...E O LOBO MUDOU !!!

CHAPEUZITO: - Por que esses olhos tão GRANDES Sr. Lobo ?

LOBO: - Porque eu queria comer tuuudo, e deixava os outros com fome; tinha mais olho do que barriga. Coisa muito feia àquilo que eu fazia.

CHAPEUZITO: E esse nariz GIGANTE?

LOBO : -Veja só, além de mentir como o Pinóquio, eu sempre metia o nariz aonde não era chamado. Que Mico!

CHAPEUZITO: E as orelhas AVANTAJADAS?

LOBO : Porque eu gostava de ouvir “atrás das portas”, queria saber até o segredo dos outros. - Ô lasqueira!

CHAPEUZITO: E até suas mãos cresceram demais...

LOBO : Porque eu costumava pegar os objetos dos vizinhos, escondia para ficar pra mim. Eu não tinha dinheiro e achava que se roubasse seria vantajoso.

CHAPEUZITO : E seus pés, por que ficaram tão compridos?

LOBO: Porque eu desobedecia aos meus pais e andava pelos caminhos errados desta vida.

CHAPEUZITO: Sr. Lobo, acho que pode ter mudado mesmo, mas a explicação pra essa boca tão grande?

LOBO : Eu costumava responder aos mais velhos, xingava meus amigos, dizia muitas palavras que só amaldiçoavam a vida.

Sabe Chapeuzito, agora eu uso todas essas coisas para o bem!

CHAPEIZITO : Mas como assim? Explique-se!

LOBO :

Com os olhos grandes, eu consigo enxergar TODAS as pessoas bem melhor, e saber quem está triste, doente, carente, precisando de mim.

O nariz gigante me faz sentir o maravilhoso aroma das flores e frutas que alegram o meu caminho.

As orelhas avantajadas me permitem ouvir de longe um pedido de socorro, e também me fez perceber o quanto tenho capacidade para escutar quem precisa falar.

As mãos enormes, servem muito na hora de ajudar a carregar coisas, E os pés, me levam rápido para os afazeres diários.

CHAPEUZITO : Você falou de tudo, mas esqueceu da boca...

LOBO: Ahhh...

Essa me serve para falar como me chamo...

Para cantar, comer...

Para dizer; Como Te Amo!

CHAPEUZITO: Hmmm, Agora pra você eu tiro o meu chapéu!

*NINGUÉM TEM MEDO DO LOBO MAIS

ELE É DEMAIS...ELE É DEMAIS!

NINHUÉM TEM MEDO DO LOBO MAIS

ELE VIROU RAPAZ!

Ana Cristina Barreira

Ana Barreira
Enviado por Ana Barreira em 29/07/2015
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