrimas.

Condoído Alberto carinhosamente abraçou-a ternamente.

Com a voz embargada ele disse.

Se você deseja encerro a narrativa, deixo-há para outra hora!

Refazendo ela não ela contra, pois.

Alberto agora anseio que termine esta triste narrativa sobre nossa mãe!

Dando um profundo suspiro, ele concordou.

Como estava expondo, Sr Armindo com essas descobertas deixou-o imensamente angustiado, uma vez que nunca passou por sua cabeça que nossa mãe se tornaria uma viciada em jogos, principalmente de baralhos.

Por nossos trabalhos, ambos estávamos viajando. Você fazendo um intercambio cultural na Finlândia, eu resolvendo uma transação na Tailândia. Com isto nossos telefones celulares estavam fora de área.

Interessante que praticamente ficamos os mesmos dias foras, isto é cinco dias. Foi quando eu voltei Francisco no dia seguinte me deu recado do Sr Armindo. Disse-me Francisco que era imperativo que eu fosse rapidamente a Rio das Flores falar com Sr Armindo!

Ha principio fique assustado, pensei logo. Será que aconteceu alguma coisa a mamãe?

Mas logo Francisco me acalmou, disse-me ele.

Não Dr. Alberto! Sua mãe esta muito bem, o assunto é outro!

Com essas palavras fiquei mais tranqüilo, mas um duvida ficou me intrigando.

Qual seria o assunto importante que Sr Armindo deseja conversar comigo?

Rapidamente me despedi de Francisco deixando o escritório a seus cuidados, e parti, em duas horas estavas chegando à cidade.

Fiz este preâmbulo irmã a fim de você entender que no momento que chegaste tensa aqui no escritório, automaticamente você não sabia do grave problema que atingia nossa família.

Mas calma ela bebeu novamente água mineral, mais ainda deixando fluir pequenos soluços, novamente pediu desculpa ao querido irmão. Em seguida solicitou que ele prosseguisse o desdito fato.

Prosseguiu Alberto sua narrativa.

Como disse Sr Armindo descobriu a falcatrua engendrada por Adhemar, como sempre ele prezou nossa família, sendo ainda ele como excelente advogado rapidamente procurou no cartório de protesto sê havia algumas provisórias assinadas por nossa mãe em nome de Adhemar. Para sua tristeza havia diversas que chegava montante de sessenta mil reais, que estavam prestas a serem quitadas.

Ele ainda descobriu que havia um testamento feito nosso pai, deixando o chalé para nossa mãe, somente teríamos direitos no dia que ela falecesse. Sendo assim fique de pés e mãos atadas. Você continuava na Finlândia, na havia modo de conversarmos, foi daí que eu tive uma idéia.

Conversando com seu Armindo, indaguei se ele não estava interessado em comprar o chalé!

A principio ele ficou surpreso com a proposta, mas após eu expor o drama que nós passaríamos ele concordou.

Marcamos que a noite ele viria jantar com eu e mamãe.

Ás dezenove horas ele e sua esposa Sra. Sueli.

Mamãe a principio ficou imensamente feliz, uma vez que á muito tempo ela não encontrava o casal. O jantar transcorreu tranquilamente, mas eu Sr Armindo sabíamos que teríamos que tocar no melindrante assunto.

Findo o jantar fomos para sala de está.

Subitamente o ambiente ficou pesado, parecia que sê antevia sofrimentos, principalmente da nossa mãe. Mas tornava necessário entrarmos no assunto.

Aspirado fundo, olhei fixamente nossa querida mãe e chofre perguntei,

Mãe! Quanto á senhora esta devendo ao Sr Adhemar?

Ela automaticamente levou um susto intenso, porquanto na visão dela nós não sabíamos dessa divida.

Mas imensa amargura eu voltei a indagar.

Mãe! Qual é montante em dinheiro que a Senhora Está devendo ao Sr Adhemar!

Não suportando não somente a pergunta, com a pressão que a envolveu, ela extravasou em condoído choro.

Em respeito, ficamos os três calados, a deixamos ela extravasar toda aquela amargura que estava contida há muito tempo no seu espírito. Durante uns cincos minutos ela prorrompeu em doridos prantos.

Percebendo que ela começava sê acalmar, deixamos alguns minutos ela volta a ser aquela senhora honesta, sensata, bondosa, amorosa, em fim uma verdadeira mãe que nos deu excelentes exemplos de dignidades.

Calma, ela deu início a relatar seu drama.

Filho Querido! Peço perdão por minha fraqueza. Você me perdoa?

Mãe que sou eu para perdoa á senhora?

A senhora que sempre nos deu somente excelentes exemplos sobre a vida.

