Pequena história de um (re)encontro indefinido

Os problemas do mundo, que buscam mudar com diferentes estratégias, diminuem de intensidade quando se encontram. Os batimentos cardíacos dele aceleram de tal forma que transparece a agitação no seu modo de agir. Os miúdos olhos dela brilham intensamente.

Previsto ou exigido, um reencontro: sentimento e reações. O sentimento de ambos foi algo como uma gota de luz no coração. As reações: ele enrijeceu, ela, molhou-se. Abraços, beijos leves (um pouco mais ardentes como o passar das horas) e a expectativa de muito mais fogo pra o correr da noite.

Espaço de tempo fazer a social. Com farra, é lógico, e com algumas arriscadas ousadias, gracejos apimentados e passadas de mãos. Pressa pra chegar em casa. E então chega a hora, se entrelaçam, se beijam, se lambem, se gozam, se penetram, mais gozo. Gemidos suprimidos no doce delírio de prazer no (quase) silêncio dos outros quartos habitados. Suspiros em êxtase.

Sensação de momentos finais?

Estava tão intenso que a reflexão ficou pra outra hora, em que o sexo não seja possível. Assim conseguem foco para as outras etapas. Que são mais radicais e emocionantes. Com maior consumação do prazer também, pelo menos pra ele.

Tudo se encaixando até chegarem os momentos críticos. De decisão. De ressalva. Não entendimento. E agora, apenas boas lembranças? ...