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Léo vinha, à noite, da capital para a sua cidade quando o guarda rodoviário fê-lo parar, conferiu seus documentos e depois lhe pediu que desse uma carona para a mulher que estava ali e que, segundo ele, tinha perdido o seu ônibus e estava sem poder voltar para casa.
Por que não?
Ele já levava a seu lado um colega com quem dividia a carona solidária e a moça acomodou-se atrás sem que ele lhe prestasse maior atenção.
Já na cidade, deixou o colega em casa e a moça em uma esquina indicada por ela.
Mas, quando saiu do carro, já na garagem de sua casa viu um objeto no piso traseiro, uma bolsa de mulher, é claro que fora sua carona que a derrubara.
Que droga!
Pegou a bolsa sem saber o que fazer com ela.
Laila a esposa era excessivamente ciumenta, desconfiava de tudo. Há poucos dias tinham reconciliado de uma briga, ele esperava um fim de semana romântico e agora?Ela sabia que Léo não costumava dar carona para desconhecidos e não ia acreditar que a dona da bolsa não fosse alguma “amiguinha” dele.
Resolveu esconder. No dia seguinte ia ver se descobria quem era a dona da bolsa, para entregar a acabar com a maçada, mas quando enfiava a maldita em baixo do banco, a Laila chegou perguntando:
— O que você está escondendo ai?
— Nada...
—Como assim, nada?
— Vamos pra dentro que eu explico tudo.
Contou tudo rapidamente, mas, como previa, Laila não acreditou:
— Que historia mal contada. Guardas rodoviários não se preocupam com “pobres mulheres perdidas sem ter como ir para casa”. Você Inventou essa história para me contar? Você devia ser escritor!
— Juro que é verdade! O guarda pediu-me...
— Chega! Você pode me explicar porque estava escondendo a bolsa se estava tão inocente?
— Justamente para evitar isto. Eu sei como você é desconfiada. Amanhã eu procurava a moça, devolvia a bolsa sem maiores aborrecimentos.
— Crime perfeito não é?
— Não vamos brigar de novo. Eu esperava um fim de semana tranquilo, não vamos estragar tudo por uma bobagem.
— Pois Já estragou! Você não cria jeito! É uma aventura atrás da outra! Eu te odeio! Pode levar seu travesseiro para o escritório que eu não quero você perto de mim... nunca mais...
Ele tenta levar na brincadeira:
— Nunca mais é muito tempo! Cinco minutos está de bom tamanho!
Mas ela está cada vez mais furiosa, fechou a cara não dando ao coitado uma chance sequer de aproximar-se dela.
Lili desceu apressada do carro sobraçando um punhado de pacotes e sacolas. Agradeceu rapidamente a carona e só depois que o carro tinha desaparecido deu pela falta da bolsa.
E agora? Que fazer? Perdeu os documentos... o dinheiro... o cartão de crédito...
Ela não pretendia contar ao marido da carona. Conhecia-o muito bem. Sabia que ele não ia gostar dela ter perdido o ônibus e menos ainda de ter aceitado a carona de um desconhecido e ainda por cima ter perdido a bolsa...
Resolveu mentir:
— Fui assaltada. Um moleque levou minha bolsa...
Sua voz soou falsa e o marido percebeu:
— Você está mentindo!
— Juro que não... fiquei tão assustada...
— E como veio embora sem dinheiro nem documentos?
— Peguei carona com uma amiga...
— Essa amiga surgiu do nada justo na hora que você precisava de uma carona?
— Foi coincidência... Graças a Deus...
— Por que não me chamou?
— O telefone não funcionou...
— È melhor você contar de uma vez o que realmente aconteceu.
Já chorando ela acabou contando tudo.
— Eu não tive outra saída. Pedi ajuda para o guarda e ele me arranjou a carona.
— E por que inventou essas mentiras?
— Por que sabia que você ia brigar comigo...
— E agora? Você precisa localizar esse cara e reaver sua bolsa, seus documentos. Como é o nome dele?
—Não sei...
— Anotou pelo menos o numero da chapa de seu carro.
— Não.
Outro casal brigado naquele fim de semana!
No dia seguinte, já mais calmo, Léu fez o que devia ter feito logo. Abriu a bolsa e conseguiu encontrar o número do telefone da Lili, ligou para ela, pediu seu endereço e prometeu levar-lhe a bolsa.
Léu e Laila foram juntos a casa de Lili e foram muito bem recebidos pelo casal.
Por insistência deles, entraram para um cafézinho e um bate papo.Todas as duvidas esclarecidas, riram da trapalhada que tinham feito, conversaram, descobriram varias afinidades, acabaram quase amigos e tiveram seu merecido fim de semana feliz.
![1029375.gif](http://static.recantodasletras.com.br/usuarios/15718/fotos/mini/1029375.gif)
BOLSA DE MULHER = EC
Léo vinha, à noite, da capital para a sua cidade quando o guarda rodoviário fê-lo parar, conferiu seus documentos e depois lhe pediu que desse uma carona para a mulher que estava ali e que, segundo ele, tinha perdido o seu ônibus e estava sem poder voltar para casa.
