padre Humberto capitulo 47

Os dois saíram e foram para a casa e o delegado disse. __Cabo assuma o comando, que eu vou almoçar.

Levantou-se e saiu, no restaurante ele encontrou o padre e perguntou posso me sentar um pouquinho ao seu lado, seu padre preciso lhe perguntar algo.

__Pode, desde que não atrapalhe minha refeição, e seja rápido, pois estou esperando minha mãe.

__Não, é rapidinho! Diga-me esse seu acordo inclui o nome do assassino do padre Gregório.

__Eu já sei quem matou o padre Gregório, e por que ele foi morto e o senhor não sabe.

__Me diga o nome do elemento que já vou prendê-lo ja. __Não Dr. eu soube num confissionario e tudo o que se ouve lá é segredo e um padre nunca quebra um segredo.

__Bem se esta relacionada com o senhor Franco, é só eu deter ele que ele também contara para mim.

__Ai o senhor se engana de novo, quem matou é outra pessoa, nada tem a ver com o Dr Franco, o acordo que eu fiz com ele logo, o senhor saberá, pois ira beneficiar muita gente da cidade, e minha mãe vêm chegando Dr; me desculpe, mas o nosso assunto já terminou e não amole o Dr. Franco.

O delegado se levantou e ajudou à senhora mãe do padre se sentar e foi para sua mesa almoçar.

Ais ambos comeram em paz, o delegado acabou primeiro e achando que a senhora mãe do padre iria lhe auxiliar passou ali perto e disse. __Cuidado seu padre eles já mataram um, pode muito bem enterrar outro.

__Não corro esse perigo Dr. porque eu dei um bom sermão no pai deles e falei que se matar um padre vem outro em seu lugar e ainda vai para o inferno, mas já que esta interessado e se trabalhar muito poderá prende-lo, só aviso que se isso acontecer eu serei seu defensor no tribunal, o senhor deve saber que o promotor tanto defende como acusa. O delegado sorrindo virou as costas, e saiu falando alto, padres esquisitos mesmo, quando aqui chegou queria que eu o prendesse, agora que já sabe quem é não me conta e se eu o descobrir ainda ira defende-lo”.

O cabo vendo que o delegado estava demorando muito e o horário estava quase vencendo ia entrando no salão e ouviu as ultimas palavras do delegado e perguntou. __Falou comigo Dr. __Não, eu que estava pensando em vos alta, bom almoço cabo.

Lá pelas três da tarde o senhor Franco apareceu e ambos foram até a prefeitura e em companhia do prefeito o presidente da câmara e mais os lideres dos sem terras foram até o cartório onde foi lavrada a escritura da parte da fazenda que ia ser doada.

Mas o padre Humberto para ser mais justo, falou ao senhor prefeito e o presidente da câmera que a doação deveria ser da seguinte forma as terras continuava a pertencer ao senhor Franco, mas passaria naquela data a servir os sem terras e ele poderia se considerar dono enquanto a mesma fosse explorado pêlo agricultor.

Se o mesmo viesse a falecer, as terras deverão passar a um filho que continuaria os trabalhos de seu pai, em caso de nenhum filho assumir as obrigações do pai, as terras deveriam ser cedido a outro sem terra, e a viúva receberia um salário de sobrevivência do governo e deixaria a propriedade, (essa gleba nunca será vinculado como herança.

E assim foi lançado o documento aos sem terra, do cartório o padre foi para sua casa, junto com os lideres, e começaram a desenhar os lotes, coube seis e meio equitare de terra mais uma parte do rio que do jeito em que foi desenhado ficava no meio com lotes de cada lado e ainda sobrou uma faixa de ambos os lados para uma estrada que não só beneficiavam todos os sem terras como iria morrer nas propriedades reservadas ao Dr. Franco.

E nas terras do fazendeiro como as margens do rio exestia uma mata atlântica, que todos deveriam preservar. Tudo inclusive seus animais. E as terras do fazendeiro eram grandes mesmo, ainda sobraram cento e vinte lotes para mais algum agricultor que por Ventura viesse aparecer.

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 20/02/2020
Reeditado em 20/02/2020
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