foto/ tela em  pastel seco/hn



 UM  SONO MAIS VERDE




O sítio parecia vazio demais e a água da chuva caía sobre a terra como um delicado gesto do orvalho. Agora, ela dormia um sono mais verde. O farfalhar das folhas ecoava em movimentos serenos e úmidos. Favorecia o mais puro silêncio que Carol já havia respirado. A consciência da dor, lentamente fazia com que deixasse de ‘ser’ para perceber a essência do ‘estar’. Estar de fato, no processo da vida. Sua avó havia acenado para a bondade e beleza do mundo que a cercava desde menina. A partir da dolente despedida estava incumbida da árdua tarefa de descobrir a verdade escondida em cada entrelinha das histórias que ela lhe contava...



heleida nobrega
Enviado por heleida nobrega em 30/05/2011
Reeditado em 30/05/2011
Código do texto: T3004202
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