Penso que aconteceu com a senhora foi uma fraqueza que atingem milhares de outras pessoas nesse mundo, assim sendo a senhora sempre será minha amada mãe que sempre zelou não somente por mim, mas por Sonia.

Obrigado filho! Isto alivia o peso que carrego á três anos no meu intimo.

Sobre a divida que contrai com Sr Adhemar, foi uma fraqueza que sê apossou de mim, a circunstância baseia na falta de Alencar seu pai, nós sempre vivemos na mais completa felicidade, verdadeiramente nos amávamos, mas com sei desenlace com passar dos meses comecei sentir uma intensa nostalgia, você e a Sonia vivendo em Niterói cuidando dos seus trabalhos e outras obrigações de pais, não tinham tempos para ficar aqui, assim um dia encontrei com amiga Rosália que me falou desses jogos na casa de Sr Adhemar, disse ela que era somente um passa tempo. Como eu estava fragilizada pela falta de Alencar, resolvi certa noite ir com ela ver esse jogo.

O resto não é necessário contar, uma vez que pelo jeito você já sabe!

Sim mãe! Sabemos, mas descobrimos que a Senhora Assinou varias promissórias das dividas dos jogos em nome do Sr Adhemar, e ele esta preste a cobra estas dividas, sê a senhora não quitar daqui a três dias ele solicitara cobrança jurídica, com ha divida hoje da senhora com ele e de sessenta cinco mil reais automaticamente a senhora será intimada a pagar com senhora não tem este dinheiro automaticamente o chalé será leiloado.

Pelos cálculos que fiz com Sr Armindo ele hoje está avaliado em oitenta mil reais.

Alem dos sessenta cinco mil reais que a senhora deve Adhemar, possui um divida com Sr Armindo no valor de vinte mil reais. Sendo assim colocando o chalé em leilão mãe a senhora ainda terá um prejuízo de cinco mil reais!

Colocando as duas mãos na cabeça ela exclamou.

Meu deus! Que eu fiz!

Calma mãe! Eu Sr Armindo já conversamos, e conseguimos chegarmos a um acordo sobre o chalé. Deixarei a ele explicar que decidimos.

Cara amiga Maria em respeito não somente a você, seus dois filhos, e meu saudoso amigo Alencar resolvi fazer um proposta a você pelo chalé. Ofereço cento e vinte mil reais, aceita?

Olhando o filho a senhora Maria, como a indagar recebeu um sinal de afirmativo.

Prontamente ela concordou.

Mas uma interrogação ficou em seu pensamento.

Se as promissórias estavam no nome de Adhemar com que ele Armindo iria consegui-lha?

Esta a duvida ela colocou.

Olhando-a respeitosamente, Armindo contra, pois.

Fique tranqüila minha amiga, eu tenho meus meios de conseguir rapidamente estas promissórias, uma vez que já advoguei diversas vezes para Adhemar praticamente as causas que ganhei, ele ainda está me devendo. Somente posso dizer é uma divida grande, assim sendo torno a repetir fique calma, amanha mesmo vou falar com ele, e á tardinha garanto que estará tudo resolvido. Com isto a divida que você tem com ele, será quitada, os vinte mil reais que você me deve conversando com Sueli decidimos esquece-lha, assim sendo darei um cheque a você de sessenta mil reais para minha seleta amiga começa nova vida. Concorda?

Chorando copiosamente novamente ela abraçou o casal e somente disse.

Desejo do fundo do coração que ambos sejam sempre protegidos pelos os mensageiros do grande amor universal!

Por fim os quatros abraçaram-se, no plano espiritual o espírito de Alencar intensamente iluminado conjuntamente com outros emitiam seletos energias de amor sobre eles.

Mana! No dia seguinte o projeto do Sr Armindo foi concretizado, com isto nossa mãe conseguiu receber sessenta mil reais, com este dinheiro ela decidiu compra uma casa aqui em Niterói, a fim de ficar perto de nós e dos queridos netos. Obviamente nós teremos que contribuirmos com quarenta mil reis para ela ter uma casa aconchegante, concorda?

Abraçando o irmão imensamente feliz a balzaquiana Sonia sorrindo somente respondeu.

Querido irmão pode contar comigo!

Novamente no plano espiritual Alencar o pai abraçou os queridos filhos, elevando uma prece sincera agradeceu os grandes mensageiros do grande amor universal pelas àquelas dádivas, e ao cristo planetário!

AA. J. -------- C. ------- DE. --------- MENDONÇA.

DATA. --------- 08. ---------- 03. ---------- 2012.

HORÁRIO. -------- 00. 54 MINUTOS.

Maroty
Enviado por Maroty em 08/03/2012
Código do texto: T3542940
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