O PRÍNCIPE DAS TERRAS FRIAS

Terras Frias, Titã, 17 de janeiro de 2015.

Uma manhã clara em Titã é quando Saturno está cheio, refletindo mais luz da que parece provir do sol, que é uma grande estrela tocando o horizonte oposto.

O maior satélite de Saturno foi descoberto em 1655 por Christian Huygens. Tem um diâmetro é de 5.150 km e dista do planeta mãe 1.221.860 km.

No hemisfério norte é muito frio, com uma temperatura media de vinte graus negativos, o que deixa os nativos perfeitamente à vontade, assim como os antárticos, que já vieram aclimatados ao frio da sua nação gelada.

A aldeia dos vurians ferve de atividade da manhã à noite do dia de trinta e duas horas. Cavaleiros montados nos grandes lagartos, asgoths, circulam daqui para lá.

De tanto em tanto, um trenó puxado por uma dupla de asgoths; carregado de carne de caça, passa como uma rajada de vento, dirigido por um vurians irascível, que grita aos pedestres para que saiam da frente; enquanto que em um terreno próximo, uma centena de guerreiros treina com lanças e espadas.

Nas ruas; crianças brincam com trenós e flechas, rindo e gritando, correndo e caindo. Ao leste está o curral, onde dois homens alimentam os asgoths com carne de caça, enquanto outro em uma pista, treina disparando flechas ao galope do seu asgoth, contra um manequim humanóide.

Colunas de fumaça saem pelas chaminés, anunciando o almoço que espera aos guerreiros e caçadores. Aqui e ali se ouvem batidas de machado e martelo, indicando o nascimento de uma nova cabana.

Homens velhos caminham pelas ruas. Mulheres com bebês, trajadas com bonitos vestidos de cores claras, jaquetas de peles e uma espécie de chapéu de lã e renda na cabeça, caminham cumprimentando-se e rindo. Na beira do rio gelado os aguadores furam o gelo e carregam água em grandes recipientes a bordo dos trenós.

Não longe daí; pescadores com arpão espreitam entre blocos de gelo não muito firmes...

Ao norte; a meio caminho entre o lago e a aldeia, está a parte nova recém edificada, onde moram os terrestres e os troianos.

Compõe-se de nove cabanas bem confortáveis de pedra e troncos, destinadas a moradia, e outras dez, destinadas para depósito de peles, mantimentos e objetos variados.

Na moradia principal, Regina, Nebenka e duas mulheres nativas estão ajudando a Lídia Maximova, a médica terrestre. Observando tudo, está Ruddah Pakria, a bruxa; mulher em torno dos quarenta e dois anos; ainda bonita, com seu cabelo loiro dividido em duas tranças enroladas no alto da cabeça.

Aldo morde os dedos e coloca mais lenha na lareira. Inge; centro das atenções está no leito; queixando-se fracamente.

–Devíamos tirar a Hércules do gelo...

–Para que? – disse Lídia ajustando o pentacorder médico – Tudo o que poderia precisar da nave está aqui, capitão.

–Mas vai nascer nesta atmosfera...

–Não se preocupe. Muitas crianças nascem no altiplano da Bolívia e no Tibet.

A analogia da doutora convenceu o capitão. Lídia trabalhava enquanto Ruddah entoava um cântico quase inaudível, ao tempo em que queimava algo parecido a incenso, de cheiro agradável.

Aldo não teve coragem para impedi-la de assistir, e também não tinha motivos; a feiticeira era muito respeitada na aldeia. Já o convidara numa ocasião para visitar seu laboratório de alquimia, e Aldo pôde verificar a grande cultura e inteligência da mulher.

Quando a cabeça do bebê assomou por entre os lábios vulvares de Ingeborg, Ruddah pulverizou um líquido no recinto e aumentou o volume do seu canto.

Para surpresa de Aldo, Inge não gritou. O parto foi maravilhosamente rápido e Inge não sentiu quase dor. O bebê pendurado pelos pés pela doutora Lídia, soltou seu vagido enquanto uma das mulheres cortava o cordão umbilical.

