PADRE hUMBERTO CAPITULO 44

senhor, que é capacho de uns fazendeirinho riquinho de meia tigela, e deve estar na folha de pagamento desse Dr. Franco, o senhor devia era prender esses meliante, que eu já vou lavrar a denuncia de crime contra a minha pessoa, ou o senhor esta pensando que essa mancha de vermelho na minha batina é mercúrio cromo, e também eu sou padre, dentro da minha Igreja, fora dela eu sou advogado e promotor publico, designado para esta cidade devidamente registrado e a credencial, esta lá na minha residência e esta minha credencial, me da um grau acima de seu diploma, pôr tanto também sou uma autoridade, e também fui insultado, se quer me prender terá que haver três celas, uma para mim, outra para o senhor, e outra para esses dois, e eu não saio daqui enquanto não os velo atrás das grades.

Diante dessas evidencias o Dr. delegado não teve outro jeito senão prender os filhos do fazendeiro.

Com o dois já engaiolado, o padre já ia saindo para procurar medicação e encontrou se com o fazendeiro na porta da cadeia, que já foi gritando. __Dr. Oscar! Solte já meus filhos dessas celas imundas.

O padre sorri para as pessoas que estavam ali, e foi até o hospital fazer um curativo na machucadura.

O delegado disse: __Dr Franco o senhor sente ai e escute esses seus dois filhos mimados, que o senhor tem, fizeram uma sujeira danada, eles atiraram no padre, e ainda foram detidos pelo próprio padre, que vai registrar a queixa crime, e olhando para o cabo disse, e você cabo Lucas, vá até lá onde esta o padre, e colha dados para o BO.

Humberto depois de passar para o cabo tudo o que tinha para dizer, o padre foi para sua casa; sua mãe e irmã vieram ao seu encontro e ele contou o que houvera, e sua mãe queria leva - lá para longe dali, mas Humberto a tranqüilizou-a dizendo.

__Não foi nada mamãe, à balinha passou por aqui, e foi embora, não me fez nenhum mal, e não se esqueça que como padre eu sempre estarei em conflito, onde quer, que eu esteja uns vai me adorar e outros vão me odiar, assim é a vida mamãe.

O Dr Franco foi embora, e o cabo foi lá e troce os dois irmãos que agora estavam devidamente algemados, e como tinha um monte de curioso na porta da delegacia o delegado mandou que os soldados colocassem todos para fora e fechasse a porta, e o filho mais velho disse com arrogância.

__Bem Dr. trate de ir nos soltando já, porque senão o pai vem aqui e o senhor vai entrar numa fria. __Gelado você já entrou, cambada de burro, tentar matar o padre, e ainda erram o tiro, e acha ainda que eu vá saltá-lo, com um monte de testemunha assistindo, o padre todo ensangüentado, com os dois amarrado na carroceria da caminhonete, e ainda vou prende-lo em fragrante delito e a justiça que resolva seus problemas.

Quando o fazendeiro chegou a sua casa, sua mulher que era madrasta dos moços quis saber por que ele não os troce os rapazes e o Sr Franco disse. ___Eu pensei que o padre tinha prendido os meninos pela morte do padre Gregório, mas não era isso, esses moleques tentaram matar o próprio padre, e ainda erraram o tiro, são mesmo uns inconseqüente, amanha eu vou falar com o padre, e tentar dar um jeito nas coisas.

No dia seguinte o Fazendeiro se dirigiu até a residência do padre, que já refeito com os curativos, e batina nova recebeu o fazendeiro.

O padre mandou o fazendeiro entrar, e ambos sentaram e o fazendeiro começou assim. __Senhor padre quando o outro padre faleceu, meus filhos ainda eram pequenos, e jamais eles podiam ser os criminosos, não vejo condição do senhor acusa-lo desse delito.

__Bem Dr. Franco! Analisado os documentos eu observei que o padre Gregório.

Morreu depois que esses mesmos sem terras tinham invadido suas terras, se seus filhos ainda eram pequenos na época, então a ordem deve ter partido do senhor, porque os seus filhos não foram detidos pelo que aconteceu ao padre Gregório, mas

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 15/02/2020
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