Nossa! Que noite... (conto pequeno)

Na noite de sábado para domingo fiz algo extraordinário. E não foi sozinho. No começo eramos sete, depois cinco, quatro, até restar somente três. Mas, mesmo assim foi maravilhosa a noite. Nossa! E que noite. Começamos com as preliminares (sim, sem elas como iriamos fazer?) Explicamos como iria funcionar. A primeira regra era não dormir. Quem dormisse teria punição. Nossa! E que punição. Mas ela não se encaixava para todos, somente para quatro de nós. Depois aquele que aguentasse mais seria o melhor. Começamos meia-noite e só paramos às seis da manhã. Estávamos exaustos, mas felizes com a noite. Nossa! E que noite. E assim foi. Imagine sete pessoas, todas elas naquela brincadeira noturna. O cansaço chegou, mas não podíamos dormir. Tínhamos que ter muita força. Força, força, força. Alguns não conseguiam sentados, entção tentavam outras posições. De pé, deitado, correndo, pulando. Fazer isso dá muita fome. Uma boquinha básica, mas sem parar, tudo ao mesmo tempo. Logo, os fracos começaram a se revelar. Estava louco para punir alguém. Sorte dela que não era uma das quatro pessoas que pagariam a punição. Nossa! E que punição. Mais algumas horas e mais uma foi se deitar. Essa sim pagaria. Como pode aceitar uma noite dessas e ir dormir. "Na cama ninguém dorme, vá para o sofá!" Esperamos ela realmente pegar no sono para puni-la. Enquanto isso voltamos a nossa brincadeirinha. Nossa! E que brincadeirinha. Aproveitamos cada minuto, segundo e milésimo daquela noite. Gritos, euforia e muito cansaço. Chega uma hora que enjoa fazer a mesma coisa. Mas mesmo assim não podíamos dormir. Fechamos o tabuleiro do Banco Imobiliário e fomos passar pasta de dente na dorminhoca.

Eduardo Costta
Enviado por Eduardo Costta em 02/03/2009
Código do texto: T1465707
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