Um conto curto

Do alto, estendeu os braços para abraçar e ser abraçada pela grandiosidade do mundo, enquanto os olhos, muito azuis, absorviam a paisagem milenar.

Todos os outros pensamentos foram afastados e tudo que podia ouvir era o pulsar do próprio coração que, em comunhão perfeita com a natureza, trocava um diálogo de amor e agradecimento.

A luz do sol mesclou-se à luz da própria alma, preenchendo seu território particular, fazendo com que meditasse sobre os mistérios da existência.

Vida era tudo o que importava.

Vida era tudo o que exalava.