–Nosso Príncipe nasceu, é um homem! – gritou Ruddah.

Um rapazinho que esperava do lado de fora, ao ouvir o grito da bruxa, saiu correndo pelo caminho da aldeia, para anunciar a boa nova. Pouco depois, o Grande Corno da aldeia; uma espécie de megafone feito com um corno de algum enorme animal desconhecido; anunciava o nascimento, para rebuliço geral:

–Nasceu o Príncipe das Terras Frias!

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18 de janeiro de 2015.

De lugares distantes, chegava gente para conhecer o recém nascido e oferecer-lhe presentes. Roupas, peles, colares de dentes de animais ferozes, jóias, estranhos animais de estimação, e até um trenó; foram os objetos que foram chegando à cabana de Aldo e sua família.

A aldeia esteve em festa por dois dias e duas noites seguidas, bailando, cantando, comendo e bebendo um vinho azul das Terras Cálidas.

Ruddah passou os dois dias na sua afastada e alta cabana, estudando as cartas astrais para dar um nome adequado ao pequeno príncipe.

Lobsang Dondup, o alferes da Hércules, estava com ela observando seu trabalho com interesse.

Há muitos dias que eram amigos.

A bruxa percebera os poderes do menino e estava encantada com ele, explicando com gosto os detalhes do que fazia.

Com orgulho de um colega para outro, mostrava-lhe seus remédios, venenos e diversas beberagens, poções e feitiços.

Ela também mostrava com orgulho os antigos livros, escritos na língua primária de Nirvana, a capital de Ran, pelos que Lobsang demonstrara interesse. Ruddah devia apresar-se, porque antes de acabar os dois dias de festa, o menino deveria ter nome.

*******.

19 de janeiro de 2015.

Sentados em torno das chamas de uma enorme fogueira no meio da praça da aldeia, os vurians estavam reunidos para a última noite de festividades.

Entre rufar de tambores de madeira e couro, acompanhados pelo som de uns objetos esféricos, o cântico de Ruddah na antiga língua primária raniana, fazia-se cada vez mais hipnótico.

A feiticeira parecia em transe, dançando descalça, ritmicamente, em torno da fogueira descomunal que iluminava a noite clara.

Inge, segurando seu bebê embrulhado em peles, Aldo e o chefe Lian-Ee, estrelas da festa, estavam sentados em pequenos trenós forrados de grossas peles, acompanhados de Lobsang e outros.

Ruddah, como em transe, aproximou-se do grupo e solicitou o bebê. Inge cravou os olhos em seu marido.

Lobsang adiantou-se e disse:

–Pode deixar; a criança não corre perigo algum.

Ruddah, dançando e cantando, pegou o bebê e o retirou do seu envoltório de peles, deixando-o nu, enquanto os homens retiravam brasas da fogueira e preparavam um leito de fogo.

Lobsang sabia o que viria depois e disse:

–Por favor, capitão, não faça nem diga nada apesar do que veja, entendeu?

–Por quê? O que vai acontecer?

–Porque vocês podem se assustar e estragar o que vai a acontecer – interveio o coronel Alan Claude – Lobsang já me explicou o ritual.

Aldo não chegou a dizer mais nada porque Ruddah já entrava dançando dentro da fogueira com o bebê em alto, para o povo poder vê-lo melhor.

Os tambores aumentaram sua cadência e volume, fazendo o chão tremer. Como resposta, o fogo elevou-se mais de três metros, cobrindo totalmente Ruddah e a criança.

–Não! – gritou Inge.

–Calma, senhora! – disse Alan – Não acontecerá nada de mal ao menino.

Mais de um minuto, Ruddah dançou descalça no meio do fogo com o Príncipe nos braços, sem que nem sequer seu vestido se queimasse.

–Milagre! – disse Inge quando recuperou a fala.

–Fascinante! – disse Regina, ao lado deles, abraçada com Boris.

