A FESTA DA PAZ DIVINA

A FESTA DA PAZ DIVINA

Tudo aconteceu em um sábado, de manhã. O Sol das nove horas já se fazia presente e as nuvens, tranquilas, flutuavam no espaço brincando com os raios de luz que insistiam em alcançar as pessoas, os bichos e as plantas aqui em baixo.

Iavé amargurado com as coisas que estavam acontecendo, já estava perdendo a paciência e, com ela, a esperança de que o “seu povo” chegasse a um acordo com os filhos de Alá. Já estava prevendo a insanidade do fundamentalismo desaguar em uma tremenda guerra com o Irã arrastando, de roldão, quase todo o mundo árabe.

Na véspera, sentindo uma enxaqueca bem no comecinho, tomou um “Sonrisal” desligou o televisor, fazendo sumir a cara do Raul Gil, e foi dormir. Entrou em sono profundo. Minutos após estava roncando o seu ronco divino.

Iavé acompanhara, até onde pode, o alastramento da sublevação no Oriente Médio, em que o conflito confessional grassava. Relacionava parte da sedição como ranço do desentendimento entre Abraão e Ismael que resultou na desagregação da família do patriarca. Como resultado arranjou um feroz inimigo, Alá.

Depois de muitas arengas infrutíferas, abandonando o reduto paterno, Ismael recrutou seus seguidores e foi formar o povo árabe. Seu irmão Isaac foi para outras plagas e, afinizado com o pai, formou o povo judeu. Desde então os dois irmãos nunca encontraram meios de sanar as diferenças que foram ampliadas e continuam até os dias atuais...

Ismael, muito ressentido, renegou o Deus de seu pai, Iavé, e foi ajoelhar-se aos pés de Alá. Com ele, surgiu o “Ismaelismo”, uma dissidência do Iaveísmo primitivo, tendo como a mais importante personagem sobre a Terra, Maomé, “O Profeta”.

Mal acordara, ainda meio tonto de sono, cuidou da higiene tomou uma bela caneca de iogurte sabor morango e saiu em direção ao barracão de ferramentas. Passou a mão em sua vara de pescar, conferiu os anzóis e os demais petrechos, pegou um punhado de ração para cachorro (daquelas que tem um furinho no meio) e partiu para a sua margem preferida, no Eufrates.

Ao fazer seu primeiro arremesso viu alguém sair de dentro da água enfurecido. Era Brahma que estava tentando desenroscar seu anzol de uns galhos que engastalharam no fundo do rio, bem no lugarzinho preferido, onde gostava de pescar lambaris.

Mergulhara fundo, mas não conseguira resolver seu intento. Deu azar; fora atingido, na cabeça, pela chumbada lançada por Iavé, que ansiava por um belo e gordo piau, logo no primeiro arremesso.

Iavé, furioso, olhando bem nos olhos de Brahma, foi logo perguntando, em tom de reprovação:

-- Mas o que diabos você esta fazendo aqui, rapaz? Quem deu autorização para vir pescar nesse rio? Não viu as placas com o aviso de “Propriedade Privada”? Você não tem lá, o seu Ganges, o seu rio sagrado? Então o que está fazendo aqui, no meu rio?

Ao que Brahma respondeu:

-- Ué! Desde quando tenho que pedir autorização a alguém para pescar num dos rios que eu mesmo criei?

-- Criou? Quem foi que disse tamanha insensatez? Os meus livros sagrados há milênios já dizem que eu criei o mundo e, portanto, os céus, as terras e as águas! Tudo isso faz parte dos domínios de Iavé! Este mesmo que está aqui, em carne e osso! Criei o mundo em sete dias. Como o sábado é dia de descansar, nada melhor do que uma boa pescaria, sem ninguém para atrapalhar! E você vem estragar o meu dia? Mas que saco!

