Ítalos

O Italiano estava sumido,e faziam tempos,não mais que Uru,o "Morto Vivo",que "esqueceram de enterrar"!

Mas,Uru,passara pelos 12 "Infernos",e a cada dia parecia ter renascido de novo,devido a um mal estar ou outro,a ex de Ítalo,uma mejera,mas,gostosa de se ver,ela lá,e Uru aqui,só aperitivada essa seria capaz de se suportar,lúcida era um demon em Vida.

Poucas notícias do Ítalo,maioria das vezes um detestava o outro,e rara vez se acertavam,eram contatos de Educação,por Classe se falavam.

Mas,no início da Juventude,maioria das vezes se davam muito bem um com o outro,Uru e Ítalo.

As novas amigas de Ítalo,Uru havia dado um incentivo de relacionarem-se com ele e seus antigos conhecidos.

Maior parte do mal estar de Uru,era má digestão,enxaqueca,dor de estômago.

Ou dormir de mau jeito,vez por outra,algum medalhão que usava,lhe forçaca a espinha dorsal durante o sono.

O que causava os piores tipos de pesadelos,

Custou reparar,serem acessórios que dormia usando,mas,que descobriu,serem inúteis,pra executar um trabalho com segurança e conforto...

-Anéis,colares,pingentes,afs,correntes,como atrapalham na hora de trabalhar,bem que dizem,esses itens,não são costume de quem trabalha!

Dizía Uru por vezes.

Colocava na mochila,ao exercer funções.

Tais raros acessórios.

Gostava mesmo,era de carregar luvas de couro,óculos de proteção,protetor auricular almofadado,e qualquer coisa assim,útil no dia a dia,na mochila,nos bolsos maiores.

À noite,sonhou que Ítalo,o sumido,lhe encontrava num bairro antigo que morou na juventude,e via um barraco inexistente há décadas,no terreno em frente ao de familiares de Ítalo.

A mãe de Ítalo,o convidou a viver ali novamente,e,Ítalo lhe disse no sonho;

-Que Mãe secundária,conseguiste hem,pra você...

Bom...!

Uru a explicou que iria fechar seu lar,e continuar pagando as contas,e transportaria seus itens mais necessários ali.

No barraco verde de madeiras grossas.

Iria montar um armazém de lanches enlatados,e itens práticos,e dormir ali mesmo.

(O medalhão certamente estava lhe forçando a coluna consideravelmente enquanto Uru dormia,pra delirar tanto em sono!)...

Ao Ítalo lhe dizer,que Mãe secundária,ele Uru,havia conseguido,Uru lhe informou que havia também sua Mãe Consanguinea,e a Santa Maria Padroeira,ao que Ítalo disse;

-A Santa não existe....!

Uru lhe diz;

-Existe sim,a Mãe Espiritual,da Sabedoria,do Conhecimento,e do Amor.

Ítalo se afasta,ao ouvir isso no Sonho,e Uru,já não consegue mais contata-lo,

Logo acordou,em sua cama,a cabeça explodindo,quase febre alta,e areja sua suada cabeça,não diferente do corpo,havia adormecido com o medalhão forçando seu ossinho da coluna,talvez o décimo antes de adentrar o Crânio do esqueleto,só percebendo isso instantes depois de se arejar,e levantar,ventilador estava ligado,

-Que fome...!

Pensou alto...

Foi comer algo,eram 5 e 15 da manhã,aproximadamente...

Comeu,tomou um café,e notou o medalhão do Tetragrama Ton Sagrado,no ossinho das costas,grudado de suor e pressão,havia corrido com a dourada corrente,para a parte de trás do corpo.

Antes de adormecer,estava tentando se libertar de outra enxaqueca,estomacal,que tivera,

Agora,parecia ter se sentido melhor e curado.

Antes mal podia comer.

Ríu falando a sí mesmo baixiho;

-Como você pensa na época em que viveu nesse barraco,acho que o dia que morrerdes,farão uma réplica daquele barraco pra repousar seu cadáver,num cemitério né....?!

Ou em cima do túmulo,do mesmo tamanho que era o barraco de madeira verde e portão pesado,em seu ápice de existência...!

Refletiu mais tarde...

-Se fosse por isso,eu compraria um terreno rural,e faria um igual e idêntico aquele,pra guardar ferramentas aos fundos do pátio.

Era como se o Ítalo,houvesse falecido,sem Uru saber,e,tivesse dado um jeito de se manifestar,as cobertas estavam embutidas por baixo do colchão,abaixo do corpo de Uru,adormecido,como se alguém tivesse as trancado assim,se notando ao puxá-las dos pés.

E os olhos do Ítalo,no sonho,em últimos instantes,estavam vermelhos de choro.