AS HUMANIDADES - RETALHOS DA HISTÓRIA II

FOLHAS SOLTAS DE UM ANTIQUÍSSIMO HOLOLIVRO DE HISTÓRIA GALÁTICA:

HIERARQUIA E CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICO E ATUAL CONJUNTURA GALAXIAL

Sendo as Humanidades Naturais, notória e comprovadamente, as construtoras das Humanidades Artificiais de primeira geração (em última instância, criadoras também de todas as consciências artificiais-evolutivas), é inalienável o seu direito e precedência de voz e voto nas questões de soberania e gerência galática, no que pese as decisões e ações voltadas para o bem coletivo, a manutenção do status quo, a defesa da propriedade privada e o direcionamento das forças bélico-político-econômicas que norteiam as relações entre os sistemas e seus planetas conscientes, dominados ou dominantes.
Desde a sua formação, a Federação Galática busca abranger todas as Humanidades em suas representações, de acordo com os resultados da Última Grande Guerra, resguardando-se o seu justo direito gestor e zelando pelas humanidades e suas humanidades criadas, objetivando o ajuste destas ao contexto social galático de forma a preservar o bem-estar físico e social de todos os membros economicamente viáveis das humanidades.
A igualdade das consciências naturais foi definida pela homologação do Primeiro Acordo Galático de Paz, quando da Segunda Grande Guerra, na Primeira Conferência das Humanidades Naturais Orgânicas e Inorgânicas, reconhecendo-se suas relações de parentesco genético-evolutivo e seu poderio comercial, a partir de então, estabeleceu-se que os Primeiros Robôs - antecedentes dos hoje autodenominados metalos - submetidos às 3 Leis da Robótica, não constituíam uma humanidade, no conceito da época, apesar de sua inteligência independente.
A autoconsciência artificial, posterior ao acordo, não desemboca na igualdade entre todas as Humanidades Econômicas de hoje, uma vez que, mesmo as consciências evolutivas-artificiais são produto dos criadores daqueles primeiros robôs, cujas consciências foram criadas como um aperfeiçoamento tecnológico, que lhes permitiria melhor servir às Humanidades Construtoras.

MUDANÇAS DE PARADGMAS

Nos milênios que se seguiram ao Primeiro e ao Segundo Acordo, as Humanidades desenvolveram as viagens espaciais de curta duração, o que permitiu um imenso intercâmbio cultural, com a troca de saberes e tecnologias. Este fato, aliado ao desejo mútuo de alavancar o desenvolvimento científico das humanidades, levou a inauguração de vários planetas científicos multi-humanidades, e aos planetas unicamente metalos, no caminho de todas as rotas galáticas, visando facilitar o acesso às benesses que essas ferramentas ofereciam à todas as questões econômicas das humanidades de então.
Tendo sido os metalos e biometalos de primeira geração aperfeiçoados em seres autoconscientes, na tentativa de livrar as Humanidades Construtoras do fardo de gerir planetas de máquinas e biomáquinas escravas, verificou-se que, logo em seguida, em um milênio ou dois, os primeiros metalos autoconscientes passaram a ser vistos e defendidos por militantes dos direitos humanos como humanos artificiais, por terem evoluido ao ponto de desenvolverem uma consciência independente, denominada artificial-evolutiva, por apresentar aspectos psicológicos e éticos ainda não de todo compreendidos pelas humanidades de então (que passaram a se chamar Naturais, humanos de consiência natural evolutiva).
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Jacqueline K
Enviado por Jacqueline K em 20/12/2011
Reeditado em 23/12/2011
Código do texto: T3398917
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