PRAÇA DO HORROR

Era uma vez um casal de criança muito obediente aos pais, às coisas naquela família estavam tudo em ordem até que um dia as duas crianças resolveram brincar na rua sem o consentimento dos pais.

Chegaram até à praça principal da cidade, brincaram tanto que nem perceberam a noite chegar, junto a noite veio também uma ventania acompanhada de trovões e uma chuva forte.

Os pais das crianças as procuravam desesperados, na praça onde as crianças brincavam, rapidamente foi ficando vazia e escura, as crianças confusas por não saberem voltar para casa, começaram a chorar, pois lembravam uma a outra o que os pais sempre diziam que criança não pode sair de casa sem a companhia de adultos.

Era comum na cidade, relatos de que homens maus atacavam crianças indefesas. Com medo, molhadas e com frio, só restaram-nas chorar e chorar.

As lágrimas daquelas crianças se juntaram as águas da chuva, formando uma imensa enxurrada até a casa dos pais, quando a mãe das crianças já desolada, viu desviar daquela enxurrada que passava em frente a sua casa, uma água cristalina refletindo a imagem das crianças, foi então que a mãe percebeu que não se tratava de água da chuva, mas sim das lágrimas dos filhos.

A mãe imediatamente fez o percurso inverso do córrego, e encontrou as crianças na praça, e as levou em segurança para casa.

Depois do susto as crianças prometeram aos pais que nem mesmo acompanhadas de um adulto voltariam a brincar na praça do horror.