Tatá na Jaguaribe 42(Fim)

Este é o último capítulo de uma obra de ficção que escrevi, publiquei no face, e Recanto das Letras , baseada em fatos reais ocorridos em minha vida pessoal.

Oportunamente, quando as condições financeiras permitirem, ou obter patrocínio, estarei levando-a para editoração e publicação.

Amor, paz e luz a todos. É o que desejo.

Márcia Maria Anaga

Capítulo 42

Depois do cerimonial, vovô Benito foi conduzido pelo veículo funerário para a cidade onde nasceu.

Após breve instante no velório, familiares e amigos daquela localidade realizaram a despedida.

Feita uma oração e cantado hino, o corpo a qual vovô existiu, foi sepultado.

E agora! Que religião Tatá diria professar? senão aquela que foi confirmada naquele cerimonial, o caminho da vida oculta, reservada ao mistério vivido no coração.

Placa de igreja, denominações e instituições religiosas convivem de forma compartilhada nas praças e esquinas das cidades e vilarejos, lugares até mesmo inacessíveis, nos quatro cantos do mundo.

Que a humanidade ajeite-se para permitir o ajustamento do pensar humano rumo ao renascimento do novo ser.

Almas do início do século sedentas de paz, conhecimento da verdadeira religiosidade, perdidas em meio aos erros de conduta, pelo desvio do caminho interior imposto pela ignorância, e toda sorte de sementes desse mal, medo da morte, de queimar no “fogo do inferno”, deturpadas dos conceitos reais sobre a vida eterna, que pode ser vivida à partir do agora em paz e bem aventurança.

Se fosse para sugerir, a única religião que Tatá indicaria como o adamantino, base e princípio que nunca tropeçará em verdade, ajuda e condução, é a Natureza Feminina Divina Universal que foi revelada existir em seu interior, assim como no coração de qualquer ser vivente, que está disposto auxiliar no trilhar do caminho interior, no processo do ser humano de gerar e parir a si mesmo num novo ser.

Vovô, entregue às instâncias superiores de luz. E ela, seguindo no propósito, na sobrevivência nos dias, sabendo que o cronômetro celestial está contando dia a dia seu tempo.

Tatá, depois de meses, vê que sua cadeira de rodas da marca Jaguaribe esta quase que totalmente impraticável para o uso. Trocaria-a por outra mais leve.

A vida seguiria desafiando-a conviver com a saudade do ente querido que havia partido.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 07/10/2019
Código do texto: T6763483
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