'PARALISIA DO SONO'

A paralisia do sono é um fenômeno ou 'mal' que afeta milhares de pessoas pelo mundo afora. Hélio era uma dessas pessoas ou pelo menos era o que se julgava ser o que ele sofria naquelas noites tão pavorosas. Todo o tipo de sintoma que indicasse uma paralisia do sono comum, ele possuía. Mal-estares, princípios de falta de ar, a própria paralisia, angústia e medo. Mas...seu caso tinha algumas particularidades. Hélio amanhecia com marcas e vermelhidões que mais pareciam queimaduras, e em todos os momentos em que sofria as tais 'paralisias', ele sempre tinha a impressão de que aquilo era de alguma forma acompanhado por 'mais pessoas'. Ele sentia alguns vultos, ouvia barulhos que não sabia identificar, além de uma estranhíssima sensação de 'flutuar' ou de estar num outro local. O jovem contava para a sua mãe e amigos que sem pensar muito, logo lhe diziam que tudo não passava de um 'pesadelo' e que não era nada além disso. Mas o problema era que o tal pesadelo de Hélio era frequente e sempre o mesmo. Numa outra noite, o mesmo sentira que algo parecido com uma 'seringa', o espetara. E pela manhã, lá estava mais aquela marca inexplicável. E aquelas vozes 'metálicas' e incompreensíveis, aqueles 'toques frios' e vultos iluminados, disformes, tão estranhos e assustadores em volta de seu corpo letárgico...? Aquilo não era normal...e muito mais do que isso, já era 'além da imaginação'! Seu corpo também não parecia o mesmo. Sua sensação era similar a de quem havia sofrido algum tipo de 'intervenção cirúrgica' ou de quem estava sob efeito de medicamentos dos mais pesados. Sua mãe que a princípio também julgava que aquilo tudo não passava de um pesadelo, já começava a se preocupar com as marcas cada vez mais visíveis de seu filho que nunca havia apresentado qualquer quadro de alergia antes. Ao procurar um dermatologista, o mesmo lhe diz que aquelas manchas eram queimaduras possivelmente feitas a 'laser' ou algum tipo de 'raio'...mas como assim?! O tal médico perguntou se Hélio 'já havia sofrido algum tipo de cirurgia que utilizasse tal recurso e também se o mesmo trabalhava ou já trabalhou com radiologia'. Tanto Hélio quanto a mãe responderam negativamente, e o doutor achou muito estranho quando eles lhe disseram que aquelas manchas e marcas simplesmente surgiram após uma série de pesadelos que o jovem tinha. O médico receitou alguns remédios e ainda intrigado com aquelas chapas nas mãos mandou os dois retornar se os sintomas persistissem ou piorassem. E ao voltar para casa, nos dias que seguiram, Hélio sofre com mais ataques daquela 'paralisia do sono'. E dois deles são ainda mais bizarros. No primeiro, pela manhã, sua mãe o pergunta 'se ele havia dormido com a luz acesa ou a TV ligada' devido ao estranho barulho e 'vozerio' que vinham de seu quarto, mas o mesmo afirma que não. E no outro dia, ela também pergunta se Hélio havia 'dormido fora', e se dormira, por onde ele havia entrado ao retornar? Mas ele também responde que 'não'. E na manhã seguinte após mais um desses suplícios, Hélio amanhece estranhamente gripado devido a um 'choque térmico' que sofrera durante àquelas também estranhas mudanças de temperatura que mais pareciam 'mudanças de ambiente' a qual seu corpo era levado durante a paralisia. E nisso numa crise de espirros, o mesmo expele um pequeno objeto que se parecia com um tipo de 'chip'. E ele após limpar tal objeto, resolve levá-lo para um primo que estudava eletrônica numa academia militar, e logo, entendia de tais 'parafernalhas'. Esse primo comparou o objeto com um chip, mas em seus conhecimentos ele nunca havia visto um mecanismo igual aquele, que parecia ser de uma tecnologia de ponta e que nenhum de seus colegas também sabiam identificar. O tal 'chip' chega ao conhecimento dos oficiais daquela academia, que o apreendem, e em seguida visitam Hélio com técnicos munidos de vários equipamentos bem estranhos para aquela família, mas sem dar muitas explicações, apenas ficaram curiosos quanto aquele chip. Aquilo intrigou Hélio que viu sua rotina e a de sua cidadezinha mudar bastante. Jipes do exército, soldados com mais 'equipamentos estranhos' e até caças nunca antes vistos sobrevoar aqueles céus, também 'pairaram' por lá. Intrigado, Hélio começa a imaginar que havia algo de insólito naquilo tudo. Sua 'paralisia do sono' era muito além do que um simples mal estar noturno. Ele via filmes, reportagens, já ouviu relatos...estaria ele sendo 'abduzido durante a noite?! Ao conversar com seus também assustados pais fica resolvido que suas janelas passariam a ter grades a partir dali. Aquele tal chip nunca mais lhe foi entregue, mas também, Hélio não quis mais saber de tal objeto já que misteriosa e coincidentemente sua 'paralisia do sono' também não voltou mais depois de toda aquela atenção que seu caso ganhou.

*MAIS MISTÉRIOS EM:

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