Os tambores diminuíram sua intensidade e as chamas encolheram. Ruddah saiu do fogo com o corpo fumegante e os tambores pararam.

O fogo reduziu-se e ficou apenas um leito de brasas incandescentes.

A bruxa gritou com voz potente:

–O príncipe da profecia; aquele que nos governará, já tem nome!

–Qual é o nome? – perguntou a multidão à coro.

–Al-Vin, filho de In-Ge, a Rainha das Estrelas e de Al-Do, o Viajante!

–Al-Vin! (Aquele que Chegou) – gritou a aldeia em pleno.

Os tambores reiniciaram com estrépito e o fogo levantou-se outra vez. Então, Ruddah entregou o bebê à sua mãe, como quem entrega uma porcelana de mil anos.

–Alvin – disse Inge – gostaram do nome? Aquele que Chegou.

–Queria que se chamasse Adolfo, como meu tio – disse Aldo, desiludido.

–Alvin Adolfo Santos Stefansson, para registro, Aldo – disse Regina.

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21 de janeiro de 2015.

Aldo fez girar entre os dedos a moeda de ouro de três centímetros e meio de diâmetro.

Num lado, um brasão de dois campos; no superior, um círculo atravessado por duas espadas cruzadas. No inferior, um guerreiro montado num asgoth ao galope.

No verso, o perfil de um homem de rosto aquilino com cavanhaque de cabra e um capacete que lembrava vagamente um faraó egípcio.

–Assim que este é o famoso Tao, o Impiedoso?

–Ele mesmo – disse Lian-Ee – Tao Rhamn-Ses, os deuses me guardem dele.

–Gostaria de conhecê-lo pessoalmente.

–Não chegará nem perto.

–Acha que posso passar por um de vocês?

–Talvez. Daqui a poucos dias vamos a vender peles na capital do império.

–Posso passar por um mercador das Terras Frias, ou não?

–Acho que pode.

–Quero ir com vocês. Deverei me preparar bem. Roupas e tudo o mais. Como é o nome da capital?

–Taônia.

–Exibicionista esse Tao.

–Pode ser. Mas lá ele é muito amado. Taônia é a capital da ciência, riqueza, cultura e do poder industrial do Gopak Uio. Há grandes fábricas de tudo o que existe; roupas, comida, veículos, aviões, armas... Aqui nas Terras Frias preferimos a simplicidade e a natureza, mas sabemos muito bem o que é a ciência e a tecnologia.

–Por isso vocês não se impressionaram conosco... Tao governa o mundo?

–Quase todo. Nós recebemos os emissários que passam de tanto em tanto para cobrar impostos em peles, carne seca e madeira.

–Muito?

–Não. Não produzimos muita coisa e eles sabem. Nunca abusaram.

–E o quê vocês obtêm em troca do tributo?

–Paz e liberdade para viver do jeito simples que gostamos. Quando eu era criança éramos atacados pelos Zhoro, ladrões e assassinos. Agora acabaram as incursões deles. As legiões do Império nos protegem.

–Se quiser chamar as legiões para me defenderem de ataques, o que faço?

–Envia-se um mensageiro em asgoth para o Posto Avançado das Regiões Frias, dois períodos de galope ao leste. Os legionários mandam uma mensagem para a capital por aparelho de comunicação como os que vocês usam.

–Demoram muito para vir?

–Não. Vêm em naves aéreas com muitos soldados. Nossa aldeia é pequena, mas nas maiores há uma guarnição permanente.

–Quanto se demora em ir a Taônia?

–Em trenó carregado, três períodos até o posto avançado. Até a estação de embarque, mais dois. Daí para Taônia em trem, de quatro a seis.

–Trem?

–Sim, uma máquina que roda por um trilho.

–A bordo de um dos meus aviões, poderia ir lá e voltar em menos tempo do que se demora em assar um almoço.

–Nem pense – Lian-Ee ficou pálido – eles não devem saber que vocês existem e muito menos das suas naves. Já lhe disse isso antes. Imagino que sua ciência seja superior à do império e não se deve dar lugar à tentação; ainda mais quando o imperador está preocupado com os rebeldes Yord.

