Baralho no crime

Favela marcada é hoje a branca não para

todos com uma carta nas mangas a jogada é pesada,

olhares atentos e a pegada é violenta

mesa farta pensa não falta nada.

A branca é da boa, nos cantos os manos atoa

clima tenso um calor imenso a noite vai ser longa,

carta vem carta vai nem um pio sai.

A biqueira esta fechada ninguém entra ninguém sai ordem do chefão,

a decisão era para a ultima jogada, o tempo vai passando, garganta secando, mexe o baralho corta o monte solta as cartas, mãos suando e a espingarda esperando, ultima jogada!

Um grito ecoa o barraco, caralho não deu em nada.

Somos todos camaradas pede umas pizzas vamos dar umas cheiradas.

A noite é assim as vezes não é só sangue e a malandragem também se da bem!!