O DELEGADO qUEVEDO CAPITULO xi

CAPITULO xi

Quevedo ficou preso no quartel, cadeia feita para policiais enquanto corria seu processo, seus amigos tentavam achar o cara da fotografia.

O tempo passou e o sócio do Quevedo não foi localizado o Juiz julgou o caso e o Dr. Quevedo pegou quinze anos de prisão, foi expulso do cargo de delegado e por isso teve de ir para prisão comum.

Que poderia sair com um terço mais um mês se tivesse um bom comportamento. Marcelo sabendo da condenação, e que seu plano tinha dado certo, entrou em contato com Alexandre e disse quando este o atendeu.

__Xande, hoje nós vamos procurar o Daniel e dar um sumiço nesse bandido.

__Não tem necessidade disso Marcelo, o Daniel é um pobre coitado e só se parece com o Quevedo se maquiado, não nós trás problemas.

Você que pensa, os homens da policia estão vasculhando tudo, se o pegarem o Daniel não vão precisar espreme-la muito para que ele de com as línguas nos dentes.

À noite os dois saíram no carro do Marcelo e em um boteco da periferia e viram o Daniel encostado num balcão, e Alexandre disse.

__Pare aqui que eu vou chama - ló. __Você esta louco, Xande, todo mundo o vê junto saindo de um bar, ai ele some, vão na hora em seu encalço, passe para o banco de traz com essa cordinha de náilon na mão ai eu vou dar uma carona e andar com o carro, quando eu falar que o Quevedo é um cachorro, você enrola a corda em seu pescoço e o enforca, combinado.

Horas mais tarde lá vinha o Daniel cambaleando e ao passar pêlo carro Marcelo o chamou.

O Dane quer uma carona. O bêbado parou endireitou o corpo cambaleou de um lado para outro conseguiu se firmar, passou a mão nos olhos firmou a vistas e disse.

__Carona eu não quero, mas estou precisando de dinheiro, vocês tem mais um serviço igual aquele para eu dar um sumiço (e apontando com o dedo em forma de revolver ele abriu fogo fazendo DUM. DUM. DUM, Marcelo olhou para seu amigo Alexandre (como para dizer viu o quanto o homem era perigoso na mão da policia) e disse não precisa nem apertar e ele vomita tudo o que sabe.

E para o bêbado ele disse. __Tenho sim, entre ai no carro, o bêbado entrou e Marcelo pôs o veiculo em movimento, e num lugar predeterminado próximo de um rio e Marcelo usou a senha combinada com Alexandre, que enrolou a cordinha em seu pescoço e o enforcou, como ele se debatia muito o próprio Marcelo subiu em seu colo e travou suas pernas para que evitar -se que ele se debatesse, assim que ele morreu os dois o tiraram do carro e amarraram uma pedra bem pesada em seu corpo e o jogaram no rio e naquela região era bem funda e com aquela pedra amarrada em seu corpo ele jamais iria boiar ante no máximo de uns dez anos.

Mas eles precisavam de um álibi e pôr isso eles passaram num grande bar e amanheceram tomando cerveja e muita gente os viu nesse bar.

Uma semana depois o Dr. Quevedo foi transferido para o presídio que seu amigo o tomava conta como diretor.

Quevedo chegou no presídio e foi tratado como todos os presos são.

Tirou as impressões digitais, depois foi ao barbeiro onde lhe cortaram seu cabelo raspado isso era feito para evitar parasitas depois passou ao almoxarifado para pegar suas roupas pessoais e de cama.

Alexandre que estava na janela e viu seu amigo entrar correu telefonar para seu amigo Marcelo e assim que o mesmo o atendeu rindo disse.

Você não adivinha quem chegou em meu hotel, e esta peregrinando sala pôr sala para alugar um quarto.

__Marcelo também rindo respondeu, claro que sei, é o nosso amigo, Quevedo, espero que você lhe arrume um bom quarto com belíssima companhia, assim quem sabe se até amanhã ele deixa, de nós trazer algum perigo.

__Isso eu já arrumei, ele vai adorar o companheiro de cela é um velho conhecido dele. Já bem de tardezinha o Alexandre atendia ao telefone e estava de costas para a porta quando o Quevedo entrou algemado e acompanhado pôr um guarda trazendo suas roupas de cama e pessoal nos braços e que foi colocado em uma cadeira em frente da mesa do Diretor para um reconhecimento, isso era praxe no presídio, essa cadeira era de ferro e parafusada no chão e dos lados existiam locais para apoiar os braços também de ferro onde se usavam para algemar os presos deixando o imobilizado.

O guarda soltou as algemas e o pós no braço da cadeira e já ia se retirando quando o diretor se virou e chamou o guarda mandando solta-lá das algemas. __Pôr favor Ademar tire lhe as algemas.

O policial reclamou! __Mas é contra o regulamento. __Eu sei Ademar, mas eu me responsabilizo pôr esta atitude. Dai o policial voltou e soltou os pulsos do preso.

Quevedo massageou os pulsos para fazer voltar a circulação ao normal e Alexandre esticou a mão para cumprimentar amigo de longas datas e foi dizendo. __Meu amigo Quevedo eu nunca imaginei velo o nessa cadeira.

Quevedo olhou para um lugar incerto e ameaçou um sorriso e respondeu.

__Eu também! Não estou acreditando meu amigo, mas me fizeram uma boa armação.

E Alexandre disse-lhe eu tambem vi a fotografia e tenho, a certeza que você não faria aquela coisa é claro que fizeram uma boa armação, mas que aquela foto é sua eu não tenho duvidas, quem armou é um verdadeiro artista, mas como não sou eu que decido as coisas eu só administro quem me é enviado aqui, vejamos o que eu faço com você.

Quevedo com bastante desenvoltura respondeu. __Faça o seu trabalho meu amigo, porque se fosse eu no seu lugar, assim o faria, cumpra seu dever, não devia nem ter tirado as algemas, aqui eu deixo de ser o delegado Quevedo e passo a ser só um preso como outro qualquer.

Que é isso Quevedo, não vamos esquecer que apesar de tudo, ainda somos amigos e isso não vamos esquecer, mas vamos ao trabalho, vagas aqui é coisa muito difícil, você tem curso universitário e pôr isso merece cela especial e as que eu tenho aqui foram construídas para duas pessoas, mas tem quinze em cada uma delas, nas celas comuns eu tenho uma que só tem um preso eu acho que pôr você, no meio de quinze é muito arriscado, ainda, mais que, mais da metade deles foi você que os colocou lá, já onde só tem um preso que também foi você que o prendeu, mas é um só, o que você prefere os quinze ou um só.

O Quevedo olhou para um lugar incerto e ameaçou um sorriso como era sua característica e disse. __Tudo bem Alexandre, aqui você

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 01/05/2017
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