19:20Hs.
A vila em polvorosa, todos correndo e gritando sem que ninguém entendesse nada.
As crianças correndo foram esconder-se no salão do carnaval, onde estavam guardados os álbuns de figurinhas, ouvidos atentos para entender o que ocorria lá fora.
Mestre Nozinho explicava o que tinha presenciado: dois homens, encapuzados de branco, adentraram no terreiro de Mãe-Zinha e começaram a atirar em todos que ali se encontravam. Uma verdadeira chacina.
Familiares chorando por toda parte e sem nenhuma direção para encontrar seus parentes.
Chegaram os policiais e uma ambulância que pouco ajudaram com a dor latente que se espalhava pelo ar!
Quarenta e sete mortos, entre crianças e idosos, batuqueiros e mães-de santo.
Mar de sangue e lágrimas!
Enquanto isso, as crianças no salão de carnaval levavam um susto maior.
Seus álbuns de figurinhas estavam totalmente vazios!
Como isso é possível?
Tínhamos colado todas inda hoje cedo!
Foram buscar no esconderijo de cada as figurinhas repetidas e nada encontraram.
Lá fora os corpos sendo retirados, os policiais tomando notas sobre o ocorrido.
Mestre Nozinho repetia sempre: dois homens encapuzados de branco que entraram... Dois homens... Com aquela roupa de antigamente toda branca, sem tochas, com fuzis...
Tomada as medidas necessárias os policiais e a ambulância foram embora. Para trás deixando um local de dor e sofrimento jamais visto na vila.
A vila em polvorosa, todos correndo e gritando sem que ninguém entendesse nada.
As crianças correndo foram esconder-se no salão do carnaval, onde estavam guardados os álbuns de figurinhas, ouvidos atentos para entender o que ocorria lá fora.
Mestre Nozinho explicava o que tinha presenciado: dois homens, encapuzados de branco, adentraram no terreiro de Mãe-Zinha e começaram a atirar em todos que ali se encontravam. Uma verdadeira chacina.
Familiares chorando por toda parte e sem nenhuma direção para encontrar seus parentes.
Chegaram os policiais e uma ambulância que pouco ajudaram com a dor latente que se espalhava pelo ar!
Quarenta e sete mortos, entre crianças e idosos, batuqueiros e mães-de santo.
Mar de sangue e lágrimas!
Enquanto isso, as crianças no salão de carnaval levavam um susto maior.
Seus álbuns de figurinhas estavam totalmente vazios!
Como isso é possível?
Tínhamos colado todas inda hoje cedo!
Foram buscar no esconderijo de cada as figurinhas repetidas e nada encontraram.
Lá fora os corpos sendo retirados, os policiais tomando notas sobre o ocorrido.
Mestre Nozinho repetia sempre: dois homens encapuzados de branco que entraram... Dois homens... Com aquela roupa de antigamente toda branca, sem tochas, com fuzis...
Tomada as medidas necessárias os policiais e a ambulância foram embora. Para trás deixando um local de dor e sofrimento jamais visto na vila.
0:00Hs.
Chegavam da medicina legal os poucos parentes que estavam em condições de aguardar e acrescentar dados que pudessem ajudar a perícia dos corpos.
Mãe-Zinha fora executada com 17 perfurações em todo o corpo.
Cansados demais não tinham palavras nem lágrimas para consolarem uns aos outros e foi nesse momento que começaram os trovões e relâmpagos tão fortes e concomitantes que assustados recolheram em suas casas.
As crianças assustadas agarraram-se umas às outras e esqueceram o álbum de figurinhas.
O dia que não amanheceu!
Parecia um intervalo da vida de todos, apenas relâmpagos e trovões sem uma gota de chuva sequer.
Os pais foram até o salão e abraçaram teus filhos assustados com tanto barulho de uma tempestade invisível.
12:00Hs
Chegavam os jornalistas com capas de chuva e afoitos por notícias e explicações. Cada morador deu sua versão da dor que sentiam, da incredulidade que tudo aquilo estava acontecendo... Os raios e trovões não deixavam que falassem normalmente foi preciso que gritassem para serem ouvidos.
As crianças que tinham que descobrir o que acontecera com os álbuns começaram a ler todos os significados das figurinhas que desapareceram.
Chegavam da medicina legal os poucos parentes que estavam em condições de aguardar e acrescentar dados que pudessem ajudar a perícia dos corpos.
Mãe-Zinha fora executada com 17 perfurações em todo o corpo.
Cansados demais não tinham palavras nem lágrimas para consolarem uns aos outros e foi nesse momento que começaram os trovões e relâmpagos tão fortes e concomitantes que assustados recolheram em suas casas.
As crianças assustadas agarraram-se umas às outras e esqueceram o álbum de figurinhas.
O dia que não amanheceu!
Parecia um intervalo da vida de todos, apenas relâmpagos e trovões sem uma gota de chuva sequer.
Os pais foram até o salão e abraçaram teus filhos assustados com tanto barulho de uma tempestade invisível.
12:00Hs
Chegavam os jornalistas com capas de chuva e afoitos por notícias e explicações. Cada morador deu sua versão da dor que sentiam, da incredulidade que tudo aquilo estava acontecendo... Os raios e trovões não deixavam que falassem normalmente foi preciso que gritassem para serem ouvidos.
As crianças que tinham que descobrir o que acontecera com os álbuns começaram a ler todos os significados das figurinhas que desapareceram.
