MEU MARIDO MORREU E TODAS AS NOITES VEM DORMIR COMIGO
Casados a 32 anos eu morria de medo de ficar sozinha, eu sempre falava ao meu esposo que queria ser a primeira a morrer.
No final de mais um dia em nossas vidas, tudo transcorria normalmente. Sempre as mesmas rotinas
de todas as noites, assistir a novela das oito na Globo em seguida nos deitar e dormirmos.
Lá pelas tantas da madrugada, alguma coisa muito gelada encostou em mim.
Foi muito terrível ao constatar que o meu companheiro de tantos anos estava morto, no dia seguinte no
No velório, muitos filhos e netos vieram se despedir do bom pai e avô.
No cemitério enquanto recomendavam o corpo, eu choramingava baixinho num canto entre os túmulos, pensando como seria a minha vida de agora em diante, sozinha em casa, tudo lá irá me fazer lembrá-lo.
Assistir as novelas sem ter com quem comentar as cenas, pela manhã eu sempre recebia o café na cama durante todos esses anos.
Voltei para casa bem tarde da noite, fiquei na casa de um de meus filhos que não queria deixar-me ir embora. Tomei o primeiro banho sem a presença de meu querido e saudoso marido, o silêncio, o ruído da água que caía do chuveiro tudo me incomodava.
Sempre que eu saía do banho ele carinhosamente estava a porta me esperando com uma toalha limpa e cheirosa.
Apaguei a luz morrendo de medo, a cama vazia causava-me pavor, o travesseiro dele ainda estava lá, instintivamente como fazia todas as noites a anos , levei meus braços para dormirmos abraçados.
Passaram-se dez anos desde a sua morte e eu nunca fiquei sozinha a noite, quando a luz se apagava meu marido deitava-se comigo, apertava minha mão como sempre o fizera todas as noites.
Casados a 32 anos eu morria de medo de ficar sozinha, eu sempre falava ao meu esposo que queria ser a primeira a morrer.
No final de mais um dia em nossas vidas, tudo transcorria normalmente. Sempre as mesmas rotinas
de todas as noites, assistir a novela das oito na Globo em seguida nos deitar e dormirmos.
Lá pelas tantas da madrugada, alguma coisa muito gelada encostou em mim.
Foi muito terrível ao constatar que o meu companheiro de tantos anos estava morto, no dia seguinte no
No velório, muitos filhos e netos vieram se despedir do bom pai e avô.
No cemitério enquanto recomendavam o corpo, eu choramingava baixinho num canto entre os túmulos, pensando como seria a minha vida de agora em diante, sozinha em casa, tudo lá irá me fazer lembrá-lo.
Assistir as novelas sem ter com quem comentar as cenas, pela manhã eu sempre recebia o café na cama durante todos esses anos.
Voltei para casa bem tarde da noite, fiquei na casa de um de meus filhos que não queria deixar-me ir embora. Tomei o primeiro banho sem a presença de meu querido e saudoso marido, o silêncio, o ruído da água que caía do chuveiro tudo me incomodava.
Sempre que eu saía do banho ele carinhosamente estava a porta me esperando com uma toalha limpa e cheirosa.
Apaguei a luz morrendo de medo, a cama vazia causava-me pavor, o travesseiro dele ainda estava lá, instintivamente como fazia todas as noites a anos , levei meus braços para dormirmos abraçados.
Passaram-se dez anos desde a sua morte e eu nunca fiquei sozinha a noite, quando a luz se apagava meu marido deitava-se comigo, apertava minha mão como sempre o fizera todas as noites.