LINHO. O cachorro amarelinho.

Chegou como um presente inesperado e duvidosso. Foi mais empurrado do que presente.

Como todo filhote era zoiudo, pidão e carente... de amor e amigos. Dormia do lado da cama de seu dono e geralmente acordava assustado com sonhos ou pesadelos, mas era só lhe fazer um carinhosinho na cabeça que voltava a dormir.

Logo conquistou seu espaço na família, conquistano a todos, onde o dono ia ele ia atráz, mostrando-se sempre amigo e fiel.

Linho cresceu... sempre ao lado do dono, mas agora com certas características de adolescente, queria certa liberdade de ir para rua virar as latas, correr atráz de carros, paquerar as cadelas e voltar quando quizesse, mas sempre voltava e montava guardava no portão. Nem sempre gostava da ração que o davam e reclamava com um bocejo ou um Humpf!.

Muito alegre e brincalhão não descuidava de nehum gato ou passarinho pondo-os pra correr, Estava sempre alerta como um verdadeiro cão de guarda.

Quando estava com o humor acima do normal de bem com a vida, recepcionava a todos com lindo sorrizo e corria pra cozinha pra ver se ganhava alguma coisa que não fosse ração. foi ficando mais velo e fujão, gostava de passear na rua, era só descuidar do portão e ele virava fugitivo depois voltava com a cara mais lambida de todas e ficava no portão pedindo pra entrar em casa de novo, não era baladeiro, dormia cedo e acordava cedo. era um vira latas limpinho.

Ele se tornara o dono da rua, dava alerta na rua quando via alguém desconhecido, fez muitos amigos inclusive com o açougueiro, ficou amissíssimo, encorpou, cresceu e ficou com pelos brancos no focinho.

Era um cachorro extraordinário!...

Pé de melância

Flor de abacate,

Cor de laranja

salada de tomate.

SLS. 29/12/2016.