Eternamente

Era mais um desses solitários. Não saía, não sorria, alimentava-se de parassínteses. Qualquer desalmado era atraente. Qualquer entardecer era perfeito. Enraivecer era seu hobby. Só não sabia amanhecer, mas que importava? Seu corpo era puro delito. Assim, desde que deixou de ser gente, observando os túmulos ao lado, fazia tudo, menos descansar em paz.