Fidelidade

A mãe não suportava o novo namorado da filha. Falando com ela ao telefone, colocou defeitos até não poder mais, chegando até a ofendê-lo seriamente. A filha, sem saber onde pisar, entristecida com a situação, só chorava, até que o namorado perguntou-lhe o motivo. Ela contou tudo.

Diante disso, um grande impasse se formou; ela se dividia, onde mãe estava namorado não podia estar e vice-versa. A situação ficou horrível e a relação entre os amantes azedou. A filha culpava a mãe, que se defendia cobrando fidelidade em relação às conversas de ambas, alegando que deveriam ser segredos familiares: “Você me traiu! Onde já se viu ter contado tudo a ele?”

Ah, se pudesse voltar no tempo...

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A mãe não suportava o novo namorado da filha. Falando com ela ao telefone, colocou defeitos até não poder mais, chegando até a ofendê-lo seriamente. A filha, sem saber onde pisar, entristecida com a situação, só chorava, até que o namorado perguntou-lhe o motivo. Ela inventou um problema no trabalho.

Depois de um tempo e de uma intervenção sem noção de algum fofoqueiro infiltrado, o rapaz soube de tudo e se sentiu ofendidíssimo. A situação ficou horrível e a relação entre os amantes azedou. A moça queria que ele minimizasse o ocorrido, mas ele cobrava dela fidelidade em relação à promessa de não terem segredos um ao outro: “Você me traiu! Onde já se viu não ter me contado nada?”

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Hoje ela sabe: fidelidade, só mesmo aos seus próprios princípios. Os outros que se enquadrem.

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Este texto faz parte do Exercício Criativo "Traição"

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