Por traz do nome - Ailes Noires

Havia um garoto, que teve a infância que quase todo garoto queria ter. Ele era muito feliz, apegado a família "paterna" dele, que ensinaram tudo a ele.

Um dia seus "pais" resolveram se separar, e toda essa família "paterna" dele, inclusive seu padrasto, simplesmente derem as costas a ele e o abandonaram, como se tudo isso não passasse de lixo.

Devido a ser um tanto novo na época e não entender o porque fizeram isso, ele começou a criar hipóteses, se sentir péssimo, um lixo, acabou com depressão e muitos medos guardados em si.

Muitas vezes de tão triste, ele caia ao chão, fraco, sem força pra se mexer, isso ocorreu algumas vezes... Passando um tempo, ele começou a sentir ódio por ficar assim, e esse ódio dava a ele forças para se mexer, então ele o alimentou.

A guerra entre o ódio e a tristeza que sentia, causava muita dor a, e para que ninguém sentisse o que ele sentia ele jurou : "Protegerei o que é importante pra mim, essa é a minha bença, e a minha maldição".

A partir disso ele foi aprendendo a ver o mundo com outros olhos, ver o coração das pessoas, o quão puro o coração da pessoa era... Mas é claro, esses olhos lhe custavam muito caro e com o tempo ele ficaria "cego", enlouqueceria, pela guerra entre a tristeza e o ódio em seu interior. Por fim morreria.

Começou a estudar ocultismo para se controlar melhor, e tentar ganhar mais tempo em vida. Ele separou-se em duas partes: Aile e Noir. Aile, era o próprio garoto que ainda possuía um coração, enquanto Noir era a junção de ódio e todas as coisas ruins que ele negava em si e o conseguia absorver das pessoas que ele queria proteger.

Noir aos poucos foi matando Ailes, até que a única coisa que mantinha Ailes vivo, era a sua força de vontade, que aos poucos ia morrendo também...

Ailes Noires
Enviado por Ailes Noires em 02/02/2014
Reeditado em 03/01/2015
Código do texto: T4674631
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.