A Peladona da Fazendinha

A Fazendinha é um local de muitos acontecimentos, mas recentemente houve uma cena dantesca de causar espanto e nojo em qualquer um, até mesmo aos que têm o chamado estômago forte.

Era mais um dia, como qualquer outro dia, quando Pigmeu surgiu nos campos da Fazendinha junto com o seu enteado, o Sapo Boi, que recentemente contratou uma sapa, ou melhor, foi contratado, para encenar o papel de suposto namorado, para afastar a pecha de afrescalhado pois não tem coragem de se assumir, sair do armário.

Tudo seguia normalmente, quando a desequilibrada da Pigmeu achando o fato como sendo normal, uma vez que perdeu o senso de ridículo, se é que algum dia teve este senso, resolveu mostrar as suas pelancas frontais para quem quisesse ver, se é que alguém queria ver, talvez seja por isso que Sepultura não quis mais fica sob o mesmo teto de Pigmeu.

Demonstrando nítido desequilíbrio emocional e mental, o que é comum em Pigmeu, esta ao passar pelo parreiral da Fazendinha, onde ficam as carroças, ao ver outros habitantes da localidade esta resolveu tirar a vestimenta, ou melhor, tirar a parte de cima de uma vestimenta que usava.

Neste momento, sem perguntar se alguém tinha interesse na cena dantesca que iria ocorrer, Pigmeu levantou sua vestimenta, possivelmente tentando se exibir, e mostrou sua lataria frontal caída, diga-se de passagem bem caída.

Qualquer elemental que se presta não teria tido aquela conduta, nem mesmo aqueles que se encontram nos manicômios internados. O ato na verdade assustou, ainda mais vindo de um elemental tipo a Pigmeu que se diz a defensora dos bons costumes, das tradições, mas ao que parece já tomada pela falta de vergonha, ou mesmo pela loucura, talvez mais pela falta de vergonha, resolveu assustar os habitantes da Fazendinha com sua nudez inusitada.

Que vergonha para a enteada de Pigmeu, a Açougueira das Alterosas, que quer ser tanta coisa, pousar de moderna, de erudita, mas que infelizmente tem em casa uma Pigmeu louca, que ultrapassou os limites do pudor, para exibir suas coisas, as quais diga-se de passagem mais assustam do que qualquer outra coisa.

Imagine o que diriam os colegas de Açougue se vissem as imagens e soubessem que a Acougueira da Fazendinha tem uma agregada que se comporta de forma inadequada, que tira a roupa, que grita, que sapateia, mas que gosta de dizer que é Madrasta de Açougueira.

Imagina se o ex da Acougueira o bom e velho Lindaurinho visse uma cena dessa e contasse para a Madrasta dele, os agregados de Lindaurinho juntamente com ele ficariam extremamente assustados, e Lindaurinho diria com sua doce voz de taquara rachada, o que é isso, o que é isso, Acougueirinha.

Infelizmente loucura é loucura, mas ninguém é obrigado a suportar certas atitudes praticadas por elementais que deixaram de ter senso de ridículo ou mesmo de boas maneiras.

O que resta é somente uma boa gargalhada, repita-se uma boa gargalhada, ao rever uma cena tão dantesca, que pode ser vista quantos vezes se quiser, que ficará para os anais da Fazendinha, como sendo um momento de horror, terror, de um personagem que deveria ter pelos menos respeito aos habitantes da Fazendinha, pois nudez feia não é nudez, é ato de horror, terror, e ninguém é obrigado assistir esse tido de comportamento que atenta contra os bons costumes.

Aliás, boas gargalhadas que também estão dando os habitantes dos demais mocós das imediações ao verem as imagens bizarras da Peladona da Fazendinha, que são capazes de assustar até mesmo os mais descrentes da existência de assombrações.

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