Por que não?
Ele já levava a seu lado um colega com quem dividia a carona solidária e a moça acomodou-se atrás sem que ele lhe prestasse maior atenção.
Já na cidade, deixou o colega em casa e a moça em uma esquina indicada por ela.
Mas, quando saiu do carro, já na garagem de sua casa viu um objeto no piso traseiro, uma bolsa de mulher, é claro que fora sua carona que a derrubara.
Que droga!
Pegou a bolsa sem saber o que fazer com ela.
Laila a esposa era excessivamente ciumenta, desconfiava de tudo. Há poucos dias tinham reconciliado de uma briga, ele esperava um fim de semana romântico e agora?Ela sabia que Léo não costumava dar carona para desconhecidos e não ia acreditar que a dona da bolsa não fosse alguma “amiguinha” dele.
Resolveu esconder. No dia seguinte ia ver se descobria quem era a dona da bolsa, para entregar a acabar com a maçada, mas quando enfiava a maldita em baixo do banco, a Laila chegou perguntando:
— O que você está escondendo ai?
— Nada...
—Como assim, nada?
— Vamos pra dentro que eu explico tudo.
Contou tudo rapidamente, mas, como previa, Laila não acreditou:
— Que historia mal contada. Guardas rodoviários não se preocupam com “pobres mulheres perdidas sem ter como ir para casa”. Você Inventou essa história para me contar? Você devia ser escritor!
— Juro que é verdade! O guarda pediu-me...
— Chega! Você pode me explicar porque estava escondendo a bolsa se estava tão inocente?
— Justamente para evitar isto. Eu sei como você é desconfiada. Amanhã eu procurava a moça, devolvia a bolsa sem maiores aborrecimentos.
— Crime perfeito não é?
— Não vamos brigar de novo. Eu esperava um fim de semana tranquilo, não vamos estragar tudo por uma bobagem.
— Pois Já estragou! Você não cria jeito! É uma aventura atrás da outra! Eu te odeio! Pode levar seu travesseiro para o escritório que eu não quero você perto de mim... nunca mais...
Ele tenta levar na brincadeira:
— Nunca mais é muito tempo! Cinco minutos está de bom tamanho!
Mas ela está cada vez mais furiosa, fechou a cara não dando ao coitado uma chance sequer de aproximar-se dela.
![1042922.jpg](http://static.recantodasletras.com.br/usuarios/15718/fotos/mini/1042922.jpg)
Lili desceu apressada do carro sobraçando um punhado de pacotes e sacolas. Agradeceu rapidamente a carona e só depois que o carro tinha desaparecido deu pela falta da bolsa.
E agora? Que fazer? Perdeu os documentos... o dinheiro... o cartão de crédito...
Ela não pretendia contar ao marido da carona. Conhecia-o muito bem. Sabia que ele não ia gostar dela ter perdido o ônibus e menos ainda de ter aceitado a carona de um desconhecido e ainda por cima ter perdido a bolsa...
Resolveu mentir:
— Fui assaltada. Um moleque levou minha bolsa...
Sua voz soou falsa e o marido percebeu:
— Você está mentindo!
— Juro que não... fiquei tão assustada...
— E como veio embora sem dinheiro nem documentos?
— Peguei carona com uma amiga...
— Essa amiga surgiu do nada justo na hora que você precisava de uma carona?
— Foi coincidência... Graças a Deus...
— Por que não me chamou?
— O telefone não funcionou...
— È melhor você contar de uma vez o que realmente aconteceu.
Já chorando ela acabou contando tudo.
— Eu não tive outra saída. Pedi ajuda para o guarda e ele me arranjou a carona.
— E por que inventou essas mentiras?
— Por que sabia que você ia brigar comigo...
— E agora? Você precisa localizar esse cara e reaver sua bolsa, seus documentos. Como é o nome dele?
—Não sei...
— Anotou pelo menos o numero da chapa de seu carro.
— Não.
Outro casal brigado naquele fim de semana!
![1043008.jpg](http://static.recantodasletras.com.br/usuarios/15718/fotos/mini/1043008.jpg)
No dia seguinte, já mais calmo, Léu fez o que devia ter feito logo. Abriu a bolsa e conseguiu encontrar o número do telefone da Lili, ligou para ela, pediu seu endereço e prometeu levar-lhe a bolsa.
Léu e Laila foram juntos a casa de Lili e foram muito bem recebidos pelo casal.
Por insistência deles, entraram para um cafézinho e um bate papo.Todas as duvidas esclarecidas, riram da trapalhada que tinham feito, conversaram, descobriram varias afinidades, acabaram quase amigos e tiveram seu merecido fim de semana feliz.
![1029375.gif](http://static.recantodasletras.com.br/usuarios/15718/fotos/mini/1029375.gif)
Este texto faz parte do Exercício Criativo
BOLSA DE MULHER
Saiba mais, conheça os outros textos:
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