Janelas abertas

Caminhei pelo rio, sabendo de um abismo pela frente. Então logo saltei para o céu, procurando pelas nuvens negras, para escutar de perto o som dos trovões. Com minhas mãos em conchas, juntei todas as pedras de gelo que coubessem numa mala pequena. Fui embora quando acordei, pensando que ainda estava sonhando.