A noite dos monstros

Era inverno...

e, juntos au redor da lareira estávamos

nessa grande sala reunidos

animados conversando

enquanto ao lado da poltrona

e, naturalmente no chão

descontraidamente descansavam

tanto o cachorro como o gato

aumentando essa união.

Quando repentinamente

e sem nenhuma razão,

porque apesar de ser inverno

realmente lá fora

tudo se encontrava calmo,

mas mesmo assim sofremos um apagão,

deixando-nos portanto na penumbra, de fato,

pois a única luminosidade vinha

do fogo da madeira que queimava

e, contanto imitia as suas labaredas

enquanto a lenha queimava

e ao mesmo tempo nos esquentava.

Mas nem isso também durou

pois, um frio repentino inundou

literalmente toda a sala em que estávamos,

como se estivessem lá fora, de fato,

e foi exatamente aí

quando o terror começou,

porque de repente passamos

a ouvir terríveis gritos

como se muitas pessoas ao mesmo tempo

estivessem sendo torturadas

e, como se isso não bastasse,

descobrimos naquele exato momento

que até mesmo os telefones

tanto fixo como também os celulares

pararam de funcionar

e, foi nesse exato instante

que vários monstros nos apareceram

e, em vez dos risos outrora dados

passamos coletivamente a gritar,

mas o mais impressionante

foi que ninguém nos escutou

e, quando na manhã do novo dia

naturalmente com o sol despertamos,

todos estavam nos seus devidos quartos

e, quando juntos o café matinal tomávamos,

todos se recordavam de terem visto esses monstros

mas ninguém pode verdadeiramente contar

como até as suas camas chegaram

e, portanto passamos a crer

que fomos por eles transportados

e, contanto abduzidos sem esperarmos, de fato.

Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 18/09/2023
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