Enquanto Evelin dormia-parte doze

Enquanto Evelin dormia-parte doze-Apresentação

Meu nome é Ronieberg. Nasci em Limerick,no norte da Irlanda.Fui criado por tia belinda,pois meus pais faleceram(se destruíram) quando eu tinha cinco anos de idade.A história da morte de meus pais foi esclarecida quando eu já estava com quinze anos e minha tia julgou que era hora de me dizer a verdade.Minha mãe era uma pacata dona de casa que passava a maior parte de seu tempo,cozinhando e experiementando receitas novas. Meu pai era o único filho homem de uma família de seis filhos,por isso começou a trabalhar muito cedo.Aos vinte anos conheceu minha mãe e logo a pediu em casamento.Não estavam apaixonados.Casaram por motivos parecidos.Ele para fugir da tirania da mãe e das irmãs e ela para se livrar da brutalidade do pai.A primeira briga aconteceu após oito meses de casados,quando minha mãe anunciou estar grávida.Ele nunca quis filhos e a gravidez de mamãe lhe pareceu provocação.Até o meu nascimento eles dormiram em quartos separados e ele em nenhum momento demonstrou interesse pela saúde dela .Foi tia Belinda irmã de mamãe quem a ajudou da gravidez ao parto.Meu pai tinha aversão a mim,pois julgava que eu viera apenas para explorá-lo e por isso passava a maior parte das noites em bares.Mamãe me adorava via em mim a recompensa por todos os sofrimentos passados. Uma noite meu pai chegou mais embriagado do que de costume e munido de uma faca gritou enfurecido que iria matar-me.Mamãe se atracou com ele e juntos rolaram escada abaixo.Tia Belinda acordou com o barulho e ao se aproximar percebeu que minha estava morta,seu pescoço estava virado numa posição grotesca.Ela então pensou em salvar meu pai,mas ele também falecera.Na queda a faca que trazia trespassou-lhe o corpo.Cresci numa casa evitada por todos.Tia Belinda e eu ganhamos fama de amaldiçoados.Só saíamos de casa para comprar alimentos e mesmo assim as pessoas nos viravam as costas. Meus avós e tias nos abandonaram,uma vez por mês um deles deixava na caixa de correio algum dinheiro e desaparecia.Nunca tentaram uma aproximação. Aos dezoito anos fiquei órfão de vez.Tia Belinda adoeceu de repente e morreu.Fui em busca dos parentes para contar do falecimento.Minha avó com seu jeito brusco disse que cuidadria do enterro,mas que só faria isso depois que abandonasse a casa.Desesperado fiz uma pequena mala e saí pelo mundo. (fim da decima segunda parte)