-- Engano seu, meu velho! Meus livros também falam a mesma coisa e são muito mais antigos do que os seus. Aliás, eu mesmo sou muito mais velho do que você! Entendeu bem? Eu, Brahma, já existia há muito tampo antes de você aparecer por aqui. Como devia saber, meu caro, “antiguidade é posto”! Além disso, você é conhecido tal como se apresentou! Lembra-se que foi você mesmo que disse a Moisés que era o “Deus de Israel”? Pelo que sei, Deus de Israel é Deus de Israel, né? E Israel é só uma poeirazinha no Planeta Terra! Eu sou o deus do universo inteirinho! Você sabe o que é o Universo Inteiro?

--- Nananananinha! E os cristãos de todos os matizes? Evangélicos, católicos, ortodoxos, anglicanos, espíritas? Quem é o Deus deles? Por acaso é você também?

-- Para começo de conversa os cristãos tomaram você emprestado dos judeus! De qualquer modo, você não é um Deus pleno como eu que sou o senhor do Universo! Disso não abro mão! A Terra, é só uma porcariazinha de cocô de mosca dentro do Universo! Além do mais, você também falou que era o “Senhor dos Exércitos”; se fosse eu, não precisaria de exercito nenhum! De homens, ainda por cima? Bah! Afinal, sou ou não sou o Absoluto, o Todopoderoso? De que me servem esses exércitos de gente sovina e pão-dura a que você se refere, que só serve para gerar crises? Veja a que está se desenhando lá em baixo!

A pendenga estava nesse ponto quando ouviram uma musiquinha que parecia estar saindo de dentro de uma flauta. Pararam, por instantes, a discussão, e foram ver o que estava acontecendo na mata que acompanhava a margem.

Pé ante pé, os dois foram se esgueirando por dentre as macegas e, bem no interior de uma pequena clareira, encontraram Krishna tocando sua flauta de bambu. Estava muito feliz, acompanhado de duas belas moças, encantando uma serpente. O réptil bailava embevecido pela suave música que se misturava com o perfume das flores silvestres. Aos pés do músico, um cordeiro dormitava em paz...

Antes que Iavé perguntasse quem era aquele jovem que ousava quebrar o silêncio, espantando os peixes, Brahma se apressou em aclarar a situação.

-- Não se apoquente com o jovem músico. Ele é Krishna, uma das manifestações mais conscientes de Vishnu, parte do meu Trimurti; somos eu, Visnhu e Shiva! Não sabia?

-- Não! Não estou nem um pouquinho interessado em saber das particularidades da sua família! Também tenho a minha e vamos muito bem, obrigado! Afinal, vim aqui para pescar piaus e acabei me envolvendo nessa discussão com você! Estou achando que isso vai acabar estragando o meu sábado! Deixemos o seu Krishna para lá! Ele que se cuide com aquela serpente! Mas, vou logo avisando que por aqui não há soro antiofídico para socorrer ninguém! E hoje, sábado, é dia de descanso e não vou curar ninguém picado de cobra!

Brahma, que era tido como pacificador, tentou acalmar a ira de Iavé, incitando-o a voltarem para a pescaria, os dois, numa boa.

Iavé, meio ranzinza, ainda tentou dar uma fisgada no desafeto. Na bucha, foi logo perguntando:

-- Escuta aqui! Você não respondeu quando perguntei por que não ficou pescando lá no seu rio sagrado?

-- Pois é! Imagine só! Com todo o carinho elaborei projetos para a construção do Ganges e meu desejo era que, realmente, fosse considerado um rio sagrado. Acontece que dentre os meus seguidores já passaram muitos sacerdotes e esses criaram vários rituais e liturgias que foram sendo integradas à religiosidade deles, desfigurando totalmente os meus propósitos. Dessa maneira, foram induzindo as pessoas a atirarem no rio todo o tipo de porcaria produzido pelas pessoas e tribos.

-- Assim, atiram nas águas do Ganges seus mortos, seu lixo, a sujeira dos esgotos e fossas, além de todo o tipo de dejetos ou restos inservíveis; é tudo uma porcaria só, desde a nascente ao desaguadouro!.. Putzzzz!!! E ainda dizem que estão se “purificando” nesse lamaçal! Bah! Tô fora!

