o delegado Quevedo XI

capituloXI

O Delegado Negrão falou, não se preocupe senhor Marcelo nós vamos aqui mesmo é que teremos de passar na casa do seu amigo Alexandre, ele também é convidado.

Marcelo que já tinha dado a partida no veiculo se assustou -se e dando ré retornou ao seu portão e disse para um dos policiais, peça ao meu jardineiro para mandar chamar, o Alexandre esta em minha casa, com os dois no carro eles partiram na delegacia, ficaram um pouco na sala de espera e os dois só cochichavam e era mais o Marcelo quem falava pôr certo tentava orientar o seu companheiro e ai um policial convidou o Alexandre para entrar, e Marcelo se levantou para entrar junto, mas foi informado que só o Alexandre é que devia entrar, o senhor pôr favor aguarde, mais um pouquinho. Enfiaram o Alexandre numa sala e lhe deram um chá de banco, depois de meia hora o levaram para outra sala deixaram a sós e observaram que ele estava uma pilha de nervos dai a porta se abriu e entrou o delegado Queirós dois investigadores e o Dr. Roberto, este ultimo trazia três fita de gravador nas mãos e disse ao Dr. Queirós.

__Senhores não precisa nem mais pegar o depoimento desse cidadão o senhor Marcelo já nos contou tudo.

Mas O delegado Queirós quis saber o que o senhor Marcelo tinha falado e o Dr. Roberto simplesmente disse.

__O senhor Marcelo me disse que quem teve a idéia dos assaltos do desvio de dinheiro do banco foi do senhor Alexandre e até o esquema de incriminar o famoso delegado Quevedo também foi desse cidadão ai e apontou para o Alexandre.

E disendo mais ainda, falou, eu já até dispensei o senhor Marcelo, agora este aqui podem guarda-lo ele é o principal suspeito de tudo.

Alexandre que já estava suando frio, não agüentou mais e gritou.

__Eu não fiz tudo isso sozinho. Foi o Marcelo quem teve a idéia de desviar o dinheiro do banco eu só arrumei os assaltantes e ele ficava com setenta pôr cento enquanto eu ficava só com trinta.

E quem bolou o sócio para incriminar o Quevedo foi o Marcelo, eu estava junto, mas a idéia foi dele, eu não vou pegar cadeia sozinho.

O Dr. Roberto serrou os punhos para se conter, pois sua vontade era de esganar o Alexandre, mas se conteve e respirou fundo e perguntou.

Senhor Alexandre já que o senhor resolveu falar de livre e espontânea vontade e na presença de três autoridade que são o delegado Queirós e dois investigadores, onde podemos achar esse tal de sócia que interpretou muito bem o papel de Quevedo para incriminar esse famoso delegado como justiceiro.

Alexandre respirou fundo e disse ele esta no fundo do rio. O Marcelo e eu o matamos e jogamo-lo no rio que corta a cidade. E o Dr. Queirós perguntou e como o matou o pobre infeliz.

E Alexandre contou, depois que o Quevedo já estava na penitenciaria eu mais o Marcelo saímos no carro dele e fomos procurar a sócia que era o Daniel e o encontramos bêbedo ai nos demos uma carona e eu estava sentado no banco traseiro e a um sinal do Marcelo eu o enforquei como ele se debatia muito o Marcelo chegou a sentar em seu colo para ele não se espernear muito.

Novamente o Roberto teve que fazer um esforço sobre humano, para não esganar o meliante, e perguntou, mas os marginais que eram colocados na cela do Quevedo esse era idéia sua.

E Alexandre disse >__Também não! Essa foi à idéia do Marcelo a única coisa que eu fiz de errado foi quando o Quevedo me agredia com palavra eu o batia, já que ele estava algemado e não podia reagir.

Diante de todas essas informações o jovem Advogado disse olhando para a demais autoridade que o acompanhava.

Disse! Incrível, um inocente é preso o obrigam a matar e o condenam a duzentos anos de reclusão, fez uma pausa e concluiu vou hoje mesmo começar a defesa do delegado Quevedo e desligou o gravador, retirou as fitas e o Dr. Queirós falou, deixe esse caso para nós Dr. Roberto daqui para frente nós o interrogaremos, Roberto saiu e os investigadores mais o Dr. Queirós continuaram a interrogar o Alexandre e o Alexandre que contava tudo com muita riqueza de detalhes e deu até as coordenadas de onde podia-se achar o infeliz que fez a sócia do Quevedo.

E Queirós lhe deu a vos de prisão enquanto os policiais o transportavam ele para a prisão o delegado Queirós e os investigadores foram ver o senhor Marcelo que estava no chá de banco espumando de raiva quando a porta se abriu e as autoridades entraram, Marcelo com o dedo em ristre apontado para os narizes das autoridades e gritou lhes.

