Além da Nossa Compreensão

Olhando da janela estava ela, uma garota que se olhassem externamente diria que ela era só uma gélida garota, sem sentimentos, mas o que não sabiam era que dentro dela, bem no fundo morava uma garotinha bem sentimental e com um coração tão fraco quanto um cristal.

Lá estava ela, olhando friamente da janela a noite estava sombria, deserta e chuvosa. O clima estava muito pluvial, e ela encostava-se ao muro da janela de sua Casa, seus pensamentos muito longe, lembrava-se do seu passado monótono.

Entre seus pensamentos passavam-se perguntas que nenhum humano saberia responder, por mais que fossem sábios.

Para que propósitos nasceram? Porque existe a morte? E o que ela é? O que sentiremos quando morreremos?

Realmente não sabemos as respostas ,por mais que estudemos, procuremos ou sei lá!

Não vamos encontrá-la e nem compreendê-la.

Ela sabia, mas, mesmo assim procurava:

- quem sabe nas estrelas eu as encontre, quem sabe olhando esta chuva eu posso compreender de onde ela vem e quem sabe neste ar úmido eu consiga compreender de onde vem este oxigênio, por que respiramos? E por que precisamos dele?

Perdida em meio às perguntas se deu conta de que não vale a pena procurar o que sabe que não vai encontrar, e de entender o que nós seres humanos jamais compreenderemos pois isto vai além da nossa compreensão.

Blue Ivy

Tainá Souza Romão
Enviado por Tainá Souza Romão em 03/03/2017
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