-- Mas, não é lá que os hindus se banham e lavam suas roupas? ´

-- Pois é! É lá mesmo! Mas, isso foi coisa dos sacerdotes que acabaram por criar essa atitude desastrosa nos meus fiéis. As roupas, meu velho! Ficam encardidas mesmo, daquele jeito que você vê! E ainda ensinam que quem se banhar nesse caldo fica purificado e ganha a salvação!

Por favor, não vá acreditar naquela belezura toda que você vê no “Caminho das Índias”! Aquilo não existe! É pura enrolação! É uma sujeira federal, Cara! Uma fedentina só, que se mistura ao estrume das vacas à solta!

-- Bem! No meu caso é um pouco diferente. Mas também tenho minhas queixas sobre o clero. Inventam um montão de coisas dizendo que são minhas palavras. Criaram uma tal de catequese e usam um livrinho chamado de “catecismo”. Com esse expediente, pegam as criancinhas, ainda sem tino, e enfiam dentro da cabecinha delas, uma porção de medos, castigos e reprimendas nos quais eu mesmo jamais pensei!

-- Que medos são esses?

-- Ah! Falam muito em demônios, inferno, coisas assim! Dizem que se não andarem direitinho irão passar toda a eternidade dentro de um caldeirão fervente! Pode isso? Falam um montão de sandices, sem sentido e dizem, com a maior cara de pau, que fui eu quem falou! Pode?

Houve um tempo em que as pessoas pecadoras, para poderem se livrar do diabo eterno, precisavam pagar quantias em dinheiro. Foi por isso que Lutero, Calvino, Zwinglio e outros, puseram a boca no trombone e criaram o “Protestantismo”.

Mas, o que mais me deixa aperreado é a cantoria!

-- Cantoria? Explique isso melhor!

-- É que sacerdotes do cristianismo inteirinho, padres, pastores, etc, cismaram de enfiar na cabeça dos meus fiéis que eu gosto de cantorias! Logo eu que nunca suportei, nem mesmo seresta, quando o Orlando Silva ainda era vivo! Pode, uma coisa dessas?

Imagine você que, em todos os cultos ou momentos de louvação, eles ficam cantando o tempo inteiro umas músicas pra lá de chatas que me deixam incomodado pra valer. Às vezes, quando estou quase pegando no sono, depois do almoço, entra pelos meus ouvidos um coro de gente desafinada se esgoelando! É pra lá de ruim isso, cara! Você nem imagina! E o pior é que eles pensam que estou gostando ou que estão fazendo um favor para mim! Pode? Um dia ainda vou dar um berro que eles vão ouvir lá em baixo!

A maluquice é tanta que já tem até “funk” e “forró” na maior louvação pentecostal. Isso é de arrepiar! Já estou perdendo a paciência! Até os carismáticos já entraram nessa! Não é mole!

Você precisa ver a cara dos sacerdotes! Ficam com cara de anjo, com as mãos postas olhando para um céu que eles nem sabem em que lugar fica. Ainda saem dizendo por aí que é o diabo que gosta de comer criancinhas... Ah! Me poupem! Cadê o meu boné?

Agora, o pior mesmo é que inventaram de gravar a tal de “música gospel”! Pronto! Caiu a mosca no mel! Uns espertalhões descobriram que podem ganhar muito dinheiro com isso e o que tem de gente cantando um montão de baboseiras não está no gibi! Se continuar desse jeito, ou dou um castigo neles ou desisto de ser Deus e vou passear lá em Dubai!

Você já viu o tal de R.R. Soares cantando para mim? Olhe bem a cara do missionário!

-- Mas são somente os cristãos que cantam essas músicas que te incomodam?