–Opositores ao governo central? – os olhos de Aldo brilharam.

–Sim. Atacam de surpresa, matam legionários, roubam suas armas e máquinas.

–São perigosos, então.

–Vocês correriam tanto perigo com eles, como com os legionários. Suas armas são uma tentação. Não creia que será poupado pelos Yord.

–E se eles derrubarem o imperador?

–Há essa possibilidade, mas aí seria o caos no império. Ainda bem que esse dia está longe demais... E talvez nunca chegue. Ruddah vê os Yord serem derrotados com ajuda do céu. Vocês vêm do céu. Talvez seja isso que ela viu.

–Você já não me disse varias vezes que não devemos interferir? Em Júpiter me disseram que isso não é permitido aos viajantes espaciais da Suprema Confederação...

–Isso foi antes de Ruddah ter essa visão. Ela vê Tao reinando para sempre.

–Ruddah parece saber tudo por aqui – disse Aldo como para si mesmo.

–Ela veio a nós da tribo dos feiticeiros Xonec. É muito poderosa.

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25 de janeiro de 2015.

Os asgoths pareciam incansáveis galopando na planície gelada; arrastando os trenós de carga lotados de peles finas que serviriam para vestir as damas de alto nascimento em Taônia.

Duas colunas de oito animais puxavam deles. No primeiro o chefe Lian-Ee segurava as rédeas, com Aldo ao seu lado.

Atrás outros dois trenós do mesmo tamanho, seguiam a trilha sem diminuir a velocidade.

Ataviado como um vurians, Aldo vestia calças de fina pele, bem justas e uma túnica do mesmo material, amarrada na cintura. Por baixo, uma roupa interior de tecido semelhante ao algodão o protegia do frio. Calçava botas longas até metade da coxa, de couro de asgoth trabalhado, com bolsos de utilidades.

Por cima, uma capa de pele com capuz, o protegia do vento, e na cabeça, um capacete de guerreiro de couro e metal, para dissimular seu cabelo curto.

Lian-Ee não estava vestido muito diferente, a não ser o cabelo. O chefe vurians o dividia em duas longas tranças loiras, como sua barba bem aparada. A barba de Aldo crescera um pouco, mas era negra e diferente, assim como seu cabelo. No cinturão, carregavam facas de caça e espadas de combate de lâmina dupla, com um metro de comprimento.

Seus escudos e lanças estavam no trenó, bem ao alcance da mão; armas todas cujo manejo e artes marciais, terrestres e troianos treinavam à diário, seguindo o costume dos homens do clã.

–Mas sempre é bom ser precavido, Lian-Ee – disse Aldo.

–Claro – murmura o vurians sem tirar os olhos do caminho.

–Por isto, veja! – insistiu Aldo, sacando a pistola marciana de entre a túnica.

–Se alguém descobrir... – disse o chefe, desaprovando.

–Quem descobrir morrerá. É só para um caso de extrema necessidade.

–Espero que não use isso. Lembre-se que somos mercadores das Terras Frias.

–Transportamos uma fortuna em peles – replicou Aldo – produto do trabalho de nosso povo; precisamos defender a carga a qualquer custo.

–Sim, tem razão. E na volta traremos mercadorias diversas, medicamentos, produtos para tratar as peles, metal para armas e ferramentas, especiarias e sal para dar sabor à carne, tecido fino para roupas, enfeites para as mulheres...

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A guarnição do Posto Avançado era de apenas meia centena de legionários.

A caravana das Terras Frias deteve sua marcha após três dias de galope com curtos intervalos para que os asgoths descansassem e fossem alimentados.

–Dormiremos aqui – disse Lian-Ee – há uma aldeia à qual podemos ir a pé.

–E a carga? – perguntou Aldo cheio de apreensão.

–Ficará aqui. Bem segura. Cinqüenta legionários tomarão conta dela!

