Fazendinha - Hipocrisia de Natal

Fazendinha, fazendinha, lugar igual neste mundo não existe. Nesta coletividade, tem habitante que passa o ano fazendo despacho na encruzilhada junto com o mano doido, andando pelada pelos corredores da Fazendinha, fato público e notório e devidamente gravado, que a qualquer momento pode ser exibido para quem quiser ver, se é que alguém quer ver algo, de tão feio que é.

Fazendinha onde tem pessoa que vive desejando o mal ao próximo, falando mal, fazendo comentários maldosos, quando em casa tem telhado de vidro com os agregados, muitos já bem rodados, o que diga a música sertaneja.

Pessoa que faz vista grossa para a mercancia de produtos industrializados não autorizados, que até são encontrados nos corredores do cortiço, mas que se preocupa com o Zé Urubu, e faz de conta que não vê os aviãozinhos da distribuição, e que chega no final de ano, e fala em novena de Natal.

Esse tipo de conduta é a verdadeira crença não só na impunidade material como na impunidade espiritual. Não adianta fazer de paisagem e dizer que a vida esta legal, pois esta não está. Quando nem mesmo o conhecido, o antigo amigado aguenta ficar na mesma casa, a verdade é uma só, a hipocrisia reina solta.

Na realidade que o Natal possa se fazer presente na Fazendinha, mas não com discursos e mentiras, mas com ações. Ajudar ao próximo, com ações de caridade a pessoas e aos animais ninguém quer, mas fazer uma intriga que tem gente na Fazendinha que a primeira a levantar a mão.

Afinal, nem todo aquele que diz Senhor, Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus. Pode mentir e enganar aqui, mas quando chegar a hora, ao invés de ir para os céus, acaba indo é para o fogo do interno sentar no colo do capiroto.

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