__Senhores doutores eu exijo que me liberte já. Sou um cidadão honesto contribuo com o imposto para lhe pagar os salários de vocês, não posso ser tratado como um criminoso qualquer, vou processar todos vocês juntos.

Dr. Rodolfo o delegado geral já inteirado dos fatos disse. __Guarde bem, seu dinheiro senhor Marcelo, vai precisar de cada centavos para se livrar da penitenciaria, pois temos provas concretas, gravadas e escritas e assinadas com testemunhas, que o senhor não é muito honesto como se fala. Nós já estamos sabendo, de como ficou rico desviando dinheiro do banco, como fez para incriminar o maior delegado que já tivemos o Dr. Quevedo o porque que o Quevedo foi obrigado a matar na prisão.

E concluiu o senhor esta é frito senhor Marcelo considerem-se preso em nome da lei e disse para o Queirós, delegado Negrão leia os direitos dele pôr favor.

Dai o levaram o Marcelo para uma cela e começaram os interrogatórios, mas o Marcelo muito esperto falou, o meu amigo Alexandre deve ter falado mesmo, mas sobre coação, pois com esse tratamento eu sou capaz de falar que matei a minha própria mãe, nesse momento chegou os policiais que acompanhavam o corpo de bombeiro e confirmaram que o defunto que o Alexandre falara estava mesmo no lugar mencionado e o delegado negrão falou impressionante aquele sócia que trabalhou bem e conseguiu pôr o Quevedo na penitenciaria foi achado no local exato em que seu amigo nos deu as coordenadas, diante dessas afirmações o senhor Marcelo não disse nem mais uma palavra, dizendo que só falava em juízo ..

E para esclarecer sua memória eu vou contar para o senhor uma estaria que há pouco tempo atrás só vocês dois sabia pôr exemplo que um amigo de vocês chamado Daniel.

Esse cidadão foi morto pôr seu amigo Alexandre. E Marcelo pensou um pouco e respondeu() se foi o Xande quem matou o que eu tenho que ver com isso, ele é bem grande para responder, pôr seus atos os senhores não acham.

Bem eu também acho, respondeu o delegado Negrão, mas o senhor vai ter que nós explicar porque esse crime foi praticado em seu carro e o senhor alem de segurar as mãos da vitima ainda lhe sentou em seu colo para evitar que ele se esperneasse.

E Marcelo disse. Os senhores estão me acusando de crimes que não cometi, vão ter que provar, mas me diga qual é o valor da fiança, pois ainda sou um cidadão tenho residência fixa e posso responder em liberdade.

Não! Não pode, falou o delegado Negrão, os seus crimes é hediondo, porque foi vario e para refrescar sua memória vou sita-lá para o senhor, primeiro roubo de banco, segundo por incriminar um famoso delegado o Dr. Quevedo, e a colocação de elementos que tinha ódio cego do Quevedo com o intuito do mesmo matar o delegado e já que foi o delegado quem matou esses crimes passam a ser computado para o senhor, quer que eu site mais algum ou esses basta, e se eu o liberar o senhor poderá atrapalhar escondendo, as provas existente pôr isso daqui o senhor ira para atrás das grades e olhando para o policial falou, pode levar ele para um de nossos quartos, mas mantenha ele isolado eu não quero que alguém o mate e nós tirem esses prazer de ver ele na penitenciaria.

Quando o filho do Quevedo saio da delegacia onde deixou o senhor Alexandre nas mãos do Dr. Queirós, ele estava tão contente que parecia uma criança que ganhou brinquedo novo, e de certa forma ele tinha ganhado mesmo, pois conseguira deter os dois vigaristas que o colocaram seu pai na penitenciaria e entrou num bar e tomou todas que achou que tinha direito e até o que ele não tinha, como nunca tinha bebido antes, ele acabou se embriagando-se e quando saiu do bar a calçada era estreita para ele e assim chegou em sua casa. Pôr volta das vinte e três horas, sua mãe já estava dormindo ele queria contar a sua façanha e foi até o quarto dela e bateu, mas devido à bebedeira ele bateu forte demais e gritou Mãe eu quero lhe falar é importante e voltou ao divã.

Sua mãe chegou a estranhar as batidas, e pensou, () será que seu filho bebeu, não, não isso seria impossível, ele não bebia, mas levantou-se para ver o que ele queria, mas a demora dela em se vestir o fez ele pegar no sono no divã onde aguardava.

Dona Rute desceu e constatou que de fato seu filho estava bêbedo, e nesse estado não tinha como falar com ele, então não acordou o, mas sim ajeitou-se ele no divã e jogou uma coberta em cima e voltou ao seu quarto, mas antes de dormir ela pensou ()

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 21/06/2017
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