Vamos! Vê se tira o cisco do olho!

Não vê menina! está difícil a ida com este desconforto! continuar com algo arranhando a visão é sofrer por demais. Você, “vê se pode”!Única que funde personagem e platéia. Aja! desmancha esta arapuca! faz da mágoa coisa vencida!

Não deu e pronto! Causou... até que o repaginamento foi definido por outrem, tirando-a da história. Lava este rosto! tira o argueiro que impede-a de usufruir do olhar translúcido; com ele terá conforto de ao menos permitir o trabalho interno da auto afirmação para vida, coisa que tinha quando era inimaginável viver a completude no amor. Não enxerga...é lógico! quando voltou a ser parte novamente as coisas retornaram ao seu “status quo” e convidou-a sair do conforto que a plenitude no amor leva, tem agora os devidos lugares de sempre, sem muletas.

Venhamos e vencamos, cá conosco! A vida é luta, não é? Coisa feia!!! Não é assim que quero vê-la terminar os dias! Eles! Mantém o prumo, a multidão está aí, cada um com suas subjetividades, na guerra para manterem-se na história em marcha.

Cá entre nós...mesmo não sabendo onde isso tudo vai dar, porque não pagar para ver? Quem sabe o fim, aquele que dizem ser o fechar dos olhos com a falência do corpo físico, poderá cumprir em si a natureza, depurar de tudo, e ainda, sobrar o néctar a ser saboreado num novo contexto. Pensa! Imaginou que poder ser possível? comparo a possibilidade como a semente vinda da rosa que um dia germinou, foi botão, desabrochou, embelezou, murchou, secou...hoje vejo as folhas secas da flor... e porque não a semente desabrochando numa nova rosa no amanhã.

Inconcebível vida de qualidade como esta que está inserida. Às vezes comer a abelha não o mel é necessário..depois tudo fica fácil. O jiló vira doce, caviar e ovo de galinha, indiferentes.

Velho Milton tinha razão, onde o sol nascer é pra lá que irei.

Vamos?

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 26/09/2016
Código do texto: T5773112
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