AINDA A PANDEMIA.

A pandemia não passou. Em locais específicos, como postos e locais de saúde, a máscara é recomendada. Em regiões da África e Oceania, o acesso a itens básicos de higiene é preocupante. Cerca de dois bilhões de pessoas, quase trinta por cento da população mundial, não têm acesso a água e sabão, segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde e a Unicef. Logo, durante a pandemia, uma grande parte da população mundial, não seguiu as recomendações básicas para reduzir o risco de transmissão do Corona vírus. O Brasil foi um dos países mais atingidos por essa pandemia. Tanta mortandade, tantas vidas ceifadas e as sequelas diminuíram a expectativa de vida do nosso povo. Algumas expressões passaram a fazer parte do nosso cotidiano: Anvisa, AstraZeneca, Pfizer, Butanvac, imunizantes, grupos de risco, Oxford, Janssen, FioCruz e outros. A tendência é o coronavirus continuar circulando sempre entre nós, visto que o vírus evolui em novas linhagens, o que nos leva a sermos imunizados e vacinados de tempos em tempos. Se o vírus evolui, a boa notícia é que a ciência também evoluiu e muito. Sem dúvida, a queda gritante no número de mortes pelo Covid -19 se deve a rapidez e eficácia das vacinas. A idéia dos cientistas é desenvolver uma vacina universal contra o coronavirus e suas mutações. A dificuldade está no fato que o coronavirus e suas cepas têm partículas altamente eficazes na arte de enganar as células saudáveis do corpo humano. Essa ponta da estrutura do vírus, que é semelhante a uma coroa e por isso deu nome de corona, parece uma molécula humana saudável e é por isso que consegue entrar nas nossas células. As vacinas reconhecem essas estruturas do coronavirus mas, e se surgirem outras cepas com estruturas que as vacinas não possam reconhecer?!? Variantes surgiram na Inglaterra, no África e no Brasil...o que ressalta a importância de termos uma vacina universal. A universidade da Carolina do Norte e a universidade Duke (EUA) estão fazendo testes com camundongos e chimpanzés, antes de fazer testes da vacina universal em humanos. Várias universidades americanas e institutos europeus de biotecnologia, usam da nanotecnologia para ensinar as células humanas a reconhecerem as partículas do coronavirus que enganam as células. Que a ciência tenha êxito nesse propósito. Por enquanto, é continuar se cuidando. FIM

marcos dias macedo
Enviado por marcos dias macedo em 26/02/2023
Código do texto: T7728231
Classificação de conteúdo: seguro