Paraíso Encantado
Sob o vale sagrado e encantado de Antares,
Construí uma bela casa de madeira, para respirar novos ares.
E nesta agradavel montanha prateada, de floresta e muito mel,
Levei minhas coisas, meu cachorro, as crianças e Izabel.
O rio é chamado de Santo, pelos anciaõs da terra,
Com suas aguas limpidas e puras, ele passeia entre a serra.
Segundo a lenda, Jesus e seus apostolos aqui pernoitaram,
E cedo na partida, aqui no rio eles se banharam.
O rio nasce entre as pedras, é tortuoso, extenso e delgado,
Suas aguas, abastecem a lavoura, o povo, pescadores e o gado.
Os habitantes, são pequenos lavradores, pescadores e familia,
A tarde, as margens do rio, assistim o belo entardecer, aqui na ilha.
Sentado da relva, fico encantado e admiro aquela paisagem,
Na frente da casa, a grande pedra e os pinheiros enfeitam a imagem.
As rochas, os arbustos, a floresta e a agua azul do rio Santo,
Eu e minha família, estamos felizes em viver no campo.
Na outra margem, na porteira, encontro Bel no jardim,
Cuidando da horta, das flores e colhendo jasmim.
Sobre o colo, frutas e hortaliças numa gamela,
Paramos, e comentamos das filhas e da nossa neta Izabela.