Pulcros momentos

Ele me conta a cada vinda, uma história. Quando ele fala é como se estivesse vivendo aquilo novamente; as lembranças não são apenas simples lembranças de momentos bons contados por ele, é como se ele vivesse aquilo e estivesse me levando para lá, os momentos com a sua mãe, junto às palavras que saem como um novo broto.

Hoje me falara, da árvore de Natal! Não era uma simples árvore dizia ele... Havia um presépio também – um presépio que tinha vida! É a cada dia ele estava diferente, o cenário ganhava movimento. As bolas de sua árvore eram lindas, brilhantes e enormes, frágeis como cristal, encantadoras! Havia presentes ao pé da árvore. Maravilhava a muitos daquela cidade. O brilho, a dedicação, o prazer em enfeitar a sua casa... Ele recorda e olha para longe, e vive mais uma vez aqueles luminosos, belos, pulcros, brilhantes, alegres, bonitos momentos, e o filme passa em sua mente chegando até a transporta-me para lá, porque ele fala com a alma cheia de emoção, verdade e encanto.

Suas recordações não são somente cheias de saudades, são repletas da certeza de que sempre A’ teve com ele. De que nunca a esquecera e perdera. Sua mãe simplesmente está viva nele, é claro em seu sorriso e em seu olhar.

Elisângela Feitosa
Enviado por Elisângela Feitosa em 28/01/2013
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