-- Que nada, rapaz! Antes fossem! Ainda tem a judeuzada toda, ainda por cima, cantando em Hebraico. Ah! Me poupe? Tem dias que me dá vontade de mandar um dilúvio maior do que aquele do Ziusudra, que eles chamam de Noé! Só que dessa vez, não vou mandar fazer arca nenhuma! Eles que morram todos afogados e não sobre ninguém nem para fazer remédio! Uffffaaaa! Acho isso tudo um saco!

Foi quando ouviram um grito de guerra e um sujeito vestindo um roupão branco, tendo um turbante sobre a cabeça, brandindo uma espada em forma de meia lua:

-- Ahhhhh! Até que enfim consegui pegar vocês dois juntos! Hoje vamos tirar as nossas diferenças!

-- Mas! Afinal, quem é você? Perguntaram os dois em uníssono, sem entender bem de que se tratava.

-- Ah! Eu sou Alá, o Deus de Ismael! De Ismael, entenderm? Is-ma-el, irmão daquele renegado do Isaac que acabou inventando esse povo de avarentos. Essa chusma se espalhou pelo Ocidente criando todo o tipo de desastres com o dinheiro e o tal de mercado. Desde que se encastelou na Península do Sinai, não para de fustigar os meus filhos...

Acho que essa atitude foi uma verdadeira afronta ao meu primo Osíris! Aliás, Ísis, Rá, Hórus, Thoth, Anúbis e todo o pessoal que ficou muito injuriado. Pode esperar que a qualquer momento vão aprontar uma para Iavé e seus exércitos.... Ahahahahahaha! Só vou ficar espiando!... Vocês vão ver o que o “Dininha” está aprontando! Quando abrirem os olhos, já era!

-- Mas, que diabo de Dininha? Quem é esse? Alguém aqui conhece?

-- Ué! Vocês não sabem? É o Ahmadinejad, um filho meu que mora lá no Irã, amigo do Lulla! Está mexendo com pólvora! Quando menos esperarem, “Pum!!!” Já era! Vai tudo pro espaço! Já estou imaginando o estrago que vão fazer na minha obra!

Pelo que sei, Sobek tem uma enorme criação de crocodilos gigantes no fundo do planeta. Já tem um plano de soltar os bichos bem no centro de Tel-Aviv. Esses lagartos estão esfomeados e adoram comer carne humana... Está escrito num dos seus livros, né? ! Vão fazer o maior estrago da paróquia... Vão se vingar, direitinho! Hehehehe! Vou morrer de rir!!!

-- É! Retrucou Iavé. Mas são vocês que pregam a “guerra santa”! Vocês com as diferenças entre xiitas e sunitas, misturados com a teocracia, são os promotores do atraso secular das populações do Oriente Médio! Depois que descobriram o mar de petróleo que tem sob os pés, trataram de fustigar o mundo ocidental dificultando horrores a vida dos países daquelas bandas.

Não demora muito e as dinastias ditatoriais do mundo árabe irão por água a baixo. Depois disso, o mundo conhecerá um novo tempo e os países se reorganizarão democraticamente e o petróleo terá preços justos.

Brahma, que havia deixado a discussão para voltar a liberar o anzol enroscado, saiu de dentro do rio e deixou os querelantes falando sozinhos. Não demorou muito, voltou com um sujeito gordo e careca que encontrou na outra margem, em baixo de uma jaqueira!

-- Quem é você? Perguntou Alá!

Iavé também, arregalando os olhos, interrogou o recém chegado, incomodado com a intromissão na conversa entre os deuses:

-- Quem és? Não vês que estás invadindo área particular?

Ao que o recém-chegado respondeu:

-- Desculpem-me, senhores! Não tive essa intenção! Já estou de saída e não pretendo ser obstáculo à vossa confabulação! Sou, apenas, Sidhartha, chamam-me de Buda! Vim aqui só porque gosto muito de meditar e aquela jaqueira é a minha árvore preferida!

-- Buda! Já ouvi falar dessa figura, disse Alá. Acho que foi o Dalai Lama, lá no Tibet!