Xangô é o orixá da justiça e da sabedoria representa austiça. j Oxum representa a deusa da beleza, orixá do amor, da fertilidade e da maternidade, responsável pela proteção dos fetos e das crianças recém-nascidas, sendo adorada pelas mulheres que querem engravidar.
Iemanjá
Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobre tudo, explorar o potencial de cada um, não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído do seu ventre. Assim humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, Omolu, o filho e senhor, o rei da terra, o próprio Sol. Omulu é quem renova os espíritos, o senhor das doenças, quem zela pelos mortos e rege os cemitérios. É conhecido como o campo santo dentre o mundo real e espiritual.
Oxóssi é um caçador de energias positivas e boas influências.
Representa as florestas, as caças, os animais, o sustento e a fartura.
Ewá, assim, como Oxumarê, é filha da Orixá Nanã.
Ewá é o horizonte, o encontro do céu com à terra. É o encontro do céu com o mar.
Dono do arco-íris, Oxumarê escondeu Ewá no lugar onde termina o arco de seu corpo. Nanã é o orixá dos mangues, do pântano, senhora da morte responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne) das almas.
Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobre tudo, explorar o potencial de cada um, não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído do seu ventre. Assim humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, Omolu, o filho e senhor, o rei da terra, o próprio Sol. Omulu é quem renova os espíritos, o senhor das doenças, quem zela pelos mortos e rege os cemitérios. É conhecido como o campo santo dentre o mundo real e espiritual.
Oxóssi é um caçador de energias positivas e boas influências.
Representa as florestas, as caças, os animais, o sustento e a fartura.
Ewá, assim, como Oxumarê, é filha da Orixá Nanã.
Ewá é o horizonte, o encontro do céu com à terra. É o encontro do céu com o mar.
Dono do arco-íris, Oxumarê escondeu Ewá no lugar onde termina o arco de seu corpo. Nanã é o orixá dos mangues, do pântano, senhora da morte responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne) das almas.
Ossain é o orixá das plantas sagradas e milagrosas e através delas consegue realizar a cura de diversos males. Que defende as curas naturais, a utilização da natureza para uma vida mais saudável. Ossain é o único orixá que possui o domínio total das plantas e é através dele que se pode encontrar o axé oculto, um dos mais poderosos axés, oriundo da vibração da terra, da natureza e da chuva. Ogum é um Orixá guerreiro, que protege contra as guerras e as demandas espirituais negativas. Ele representa as demandas da vida, é um orixá muito forte, destemido e estratégico, conhecido por ser o responsável pela manutenção da lei e da ordem no terreiro.
Omolu, entre outros nomes. Ele é o responsável pela terra, pelo fogo e pela morte, por causa do seu poder, é tão temido pelos humanos. Omolu, entre outros nomes. Ele é o responsável pela terra, pelo fogo e pela morte, por causa do seu poder, é tão temido pelos humanos.
Omolu é à terra, que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.
Oxalá! É considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana.
Logunedé é metá, não possui qualidades, ele é único e transforma-se no que quiser, pois, ele concentra em si 3 energias diferentes: a dele mesmo, de Oxum e Oxóssi.
Ele herdou o jeito meigo e a graça de Oxum, a felicidade e o espírito caçador de Oxóssi.
Enquanto liam, os relâmpagos e trovões aumentavam, ouviram um grito e correram lá fora uma árvore caída por um raio.
Os jornalistas noticiavam ao vivo o crime que intitularam como intolerância religiosa.
Muitos que ali encontrava-se nem sabiam o que diziam, olhavam entre si e perguntavam: intolerância não! Maldade! Crueldade!
Um dos garotos chegou perto de Mestre Nozinho e contou sobre o álbum de figurinhas, ele acariciou o pequeno menino e foram até o salão do carnaval. 20:00Hs
Anoiteceu o dia que não vingara.
No céu escuro um clarão em forma de triangulo em cada ponta um orixá e no centro Oxalá! abençoando cada filho da vila trazendo conforto e fé.
E quando já estava saindo apareceu perto dele Mãe-Zinha com sua dedicação e sabedoria saudando os filhos: Oxalá! Epa Babá!
Os trovões e relâmpagos cessaram.
Para alegria das crianças o álbum estava repleto das figurinhas que nele haviam colado.
Omolu é à terra, que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.
Oxalá! É considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas nações das religiões de tradição africana.
Logunedé é metá, não possui qualidades, ele é único e transforma-se no que quiser, pois, ele concentra em si 3 energias diferentes: a dele mesmo, de Oxum e Oxóssi.
Ele herdou o jeito meigo e a graça de Oxum, a felicidade e o espírito caçador de Oxóssi.
Enquanto liam, os relâmpagos e trovões aumentavam, ouviram um grito e correram lá fora uma árvore caída por um raio.
Os jornalistas noticiavam ao vivo o crime que intitularam como intolerância religiosa.
Muitos que ali encontrava-se nem sabiam o que diziam, olhavam entre si e perguntavam: intolerância não! Maldade! Crueldade!
Um dos garotos chegou perto de Mestre Nozinho e contou sobre o álbum de figurinhas, ele acariciou o pequeno menino e foram até o salão do carnaval. 20:00Hs
Anoiteceu o dia que não vingara.
No céu escuro um clarão em forma de triangulo em cada ponta um orixá e no centro Oxalá! abençoando cada filho da vila trazendo conforto e fé.
E quando já estava saindo apareceu perto dele Mãe-Zinha com sua dedicação e sabedoria saudando os filhos: Oxalá! Epa Babá!
Os trovões e relâmpagos cessaram.
Para alegria das crianças o álbum estava repleto das figurinhas que nele haviam colado.