Aldo avaliou o armamento dos soldados: pistolas, fuzis, carro blindado, motos de neve, helicóptero... E notou que as pistolas e fuzis eram de balas, como na Terra.

–Al-Do! – gritou Lian-Ee – Vamos!

–Estou indo, chefe.

Na taverna e posada da aldeia, mercadores, caçadores, artesãos e guerreiros se viraram para ver os recém chegados.

Lian-Ee caminhou agilmente entre as mesas, até o balcão de bebidas; seguido de Aldo e os outros.

–Lian-Ee! Velho assassino! O que fazes caçando tão longe da tua toca?

–Estou de passo, Nisus. Serve vinho.

Nisus Kynny, dono da posada serviu seis jarras de vinho perfumado e claro.

–Sempre tão bom – disse Lian-Ee saboreando-o e estralando os lábios.

–Há bastante como para que te afogues – disse o comerciante – esta temporada foi muito boa. Recebi mais de trinta barris do sul.

Aldo saboreou o vinho em silêncio. Os outros acharam amigos e se espalharam por entre as mesas.

Logo, Lian-Ee trocava idéias com Nisus sobre safras de vinho e resolvia sobre os quartos. Numa mesa, caçadores bêbados cantavam. Em outra, quatro legionários jogavam algo parecido com dados, e bebiam tranquilamente seu vinho.

–O que pretendes fazer em Taônia, Lian-Ee?

–Negócios. Levo peles para o mercado.

–Um chefe não tem que ir pessoalmente... Ah! Entendi. Queres passear!

–Prerrogativas de chefe. Quero um pouco de ação e mudança de ambiente.

–Sim...! E deixar de ver a mulher por uns tempos!

Lian-Ee esvaziou a jarra sem responder. Nisus soltou uma gargalhada e serviu mais vinho.

Mulheres vestidas com aventais claros serviam as mesas e alegravam os

rudes caçadores com risadas e gracejos. De repente dois homens desembainharam as espadas começando a lutar, provocando gritos de pavor entre as mulheres.

Os legionários apenas olharam atentos, sem se levantar da mesa. Nisus gritou:

–Vão brigar lá fora! Não vão me destruir o salão como da última vez!

Os homens não deram atenção e seguiram batendo-se com as lâminas por entre as mesas. Nisus enfiou a mão embaixo do balcão, puxou uma pistola de balas e atirou duas vezes para cima, fazendo cair pedaços de madeira encima dos lutadores.

–Parem ou os mato!

–Está bem, você ganha Nisus – disse um deles.

–Desculpe Nisus – disse o outro.

–Ou bebem em paz aqui ou vão brigar lá fora!

O que tinha falado primeiro, trocou um rápido olhar com o adversário e outro com o taberneiro. Depois colocou a espada na bainha. O outro lhe imitou.

–Temos que endireitar essas mesas caídas – disse.

–E pagar a bebida derramada – disse o outro.

Pouco depois, os dois homens que estiveram a ponto de se matar; bebiam e riam perante a indiferença geral. Os soldados do império em seguida voltaram ao jogo e continuaram bebendo e conversando como se não tivesse acontecido nada.

–Estou abismado com a passividade dos soldados – disse Aldo.

–Eles não se metem em nossos assuntos mais insignificantes...

–E se alguém tivesse morrido?

–Seria problema do chefe da aldeia.

–Então, qual é a função da legião aqui?

–Proteger a aldeia de ataques externos, tribos hostis...

–Cada dia me surpreende mais este mundo.

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Continua em A MULHER

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O conto O PRÍNCIPE DAS TERRAS FRIAS - forma parte integrante da saga inédita Mundos Paralelos ® – Fase I - Volume III, Capítulo 21; Páginas 45 a 50, e cujo inicio ilustrado pode ser encontrado no Blog Sarracênico - Ficção Científica e Relacionados:

http://sarracena.blogspot.com.br/2015/01/hoje-17-de-janeiro-de-2015-em-saturno.html

O volume 1 da saga pode ser comprado em:

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Gabriel Solís
Enviado por Gabriel Solís em 30/10/2016
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