UMA CRUZ A BEIRA DA ESTRADA = EC
(Conto inspirado em um fato real)
(Conto inspirado em um fato real)
Nas décadas 20 e 30, quando a Estrada de Ferro penetrava o sertão paulista, alguns detentos, pequenos infratores, foram encaminhados para o trabalho na construção da Estrada.
Entre eles, havia uma moça que prestava os serviços domésticos.
Era uma moça alegre e simpática e desde logo conquistou a simpatia de todos os moradores da cidadezinha onde estavam acampados.
Ninguem sabia nada da vida dela, nem mesmo o seu nome, era apenas " A Deportada."
Mas, aconteceu que o Sargento encarregado do serviço e responsável pelos detentos, por motivo que ninguem ficou sabendo ao certo, desentendeu-se com ela e acabou matando-a com um tiro.
Toda a população da cidade ficou chocada e as histórias mais disparatadas surgiram, sempre condenando o Sargento e ressaltando que ela era uma boa moça apesar do passado que ninguem conhecia e que a levara a prisão.
No local onde ela caiu morta, a beira da Estrada de Ferro, foi colocada uma cruz junto a qual o povo da cidade ia rezar levando flores e acendendo velas.
Pouco tempo depois, uma epidemia apareceu na cidade. Uma febre muito alta que levava à morte em poucos dias.
Camila, que já perdera dois filhos com a peste, ao ver o mais novo tambem doente, teve uma inspiração. Foi até a Cruz da Deportada levando um maço de velas que acendeu e pediu a ela que, com certeza estava mais próxima de Deus, que curasse o seu filho.
O menino sarou e toda a cidade acreditou que tinha sido um milagre da Deportada.
Resolveram então reunir-se junto a sua cruz e fazer uma prece em conjunto pedindo para que a peste se afastasse da cidade. e, a partir dai; ninguem mais adoeceu e os que estavam doentes sararam.
Todos foram unânimes em acreditar que ela tinha realizado um milagre e a partir de então passou a ser venerada como uma Santa Milagreira a quem todos recorriam para pedir tudo que se possa imaginar.
E ela atendia todos os pedidos, curava doentes, arranjava empregos, reconciliava namorados, achava coisas perdidas e muito mais.
Santidade? Fanatismo? Quem sou eu para dizer?
Entre eles, havia uma moça que prestava os serviços domésticos.
Era uma moça alegre e simpática e desde logo conquistou a simpatia de todos os moradores da cidadezinha onde estavam acampados.
Ninguem sabia nada da vida dela, nem mesmo o seu nome, era apenas " A Deportada."
Mas, aconteceu que o Sargento encarregado do serviço e responsável pelos detentos, por motivo que ninguem ficou sabendo ao certo, desentendeu-se com ela e acabou matando-a com um tiro.
Toda a população da cidade ficou chocada e as histórias mais disparatadas surgiram, sempre condenando o Sargento e ressaltando que ela era uma boa moça apesar do passado que ninguem conhecia e que a levara a prisão.
No local onde ela caiu morta, a beira da Estrada de Ferro, foi colocada uma cruz junto a qual o povo da cidade ia rezar levando flores e acendendo velas.
Pouco tempo depois, uma epidemia apareceu na cidade. Uma febre muito alta que levava à morte em poucos dias.
Camila, que já perdera dois filhos com a peste, ao ver o mais novo tambem doente, teve uma inspiração. Foi até a Cruz da Deportada levando um maço de velas que acendeu e pediu a ela que, com certeza estava mais próxima de Deus, que curasse o seu filho.
O menino sarou e toda a cidade acreditou que tinha sido um milagre da Deportada.
Resolveram então reunir-se junto a sua cruz e fazer uma prece em conjunto pedindo para que a peste se afastasse da cidade. e, a partir dai; ninguem mais adoeceu e os que estavam doentes sararam.
Todos foram unânimes em acreditar que ela tinha realizado um milagre e a partir de então passou a ser venerada como uma Santa Milagreira a quem todos recorriam para pedir tudo que se possa imaginar.
E ela atendia todos os pedidos, curava doentes, arranjava empregos, reconciliava namorados, achava coisas perdidas e muito mais.
Santidade? Fanatismo? Quem sou eu para dizer?
Este texto faz parte do Exercício Criativo
UMA CRUZ A BEIRA DA ESTRADA
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