Finalmente Aconteceu!
Ele, italiano, chegou ao Brasil com dezesseis anos. Logo foi encaminhado para um banco no qual havia participação daquele país. Ele falava também francês. Assim que passou dos vinte e poucos anos, seus pais já o queriam casado. Foi quando conheceu a mulher desenhada em sua mente como sendo a especial. Ela era muito bela, gentil, toda meiguinha, mas muito exigente. Isto não atrapalhava em nada porque ele logo passou a amá-la muito, parece que ficou encantado! Durante o breve namoro, ela nunca permitiu que ele chegasse atrasado aos encontros. Já no noivado, exigiu que ele comprasse em ótimo apartamento, onde iriam morar, e já lhe disse que iria querer uma belíssima casa com piscina, num condomínio fechado, para fins de semana. - Ele atendia a todas as exigências que para ele eram aceitas como normais. Os pais dele e seus padrinhos estavam bem de vida -nunca tiveram filhos - o ajudavam em tudo.
Chegou o esperado dia, casaram-se! A esposa, de pronto escolheu a melhor empregada para cuidar do apartamento e, nos fins de semana, bem atendê-los da bela residência, além de uma faxineira que de quinze em quinze dias, fazia o serviço pesado. Quis também um carro com motorista à sua disposição. Ele fazia tudo para agradá-la cada vez mais. Estava tão envolvido com ela que não notava a pouca atenção ela lhe dava. Carinho e amor, ele também não recebia. - Sem contar que, na hora das intimidades, ele "quase" precisava mandar flores! Isso ela mesmo contava a várias pessoas, com ares de mulher superior, achando que o homem foi feito para agradá-la do jeito que ela quisesse ser e quando quisesse.
Alguns anos se passaram e chegou um dia em que ele começou a perceber que aquela mulher especial sempre estava à distância dele e de qualquer um afeto. Quanto a ter um filho, ela lhe dissera que não estava preparada para ser mãe. Custou para aceitar quando se viu grávida, e passou até a desgostar mais dele, depois disso. - Ele, há muito já se sentia só. Usava as horas para pensar sobre seu falido casamento. Precisava tomar séria atitude.
Decidiu organizar uma festa à beira da piscina. Parentes e amigos foram convidados para aquele escolhido domingo. Raios de sol não faltaram. Uma atendente extra foi contratada para aquele dia, porque calhou com o da folga da empregada oficial. - Todos se divertiam, bebiam e petiscavam. O marido estava à espera para dar o xeque-mate. O celular tocou, rapidamente o atendeu. Estava tudo certo! Ele pegou seu carro e saiu. Saiu e nunca mais voltou àquela casa. Até hoje, ele e a empregada da casa vivem juntos, bem longe dali.
Ele cumpre, até hoje, com as obrigações exageradas que ela exigiu para conceder e oficializar a separação do casal. Para completar, até há poucos anos, ela restou só, nunca encontrou um pretendente. Mesmo sua filha, criada exatamente igual a ela, parecia ser indiferente para com a mãe. - Quando ela faleceu, ele foi ao velório, não se mostrou triste, e até ajudou a carregar o caixão. Ele continua até hoje casado com a empregada que lhe deu um casal de filhos. Eles têm uma vida simples, moram num apartamento com dois quartos num conjunto residencial de bancários. Mas vivem muito felizes. - Há poucos anos ele se aposentou, mas dá aulas de francês e italiano, em duas escolas.
Ele, italiano, chegou ao Brasil com dezesseis anos. Logo foi encaminhado para um banco no qual havia participação daquele país. Ele falava também francês. Assim que passou dos vinte e poucos anos, seus pais já o queriam casado. Foi quando conheceu a mulher desenhada em sua mente como sendo a especial. Ela era muito bela, gentil, toda meiguinha, mas muito exigente. Isto não atrapalhava em nada porque ele logo passou a amá-la muito, parece que ficou encantado! Durante o breve namoro, ela nunca permitiu que ele chegasse atrasado aos encontros. Já no noivado, exigiu que ele comprasse em ótimo apartamento, onde iriam morar, e já lhe disse que iria querer uma belíssima casa com piscina, num condomínio fechado, para fins de semana. - Ele atendia a todas as exigências que para ele eram aceitas como normais. Os pais dele e seus padrinhos estavam bem de vida -nunca tiveram filhos - o ajudavam em tudo.
Chegou o esperado dia, casaram-se! A esposa, de pronto escolheu a melhor empregada para cuidar do apartamento e, nos fins de semana, bem atendê-los da bela residência, além de uma faxineira que de quinze em quinze dias, fazia o serviço pesado. Quis também um carro com motorista à sua disposição. Ele fazia tudo para agradá-la cada vez mais. Estava tão envolvido com ela que não notava a pouca atenção ela lhe dava. Carinho e amor, ele também não recebia. - Sem contar que, na hora das intimidades, ele "quase" precisava mandar flores! Isso ela mesmo contava a várias pessoas, com ares de mulher superior, achando que o homem foi feito para agradá-la do jeito que ela quisesse ser e quando quisesse.
Alguns anos se passaram e chegou um dia em que ele começou a perceber que aquela mulher especial sempre estava à distância dele e de qualquer um afeto. Quanto a ter um filho, ela lhe dissera que não estava preparada para ser mãe. Custou para aceitar quando se viu grávida, e passou até a desgostar mais dele, depois disso. - Ele, há muito já se sentia só. Usava as horas para pensar sobre seu falido casamento. Precisava tomar séria atitude.
Decidiu organizar uma festa à beira da piscina. Parentes e amigos foram convidados para aquele escolhido domingo. Raios de sol não faltaram. Uma atendente extra foi contratada para aquele dia, porque calhou com o da folga da empregada oficial. - Todos se divertiam, bebiam e petiscavam. O marido estava à espera para dar o xeque-mate. O celular tocou, rapidamente o atendeu. Estava tudo certo! Ele pegou seu carro e saiu. Saiu e nunca mais voltou àquela casa. Até hoje, ele e a empregada da casa vivem juntos, bem longe dali.
Ele cumpre, até hoje, com as obrigações exageradas que ela exigiu para conceder e oficializar a separação do casal. Para completar, até há poucos anos, ela restou só, nunca encontrou um pretendente. Mesmo sua filha, criada exatamente igual a ela, parecia ser indiferente para com a mãe. - Quando ela faleceu, ele foi ao velório, não se mostrou triste, e até ajudou a carregar o caixão. Ele continua até hoje casado com a empregada que lhe deu um casal de filhos. Eles têm uma vida simples, moram num apartamento com dois quartos num conjunto residencial de bancários. Mas vivem muito felizes. - Há poucos anos ele se aposentou, mas dá aulas de francês e italiano, em duas escolas.