2100

Um diálogo entre um robô e um humano em pleno ano de 2100.

– Dizem que eu não tenho sentimentos que eu sou apenas uma máquina e nada mais, nada além disso. Mas me pergunto: "como? como pode ? Eu posso me ver através do espelho e algo dentro de mim, me diz quem eu sou."

– E Isso é a minha consciência. Mas ele disse pra mim que não era. Que era apenas um maldito chip, e esse chip tinha a função de me dizer tudo isso. E que eu não podia ser, humano, mas como? Eu posso sentir e ouvir o barulho da chuva, o canto dos pássaros, sentir ater mesmo o calor do Sol e me emocionar com uma bela sinfonia.

– Cale a boca! Você não é humano! é só uma lata.

– Não diz isso, eu sou sim, humano. É vocês que são uns monstros, vocês são uma praga para esse mundo. Brincam de Deus, não tem respeito a vida e a mais nada. São idiotas e estúpidos, tomaram que as maquinas domine um dia o mundo.

– E eu sou sim, humano! Sou mais humano que todos vocês juntos.

– Cala a boca! Você não é humano, morra! morra! morra!

morra! Ater que fim esse robô calou a boca, mas ele tinha razão, somos a verdadeira praga do mundo. O verdadeiro câncer deste planeta.

Quase não existe mais verde naquela cidade, só barulho e carros voando; passando para todos os lados e pessoas também.

Talvez não sejamos realmente humanos, e sim monstros.