Ave das cinzas

Pequeno, este cresceria no pico do penhasco

Com chamas nas asas, aprenderia a voar logo

Seus olhos em brasas, menor que um chasco

Olhar penetrante, coração pulsante, em foco

Bate as asas relevantes, saltitante, pequeno frasco

As nuvens te abençoam, não existe nenhum floco

Os ventos ecoam, fumaça nada escassa, carrasco

Do fogo que nasce, olhar imponente, sem bloco

Você cresce e renasce, corpo ardente, fantástico

Uma ave que realça o mundo sem causa

Chama entrelaçada a cada alçada

Chuvas não te atingem, elas apenas te tingem

Seu voo neste céu, parecido com um véu

Indo para a caça, sem nenhuma pausa

O amor pela caçada nem mesmo alcançada

Nada o aflige, tudo infringe, eles fingem

Suas chamas não dispõem de um rondel

Jamais enjaulado, livre e livre, alado

Anjo de fogo, monstro do epílogo

Mente decente, sempre condizente

A realidade, tarde, alarde, reparte

Seu coração continua a bater

Seu corpo a renascer! Fênix!

Dou minha admiração a você

Gust
Enviado por Gust em 24/08/2014
Código do texto: T4934716
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.