A MALDIÇÃO DE CROATOAN

- Levantai as bandeiras. Os cavalos paravam. - Surtava o soldado Rorus armado com um escudo de estanho escarlate junto à uma espada katana lâminada. Não conhecia o terreno das terras rochosas onde aparentemente situava um conglomerado de tribos supostamente desaparecidas. - Que castelo é esse? - Rorus dizia. - Olhava a imensidão espaçosa e vazia de enormes pinheiros de galhos entorpecidos e aéreos dentro do conglomerado entre palhas sujas frente ao castelo. - Até o meu chiqueiro é melhor do que isso dizia Sethi rindo. Enquanto os outros dois guerreiros só abaixavam as bandeiras. - Nunca entendi o porquê de uma tribo possuira um castelo e sumir tão repentinamente o mais estranho é que deixara essa palavra C-R-O-A-T-O-A-N - Dizia Rorus. - De qualquer maneira a coisa que SUCUMBIU todo esse povo deixou ao menos um recado de lembrança. Zack girafa amarela retrucava. Enquanto Hewett ria. Os 4 guerreiros faziam parte de uma guarnição juramentada responsável em encontrar o segredo do desaparecimento das tribos Havoc. - Nenhum vestígio Zack?. - Rorus falava franzindo o cenho. - Vamos acampar antes que as trevas nos acompanhe. - Hewett, Zack farão a ronda está noite. Sethi dizia.

- Prepararei ...

- No momento Sethi observou um farfalhar entre os galhos na sombras entreabertas das folhas do pinheiro e via uma mulher lhe apontando e acenando o dedo em silêncio a ele. Sethi olhou novamente mas não via mais nada. - O que houve? Hewett estranhava. - Mas não entendia.

- Acho que bebi demais no caminho para estas terras. Mas não sou tão responsável por meus atos dane-se. O vinho é a minha vida. - Hewett gargalhava. Uma coruja assobiava. - A fogueira esta pronta dizia Rorus. Enquanto Sethi trazia dois lagartos Tejú mortos rumo a fogueira. - Lagarto assado. - Nada como um bom aperitivo nessa terra infame. - Sethi retrucava. - Hewett cortava ao ar com o machado reforçado de aço de damasco. - Precisamos sair daqui dizia.

- Zack engolia o vinho junto ao lagarto.

- Talvez estamos em um ninho de cobras e é muito suspeitoso mandar uma guarnição da Torre norte para inspecionar esta lugar abandonado. - Hewett falava.

- No momento Zack arrotava. AOOOOOOOOHHHHH.

- Idiota. - Hewett gargalhava. O machado cortava o vento mas Hewett rodopiava a direita e a esquerda estocando ao ar. - Zumbidos surgiam mas vinham, de repente sussurros adiante ao teto ao redor e mais perto vinham atrás do castelo. Os cavalos se eriçavam. Rorus enxergava mas abria os olhos vendo a fogueira queimando as lascas. Pois Sethi não estava mais lá mas gritava. O corpo sendo puxado por uma longa e esguia criatura que surgiu das sombras do castelo com tentáculos e os olhos vermelhos tinindo. - Rorus Chamava de berrante na mão. - A espada não vacilava, cintilava a dor na mão já de tanta estocada na criatura. A coruja só olhava e cantava. - CORRAM, Fujam.

- Zack respondia. O terror suprimia. - Rorus montava num rajado garanhão e Hewett respondia gritando - É uma emboscada não deviamos ter... .

- Rorus não tinha mais dúvidas as sombras perseguiam. Zack o velhote atirava as bestas nor ar que zumbiam ao vento mas ultrapassavam nas sombras. - As sombras aproximavam-se. Zack não tinha mais chance. - O grito de Sethi desaparecia ao longe. A fuga cegava o olhar de Rorus quando a distância sobre o castelo não era mais percebida.

- Surpreendentemente os cavalos ecoavam sobre os campos vastos distanciando se na fuga perdida. Os três estavam amedrontados.

- Aquele maldito castelo. Foi consumido por aquelas coisas. A fuga é a melhor opção para o desconhecido. - Hewett falava.

Mas Zack vomitava no momento.

- Rorus refletia a visão das criaturas. Os sussurros e as sombras já o deixavam. - Sethi disse que tinha uma mulher estranha naquele castelo ela apareceu repentinamente e parece que me avisava algo para sairmos. - Rorus dizia cansado.

- Acho que ela foi a chave de nos estarmos vivos menos Sethi. - Zack bufava. A torre norte ainda esta a duzentos quilômetros ou menos. - Zack falava. A guarnição estava voltando pois já amanhecia. A torre norte estava próxima. Os três guerreiros encaravam a brisa e o terreno espaçoso sem se falar um com o outro. E o que não era mais as terras rochosas enxergavam a enorme torre gigante tochas ainda acesas.

- O vento soprava forte cada vez mais forte. Os três soldados apressavam-se. Zack entreolhava demonstrando o horror que tinha acontecido fora e dentro da Torre. - Hewett levantava o machado ainda temia o desconhecido. Aos poucos paravam.

- Rorus apontava aborrecido e imaginava na fúria da criatura puxando Sethi na sombra vindo dentro do castelo abandonado das tribos havoc já que não existiam. Pareciam se acostumar com o acontecido. E não entendia o por que que haviam desaparecidos todos na torre. A memória fugia. Rorus olhava o caractere a maldita escritura. Escrita na parede. Condescende ao do castelo. - C-R-O-A-T-O-A-N. - Dizia.

- Filha da puta. - Hewett reclamava. Rorus estava perdido olhando o mar atacando a parede da torre onde o caractere estava escrito.

- A noite está vindo. Falava.

- Ou estamos mortos Zack respondia.

R Soares
Enviado por R Soares em 20/04/2013
Reeditado em 20/04/2013
Código do texto: T4250626
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