Uma Rosa para Berlim - No teatro de guerra.

Explosões e acordo. Está amanhecendo e soldados de infantaria passam cor

rendo para o leste. Metralhadoras anti-aérea abrem fogo e pegamos nossas ar

mas. Municio a minha e vejo Sigrun se aproximar gritando :

- Vamos nos posicionar com o serviço de apoio ! Venham !

Nos colocamos prontas e somos levadas para trás de uma coluna de infantaria.

Ficamos juntas perto do serviço médico e somos levadas à frente. O chão está

cheio de neve e escorrega muito. Alguns tanques estão parados e atolados. Pas

samos por eles e quase somos alvejadas por tiro de canhão. A infantaria avança

e o que vejo é o inferno de branco. Nossos compatriotas tombando para o que pa

rece uma coluna de tanques Russos T- 34. Estes são alvejados mas não são da

nificados. Morteiros são disparados em sequência e isso os fazem parar. Nossa

artilharia leve abre fogo ininterrupto contra eles e alguns ficam danificados. Seus

Tripulantes saem em meio ao fogo cruzado e tombam. Estão desesperados pois,

nossa tropa se aglomera e consegue cobrir o buraco feito pela artilharia Russa.

Eu disparo meu fuzil como todas as outras. Sigrun segue à frente e mostra como

se deve fazer. Vai se aproximando de um tanque e rende os Russos. Uma sequên

cia de tiros de canhões Russo quase acerta nosso pessoal. Sigrun deita no chão

e retorna com seu grupo. Damos cobertura e os T-34 manobram recuando. Avan

çamos rápido e nossos soldados conseguem recuperar uns 200 metros de terre

no. Encontramos uma fileira de T-34 que nos fecham com um ataque relâmpago

e mortal. Vários soldados morrem com isso e há vários feridos. Somos chama

das para resgatar os feridos . Corremos em meio ao fogo cruzado e começamos

a resgatar os corpos e os feridos. O tiroteio permanece por algum tempo e che

gam tanques Panzer para nos apoiar e tudo fica estacionado sem nenhum avan

ço .0Nós ficamos cuidando dos feridos em apoio ao serviço médico. Pouco mais

tarde o combate esfria um pouco e comemos uma ração como almôço.