-- Sim senhor! O Dalai Lama é um devoto do Budismo Tibetano. Mas há outros tipos de budismo, como o Theravada, e o Mahayana. Desse último derivam o Zen e o Tibetano ou Vajrayana!

-- Ah! Então você também é um deus assim como nós?

-- Perdoem-me senhores! No budismo somos adeptos do silêncio e procuramos conter as nossas palavras para que elas não induzam a entendimentos diversos do que pretendemos e, com isso, produzam desarmonia. Essa energia é prejudicial a nós, à humanidade e ao próprio planeta!

Contudo, permitam-me dizer que não sou um deus na acepção da palavra! Sou apenas um homem que atingiu a iluminação e transcendeu a dimensão física ingressando no nirvana.

Aliás, na verdade, cada Ser é um pedacinho do Todo. Logo, como o Todo e o Tudo são a mesma Consciência, cada criatura é um pouco de Deus. Isso está ao alcance de todos os homens nesse maravilhoso planeta! Penso que todos, se desejarem poderão atingir a mesma iluminação que atingi. Mas, precisam se ajustar às “Quatro Nobres Verdades”!

Para certa classe de orientais parece que esse caminho é mais almejado. No entanto, essa mesma iluminação pode ser conseguida por todos aqueles que seguirem os ensinamentos do Mestre Jesus! Lembrem-se do que ele disse: “Se tiverdes fé podereis fazer as mesmas coisas que eu faço ou maiores, ainda!”

Tão logo Buda mencionara o nome de Jesus, eis que o Mestre, em pessoa, alegre e sorridente, sai de dentro das macegas.

-- Olá, pessoal! Que bom que vejo vocês, reunidos, conversando sobre coisas de interesse comum! Já fazia algum tempo que estava ouvindo a conversa, mas preferi não emitir opiniões! No entanto, agradeço ao meu querido irmão, Buda, por ter citado o meu nome e permitido que eu me manifestasse!

Considerando que desde que o homem está vivendo nesse planeta, as discussões e contendas mais áridas a respeito de nós e da precedência entre nós, a cada dia, fica mais acirrada. Vemos, hoje, nações inteiras em conflito, cada qual garantindo que um de nós é o “seu deus” e o seu deus é o deus verdadeiro!

Pior, ainda, é que as classes clericais e seus “doutores” parecem ter o interesse em complicar, cada vez mais, essa relação entre os homens criando dogmas, ritos e dispositivos confessionais fundamentalistas, que nos colocam na posição de verdadeiros carrascos, garantindo, em nosso nome, prêmios e castigos eternos!

Também põem palavras em nossas bocas espalhando, aos quatro ventos, que nós dissemos isso, aquilo, ou aquilo outro! Não satisfeitos, se dizem eleitos por nós para serem nossos intermediários entre os fiéis das diversas devoções.

Mas, o que me deixa mais desanimado é que, além de nos comprometerem com veleidades, fazem crer que nós nos encontramos em um pretenso “céu” e que passamos a eternidade rodeados de anjinhos rechonchudos tocando liras e vuvuzelas sem parar!!!

Se me permitirem repetirei o mesmo que disse “aos doze” há dois mil anos atrás:

“Acaso não sabeis que sois templos do Divino e que o Espírito de Deus habita em vós”? “Não buscai o Reino fora de vós! O Reino está em vós!”

Dito isso, fez-se silêncio nas margens do Eufrates. Todos os deuses emudeceram.

Foi, então, que Brahma, o mais velho de todos, apontando o indicador para Jesus, olhando para os outros disse:

-- “Esse é “O Cara”, pessoal!”

Depois dessa, todos se abraçaram e foram comer lambari frito com açaí gelado, numa barraquinha que Oxalá explorava, na margem esquerda do rio. Arrumaram uma tumbadora, pandeiro, agogô e fizeram a maior festa da paróquia! A festa da paz divina!

Amelius
Enviado por Amelius em 13/06/2013
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