Mais um “Dia do Nada”.

Hoje resolvi alegrar o dia dos pedreiros que há uns dois meses trabalham bravamente na construção de uma casa vizinha. Elevei o som, “Velhas Virgens”.

Posso também estar extravasando algum sentimento abafado.

Mas na verdade mais “verdadeira”, o que mais quero mesmo é comemorar o dia do nada! Mais uma vez, vez que ano passado não o comemorei.

Não vou aqui me reter em pormenores, estou bêbado demais pra isso, vou direto aos fatos.

Era uma tarde de uma dia qualquer, mais especificamente hoje.

Acordei onze e vinte e dois, doido. A primeira coisa que pude pensar e agir, acender um cigarro. Não lembrava nem o mês em que me encontrava. Na minha frente uma mulher que aparentava não estar viva. Tiquei a ponta do cigarro no pulso e notei que vivia, e aquela mulher também.

Savok Onaitsirk, 13.09.11.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 13/09/2011
Código do texto: T3217666
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