A primeira vez a gente nunca esquece

A primeira vez a gente nunca esquece. Até hoje me lembro de todos os detalhes daquela noite mágica. Foi meu êxtase de prazer até então, e juro que mesmo estando muito nervoso mandei muito bem, pelo menos foi o que Eliane, minha namorada, me falou.
A minha primeira vez foi com Eliane. Ela era loira, olhos azuis, sorriso envolvente, estilo inteligente e muito simpática, não era somente linda, era também gente boa, compreensiva, o que me deu ainda mais confiança, pois na primeira fez o importante é ter confiança, uma dose de criatividade e uma pitada ainda maior de sangue frio.
As mulheres acham que a primeira vez de um homem é mais simples, que ele já nasce com isso por extinto, mas nós também temos nossos sentimentos reclusos na alma, e por incrível que pareça e por mais que não admitamos, a primeira vez é um tabu e uma dificuldade que também precisamos enfrentar, sem contar a pressão para que nada saia errado.
Aquela era uma noite mágica para mim, nós já tínhamos combinado tudo, eu e Eliane, ela por ser mais velha, já tinha experiência e certamente estava muito mais preparada, acho até que ela esperava que eu fosse em frente logo, e creio ainda que ela gostava mesmo de mim, pois mesmo ela já sendo experiente, esperou o meu momento, claro que depois que ela me ensinou como fazer eu fui pro mundo e ela nem sei para onde foi, mas essa era a regra, pois depois do homem aprender, e depois de ter passado com facilidade pela primeira vez, a busca por outras é sempre inevitável.
Eliane estava linda. Vestia apenas um leve vestido de malha, floral que deixava a mostra todas as curvas de seu corpo. Por algum motivo ela me passava confiança acima da média. Então senti que estava preparado, que tinha chegado a minha hora e que não faria feio. Claro já tinha visto muita gente fazendo, e também tinha visto alguns filmes daqueles especiais sobre o assunto e sabia mais ou menos o que fazer na prática, mas quando tudo começou, senti minhas mãos suar, ouvi a voz dela macia dizendo que eu estava fazendo tudo certo, que ela estava gostando do meu desempenho, mas por algum motivo eu sentia que estava cometendo algum erro, não sabia o que era, nervosismo talvez, o stress daquele momento ou simplesmente a minha falta de experiência, mas segui em frente e acho que a partir de então minha angustia foi ficando para trás, e consegui realizar o que por tanto tempo tinha esperada. Não foi muito longo, afinal era minha primeira vez, mas confesso que no final eu não agüentava mais de emoção e prazer.
A primeira vez que a gente dirige um carro, é mesmo algo que a gente jamais esquece.

Jonas Martins
Enviado por Jonas Martins em 27/10/2011
Reeditado em 05/12/2012
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